Nem Macron, nem Schulz, nem Trusk são cromos repetidos. Nem querem atacar a Rússia. A Rússia e o apoio à Ucrânia para a guerra de desgaste da Rússia são apenas pretextos para cada um dos membros do trio jogar os seus interesses. A França quer disputar com a Alemanha o papel de potência líder na Europa, um papel que os Estados Unidos, o mestre do jogo, atribuiu à Alemanha e que esta, queira ou não, tem de representar. A Polónia conhece a fraqueza da França – sempre magnificamente derrotada -, que na Segunda Guerra foi incapaz de cumprir o compromisso de defender a Polónia em caso de ataque alemão. A Polónia conhece o interesse da Alemanha pelo domínio do seu território e da sua economia, e tenta compensar o apetite alemão com a França e, fundamentalmente, com o apoio dos EUA.
Os milhões de euros e os milhões de munições para a Ucrânia são fichas lançadas para a roleta em que a França e a Alemanha estão a jogar. Sendo certo que o dono do casino são os EUA.
O palavreado agressivo contra Putin e as eleições que os órgãos de propaganda utilizam são reveladores da fraqueza dos jogadores. A Europa está a dar muito mais importância à Rússia do que esta dá à Europa, que para a Rússia deixou de contar.
Em resumo, a Europa está reduzida ao papel dos cães que ladram muito à porta de casa e fogem mal são ameaçados.
Quanto aos cidadãos europeus, vão pagar munições que um dia lhes podem cair sobre a cabeça. Para já, têm conseguido enviar as suas máquinas de guerra para serem transformadas em sucata na Ucrânia… O trio dos ponta de lança da Europa quer passar a uma fase seguinte, lutando entre si, fingindo que estão a lutar contra a Rússia…
É um número arriscado para os cidadãos europeus. Os três dirigentes europeus são representantes de três grandes derrotados… Estão como a cavalaria polaca a atacar blindados com uma carga a cavalo de sabre desembainhado…"
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