Era, na altura, a segunda do País e a quarta da Península...
Em 12 de março de 1982 foi inaugurada a ponte da Figueira da Foz. O evento teve lugar pelas 16 horas e foi presidido pelo Presidente da República General Ramalho Eanes. O primeiro-ministro Pinto Balsemão também esteve presente. Veio acompanhado pelos ministros Lucas Pires, Viana Baptista e Ângelo Correia, além de vários secretários de Estado e outros membros do Governo. Era presidente da Câmara da Figueira da Foz o dr. Joaquim de Sousa.
A obra tinha-se iniciado em 5 de outubro de 1977 e orçou em milhão e meio de contos. Trabalharam na obra, no decorrer dos quatro anos que demoraram os trabalhos, cerca de 2 000 operários (2 dos quais, lamentavelmente, aqui encontraram a morte). Todavia, de acordo com o se passou na sessão solene de inauguração, nenhum foi condecorado...
Como escrevi na altura no jornal Barca Nova, “foi-o o projectista, prof Edgar Cardoso (muito bem), o engenheiro Carvalho dos Santos (muito bem), mais engenheiros e encarregados (tudo muito bem), mas os que por exemplo andaram a 90 metros de altura a arriscar quotidianamente o que têm de mais precioso – a própria vida – não mereceram qualquer medalha (muito mal). Palavras, tiveram algumas”...
Toda a gente a continua a conhecer por “Ponte da Figueira”.
Todavia, desde 28 de Julho de 2005, que oficialmente se chama “Ponte Edgar Cardoso”, que é o nome do engenheiro que a projectou.
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