«“Aquilo que é mais
satisfatório para nós
desta reunião é que a
empresa [disse] que
não está nada em risco relativamente à
concessão do casino”, afirmou António Baião, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Restauração, Turismo e Similares do Centro, no final de uma reunião com o conselho de administração da concessionária, cujas salas de jogo e máquinas empregam cerca de 80 pessoas.
Os trabalhadores, segundo o líder, “estavam preocupados” com uma eventual suspensão da actividade até à nova concessão, que continua nas mãos da SFP, entrar em vigor, a 01 de janeiro de 2025.
Por outro lado, também as obras previstas para o complexo, no centro da Figueira da Foz, “não deverão afectar o seu funcionamento”, deixando de estarem em causa – acredita António Baião – os salários dos trabalhadores, “que já foram muito prejudicados durante a pandemia” da covid-19.
“A Sociedade Figueira Praia avançou com uma providência cautelar em tribunal, porque não quer pagar os valores [cerca de sete milhões de euros] que o Governo exige” pela concessão, referiu o coordenador do sindicato.
Na sua antevisão, “vai de certeza chegar-se a um acordo”, pois às partes “não interessa que o casino feche”, deixando os 80 trabalhadores sem rendimentos.»
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