quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Gliding Barnacles, edição 2022, arrancou ontem

Este ano, a primeira onda do festival Gliding Barnacles, foi "surfada" numa mesa redonda com o Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, o presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, e o surfista e fundador do GB, Eurico Gonçalves, para discutir a importância dos eventos culturais na promoção do turismo. 

Foto Jot´Alves/Diário as Beiras

O festival, cuja edição de 2022 começou ontem no Cabedelo, Figueira da Foz, "foi considerado um exemplo de evento diferenciador com capacidade de atrair visitantes internacionais e de promover a região e o país."

Na mesa-redonda, "houve unanimidade em considerar que a singularidade e diferenciação são factores apelativos na promoção turística."

Em contacto com o território e as pessoas “o Gliding Barnacles interpreta os requisitos de evento que, para nós, pode potenciar a Figueira da Foz, a região e o país”, disse o presidente do TCP, Pedro Machado, salientando que qualquer turista pretende ter uma experiência cultural que tenha contacto com a gastronomia, território, património e pessoas.

Segundo o dirigente, o festival promovido pela Associação +Surf, que decorre de ontem a domingo, com mais de 250 participantes de 30 nacionalidades, “soube colocar camadas: da identidade, da estética, da música, que o diferenciam e singularizam, apesar de estar ancorado no surf”.

“Acreditamos que este evento, nesta prova de mais de 200 quilómetros que temos de costa a região Centro, é absolutamente singular, comparativamente com outros”, sublinhou Pedro Machado.

Para o ministro da Cultura, Adão e Silva, o surf não é apenas um desporto, “mas também uma experiência cultural”.

“Existem territórios totalmente alavancados que tinham uma boa onda e isso demorou a acontecer em Portugal, mas está agora a acontecer não só como factor de atração turística, mas também como valorização e transformação da identidade territorial”, referiu.

“A diferenciação não é apenas económica e social, é uma diferenciação cultural de valorização dos territórios”, sublinhou.

Também o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, destacou a importância do Gliding Barnacles na promoção da cidade, salientando que o festival junta “vários ingredientes, numa mistura perfeita”.

O autarca frisou que se trata de um evento muito importante, “até porque está do lado da margem sul, numa área do concelho que tem um enorme potencial de valorização”.

Eurico Gonçalves, presidente da Associação +Surf, prometeu para o ano uma reflexão na 10.ª edição, para manter o festival “genuíno e no caminho da sustentabilidade e criatividade”.

Com Diário as Beiras

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