quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Figueira da Foz: 140 anos de uma cidade com futuro

Passaram ontem 140 sobre a elevação da vila da Figueira da Foz a cidade. 
A efeméride foi assinalada com diversas cerimónias.
Foto via Município da Figueira da Foz
Pelas  9 horas e 30 minutos, com a presença de várias entidades civis, paramilitares e convidados, houve o hastear da bandeira nos Paços do Concelho pelo Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes,  a que se seguiu a deposição de uma coroa de flores na Estátua do Centenário, no Parque das Abadias.
Foram dois momentos de elevado simbolismo, no âmbito do programa comemorativo do 140º aniversário da Elevação da Figueira da Foz a Cidade.
Na oportunidade, em declarações aos jornalistas, Santana Lopes falou sobre a cidade que encontrou e aquela que espera deixar aos figueirenses. 
Citando o Diário as Beiras“Encontrei a Figueira de sempre”“Agora, temos de fazer aqui uma ligeira mudança. Estamos a tentar que a Figueira seja marcada pela instalação de um campus universitário [da Universidade de Coimbra] que permita pôr a Figueira no grupo das cidades com instituições científicas de relevo”.
Para Santana Lopes, depois de praticamente ter cumprido o primeiro ano do mandato, a instalação do campus universitário é de “uma importância extrema para o concelho”
“Quando sair, um dia, [quero] que a Figueira esteja num ranking mais alto, em matéria de investigação e de inovação, para quem queira investigar, não só nos domínios ligados ao mar, mas também à floresta e outros”.
Resumindo, Santana Lopes pretende “que a Figueira seja uma cidade de conhecimento e que receba o ano todo pessoas que a procuram por isso mesmo”. Contudo, deixou um alerta: “É um trabalho persistente, não é um trabalho de efeitos fáceis ou curtos, é um trabalho mais de fundo. Mas é neste trabalho em que estamos empenhados”.
A terminar as declarações que temos estado a citar via Diário as Beiras, Santana Lopes sublinhou que as próximas semanas serão de “decisões importantes” ligadas ao “relacionamento com o Governo e com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra.
Pelas 10h30, teve lugar a inauguração das obras de Requalificação da Escola Básica das Abadias, assinalada por três momentos: Descerramento da Placa de Inauguração e Placa de Financiamento; Intervenções da Directora do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana, Prof. Bela Matos; da Delegada Regional de Educação do Centro, Cristina Oliveira; da Presidente de Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, Rosa Batista; da Presidente da CCDRC, Isabel Damasceno e do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes.
A terminar esta cerimónia teve lugar uma visita à Escola.
Imagem via Diário as Beiras

Foto: António Agostinho
Às 18h00, na Biblioteca Municipal Santos Rocha, foi inaugurada a Exposição Figueira Cidade 140 anos seguida de um recital com a cravista Joana Bagulho.
Miguel de Carvalho, Coordenador da Comissão de Cultura, responsável pelas Comemorações da Elevação da Figueira da Foz a Vila e a Cidade, na sua intervenção aludiu às características adjacentes a esta exposição enquanto sinónima da indispensável "preservação do património histórico-cultural", numa evocação de tempos idos, de paisagens, de ruas, de gentes, de vivências e de cultura.
A terminar o Dia do Município da Figueira da Foz, integrado no programa dos 140 Anos de Elevação da Figueira da Foz a Cidade, realizou-se no Grande Auditório do CAE, pelas 21h30, o espectáculo “Orquestra Filarmonia das Beiras" com a presença de Carlos Guilherme e Isabel Alcobia, e com a participação especial de Luís Pinto.
Com o CAE perto da lotação esgotada, a "Orquestra Filarmonia das Beiras" apresentou uma Gala Lírica com um programa com música de raiz espanhola e da tradição italiana. 
Dirigidos pelo Maestro António Vassalo Lourenço, o tenor Carlos Guilherme e a soprano Isabel Alcobia, mostraram o encanto das canções napolitanas e da tradicional Zarzuela.
Menção para a participação especial e sentida do tenor Luís Pinto, que interpretou "Para ti Figueira, com amor", melhor do que nunca.
Do programa fizeram parte obras de George Bizet, Ernesto de Curtis, G. Verdi, Francisco A. Barbieri, Agustin Lara, entre outros. 

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