quarta-feira, 28 de setembro de 2022

"...a suspensão dos mandatos pelos quatro vereadores eleitos do PS prejudica a ação autárquica do partido na câmara"?

Via Diário as Beiras:
João Portugal
(líder da bancada socialista na AM): “Temos de aceitar e respeitar que as pessoas que tiveram mudanças nas suas vidas profissionais e, tendo chegado à conclusão que não conseguiam conciliar a profissão com o exercício autárquico, mais valia suspenderem o mandato do que estarem sempre a ser substituídos nas reuniões de câmara”
Fernando Cardoso (um histórico do PS da Figueira da Foz):  “Naturalmente, como é óbvio [afeta o desempenho da vereação socialista]”
António Alves (ex-presidente da Concelhia): “os vereadores, tendo sido eleitos, deviam manter-se todos na câmara municipal”
Carlos Beja, (o socialista que concorreu à Câmara da Figueira da Foz em 1997, contenda autárquica que teve Santana Lopes como vencedor):  «definiu a situação na vereação do PS como “um pouco bizarra”. E ressalvou que os órgãos do partido, quando elaboraram as listas autárquicas tiveram em conta que, os restantes candidatos estariam à altura das circunstâncias”»
Nuno Marques  (líder – e recandidato ao cargo – da secção de Buarcos do PS): “Prejudica, porque foram as pessoas eleitas para representarem os figueirenses e, pura e simplesmente, abandonaram o cargo, sem que haja incompatibilidade [entre a profissão e a vereação]”.
Maria José Moura (também se candidata à liderança da secção de Buarcos): “Quatro suspensões, é claro que coloca o partido numa posição difícil, [mas] a suspensão é um direito”, argumentou, ressalvando que desconhecia os motivos que levaram à suspensão dos mandatos. 
José Esteves (ex-presidente da Junta de Buarcos e São Julião):  “esta situação surpreendeu tudo e todos”. “Creio que houve alguma falta de tato político para se lidar com esta situação”

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