O Centro Escolar do Bom Sucesso foi inaugurado ontem.
Porém, o processo iniciou-se no mandato autárquico de 2009/2013, quando o presidente da junta à época, Dário Acúrcio, lançou o repto ao presidente da Câmara da Figueira da Foz, na altura, João Ataíde. Contudo, a situação financeira da autarquia remeteu a obra para o mandato de 2017/2021.
No entanto, em Janeiro de 2019, o processo politicamente não foi pacifico.
A "medida 55 do programa eleitoral do PS, foi aprovada em reunião de câmara com os votos da maioria socialista e dos vereadores independentes Tenreiro e Babo."
O Centro Escolar do Bom Sucesso, no lançamento do concurso público aprovado na reunião de câmara, tinha um orçamento de um milhão de euros.
Na sessão camarária, o único vereador social-democrata, Ricardo Silva, pediu a retirada daquele ponto da agenda de trabalhos, alegando falta de dados sobre o investimento, mas a maioria socialista rejeitou a proposta. Acabou por ser o único a votar contra.
Na altura, a Câmara da Figueira da Foz, dona da obra, garantiu que o Centro Escolar do Bom Sucesso não seria construído com o intuito de encerrar escolas nas freguesias vizinhas. No entanto, Célia Oliveira, presidente da única junta do PSD no concelho, Moinhos da Gândara, não comungava da mesma opinião: “Faz-se o investimento e se calhar não se fez um estudo sobre o número de crianças. Há escolas na zona gandaresa com muito boas infraestruturas e com poucas crianças que podiam ser aproveitadas”. O seu receio era que se essas escolas não forem valorizadas, “mais tarde ou mais cedo irão encerrar”.
Os então vereadores independentes Carlos Tenreiro e Miguel Babo, não partilharam a posição do vereador PSD e da única presidente de junta do mesmo partido, ao reclamarem um estudo sobre o problema.
“Não somos contra que se melhorem as condições no Bom Sucesso. Mas gostávamos que nos apresentassem dados, um estudo que sustente o investimento no centro escolar”, ressalvou Célia Oliveira.
Por sua vez Carlos Batata, na altura presidente da Junta do Bom Sucesso, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS que estava “ansioso” pelo início das obras do centro escolar, já reclamado pelos seus antecessores.
Entretanto, a obra está concretizada e foi inaugurada ontem. Foram investidos cerca de 1,2 milhões de euros, 85 por cento assegurados por fundos europeus, cabendo à autarquia figueirense suportar a restante verba.Imagem via Diário as Beiras
Porém, o processo iniciou-se no mandato autárquico de 2009/2013, quando o presidente da junta à época, Dário Acúrcio, lançou o repto ao presidente da Câmara da Figueira da Foz, na altura, João Ataíde. Contudo, a situação financeira da autarquia remeteu a obra para o mandato de 2017/2021.
No entanto, em Janeiro de 2019, o processo politicamente não foi pacifico.
A "medida 55 do programa eleitoral do PS, foi aprovada em reunião de câmara com os votos da maioria socialista e dos vereadores independentes Tenreiro e Babo."
O Centro Escolar do Bom Sucesso, no lançamento do concurso público aprovado na reunião de câmara, tinha um orçamento de um milhão de euros.
Na sessão camarária, o único vereador social-democrata, Ricardo Silva, pediu a retirada daquele ponto da agenda de trabalhos, alegando falta de dados sobre o investimento, mas a maioria socialista rejeitou a proposta. Acabou por ser o único a votar contra.
Na altura, a Câmara da Figueira da Foz, dona da obra, garantiu que o Centro Escolar do Bom Sucesso não seria construído com o intuito de encerrar escolas nas freguesias vizinhas. No entanto, Célia Oliveira, presidente da única junta do PSD no concelho, Moinhos da Gândara, não comungava da mesma opinião: “Faz-se o investimento e se calhar não se fez um estudo sobre o número de crianças. Há escolas na zona gandaresa com muito boas infraestruturas e com poucas crianças que podiam ser aproveitadas”. O seu receio era que se essas escolas não forem valorizadas, “mais tarde ou mais cedo irão encerrar”.
Os então vereadores independentes Carlos Tenreiro e Miguel Babo, não partilharam a posição do vereador PSD e da única presidente de junta do mesmo partido, ao reclamarem um estudo sobre o problema.
“Não somos contra que se melhorem as condições no Bom Sucesso. Mas gostávamos que nos apresentassem dados, um estudo que sustente o investimento no centro escolar”, ressalvou Célia Oliveira.
Por sua vez Carlos Batata, na altura presidente da Junta do Bom Sucesso, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS que estava “ansioso” pelo início das obras do centro escolar, já reclamado pelos seus antecessores.
Entretanto, a obra está concretizada e foi inaugurada ontem. Foram investidos cerca de 1,2 milhões de euros, 85 por cento assegurados por fundos europeus, cabendo à autarquia figueirense suportar a restante verba.Imagem via Diário as Beiras
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