António Araújo |
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António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
António Araújo |
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2 comentários:
Condeno sem reservas o tratamento dado a imigrantes ( e as mulheres?) nos países do Médio Oriente.
Mas temos de ser rigorosos ( o autor do artigo e quem partilha) na exposição dos factos conhecidos.
Morreram 6.750 trabalhadores desde 2010,no Qatar, em TODAS as actividades e não apenas naquelas relacionadas com o Mundial de futebol. Verdade que foi em 2010 que foi atribuída a realização do Mundial, mas não é verdade que tenham perecido quase 7.000 pessoas na construção dos estádios como se quer fazer parecer. Os tempos são estes, mas custa-me comer palha sem saber de onde vem. Abraço
E para referência e comparação, nos EU da América, em 2019 faleceram 5.333 pessoas em acidentes de trabalho. Fonte? Department of Labour, equivalente ao ministério do trabalho. Desde 2010, extrapolando, morreram acima de 50.000 pessoas em acidentes de trabalho no EU da América.
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