quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Revista ÓBVIA: crónica mês de Julho

ÓBVIA, UMA PUBLICAÇÃO COM (ALGUM) PASSADO, PRESENTE E FUTURO


Parabéns a todos nós, que contribuímos para os 12 meses de vida desta nossa/vossa Revista ÓBVIA. Um ano passou-se num instante.
Para mim, comemorar um aniversário é, sobretudo, poder exprimir a felicidade de estar vivo.
Há um ano, fui convidado para colaborar. Aceitei. 
Uma das razões, agora me confesso, foi porque, optimista como sou, pensei que isto não durasse muitos meses. 
Felizmente, tinha - e tenho - mais que fazer. Como vêm, enganei-me redondamente. Um ano depois, continuo com mais que fazer, mas graças ao esforço de uma dedicada tripulação comandada pelo Fernando e pela Andreia, chegámos a este momento sem sobressaltos de maior.
Aconteceram algumas mudanças. A tripulação foi reforçada. Deu para ver que o comando comanda.
Continuamos a navegar num oceano complicado, porém, sempre em direcção à Liberdade. 
Esperamos todos conseguir manter esta nau à tona, pelo menos, por mais um ano. Para gáudio e contentamento dos amigos e despeito e irritação dos que não gostam. Para quem não gosta, há muito. 
Para todos os que têm lido, evocado, elogiado e menosprezado, fica o meu efusivo abraço comemorativo.

A Figueira continua na mesma. 
Para passar tempo, para além dos inúmeros eventos promovidos pela câmara para atrair pessoas à Figueira - o que tem acontecido, com maior intensidade desde o passado mês de Junho -, o pessoal da política ligado à oposição ao actual executivo, incapaz de sustentar uma crítica objectiva e concreta à gestão de Santana Lopes, virou as baterias para os órgãos de comunicação social e outras personagens menores, que abordam nas suas páginas na internet a realidade figueirense, por não terem capacidade e competência para fazerem aquilo que a oposição deveria fazer por dever e obrigação, pois foram mandatados pelo eleitorado para isso: fazer oposição.
Estes insultos, estratégicos e organizados, para além de boçais, não traduzem o descontentamento real. Pior: escondem incapacidades preocupantes para o futuro da Figueira, um ressabiamento pouco saudável e um ressentimento verdadeiro. 
Porquê? Porque estes insultos são a versão histérica e estéril da democracia. 
A oposição ao actuar assim, perdeu força e banalizou o protesto.
A oposição, para fazer oposição, na Figueira ou qualquer lado, precisa de certos atributos: trabalhar os assuntos, ter boa retórica, inteligência e coragem.
Um bocadinho mais, portanto, do que espalhar boatos engraçados e insultos próprios de adepto de futebol.
Os políticos locais, em vez de calçarem a chinela vingativa, se fossem competentes e  verdadeiros, talvez contribuissem para uma Figueira melhor e mais atractiva para quem cá vive e para quem nos visita...

Daqui para a frente, como colaborador desde a primeira hora da ÓBVIA, não posso prometer nada.
Apenas - enquanto quem comanda assim o entender e eu puder -  que a escrita continua, percorrendo o nobre caminho de Servir com a Matriz daquele que foi o País de Abril: a Liberdade.
Convém não esquecer nunca que, hoje, apesar de todos os atropelos cometidos pelos chamados partidos do arco do poder, em Portugal, na Figueira e na Aldeia, pode-se viver em Liberdade, (não duvidem, a maioria é que vive tolhida pelo medo...). 
Apesar de tudo, hoje, não é o mesmo que era antes de Abril de 1974.
Andam por aí muitas "estórias" mal contadas...
O problema é mesmo esse - "estórias" mal contadas. 
Sobretudo, visando a intriga, redutoras, mentirosas e omissas. 
Quase todos sabemos do que a Figueira politiqueira e mesquinha tem vivido ao longo dos anos: da intrigalhada política.
Os resultados falam por si.

OBVIAMENTE, venha daí outro ano. A ÓBVIA tem tudo para crescer. E, tal como eu, ir envelhecendo. 
A ÓBVIA é muito jovem e tem muito futuro pela frente.
A mim, na barba e na têmpora já se notam os cabelos brancos! O resto, porém, tanto quanto me apercebo, continua fixe.

Sem comentários: