terça-feira, 1 de março de 2022

Para PENSAR

Via Miguel Mattos Chaves, doutorado em Estudos Europeus, dominante de Economia, pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica. Possui o Mestrado em Estudos Europeus (pré-Bolonha), um Master em Gestão Comercial e Marketing, uma Licenciatura em Relações Internacionais e o Curso de Marketing Management, este na Bélgica. Tem ainda o Curso de Defesa Nacional ministrado pelo Instituto da Defesa Nacional.

"Invasão para mudar o Poder Político?

Ou
Ocupação do território para obter a Neutralidade da Ucrânia?

Um dos dois objectivos está em marcha. Não sei qual.

Uma coisa é certa:
Em termos de Estratégia
1. - primeiro neutralizam-se Instalações e Equipamentos Militares.
2. - Só depois se parte para a ocupação de Centros de Poder Político.
3. - Por fim ocupam-se Cidades Símbolo.

Repito, não sei qual a estratégia escolhida pelo Poder da Rússia.

O objectivo mínimo da Rússia é manter a Ucrânia fora da NATO e a Crimeia.

Por outro lado, a Ucrânia ter com a cumplicidade da U.E. pedido a Adesão, terá vindo dar razão aos estrategas russos?
É que a Adesão à U.E. é visto como a porta de entrada, ou patamar anterior, para a NATO.

Uma coisa é certa:
- A Rússia elevou a parada do conflito com a Ameaça Nuclear.

- A Ucrânia elevou a parada do conflito com o pedido de Adesão à U.E.

Ainda é muito cedo para se saber quem vai ganhar ou perder.

Não há na História das Guerras nenhum País que tenha ganho ou perdido numa semana, uma invasão ou uma ocupação.
Mesmo durante a 2a. grande guerra a conquista da Polónia demorou cerca de 4 semanas.

Estamos muito no início deste conflito para se saber quem vai ganhar ou perder, ou se se chegará a um compromisso, do estilo "win win"!

Com a desinformação, nomeadamente a contra-informação, que grassa na Comunicação Social, só mesmo os dirigentes políticos e militares da Ucrânia e da Rússia é que têm os dados do problema.

O resto é de um lado e do outro tentarem divulgar "notícias" que os favoreçam.

Aguardemos!"

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