quarta-feira, 2 de março de 2022

"Câmara da Figueira da Foz rescinde com empreiteiro do Palácio Conselheiro Branco"

TEXTO VIA DIÁRIO AS BEIRAS
Imagem via Diário de Coimbra,
30 de Janeiro de 2021

«A Câmara da Figueira da Foz aprovou hoje, por unanimidade, uma proposta de rescisão litigiosa com o empreiteiro responsável pela intervenção no Palácio Conselheiro Branco, em Maiorca, devido aos “excessivos” incumprimentos dos prazos.

O presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, invocou o “manifesto incumprimento excessivo por parte da empresa”, que foi reconhecido por toda a oposição.
As obras, no montante de 140 mil euros, que se destinavam a intervenções ao nível da cobertura total, janelas, portadas e pintura exterior, iniciaram-se ainda em 2019 e previam um prazo de execução de 90 dias.
O Palácio Conselheiro Branco, que já acolheu o posto da GNR de Maiorca, é um edifício classificado como de interesse municipal, sendo propriedade da Câmara da Figueira da Foz.
O vereador e anterior presidente da autarquia, Carlos Monteiro (PS), defendeu também a rescisão litigiosa por “ser difícil trabalhar com aquele empreiteiro, que não cumpre [prazos]”.
Salientando que a empresa em questão “tem um relacionamento muito mau com a Câmara”, Carlos Monteiro recordou que já foi “difícil trabalhar com ele na Casa do Paço”, situada próxima dos Paços do Concelho.
O socialista acrescentou ainda que a maior parte da intervenção está concluída.
Falta recolocar a cúpula do edifício que, segundo o presidente do município, Santana Lopes, vai ser entregue a uma empresa, ao abrigo as normas que preveem a intervenção por questões de segurança e salubridade.
“Aquilo está num estado inaceitável, coberto por uma lona, e temos de repor a cobertura, porque a obra já está parada há tempo e tudo se vai degradando”, disse o autarca, frisando que a Câmara “tem de intervir o mais rápido possível”.
Aos jornalistas, Santana Lopes adiantou ainda que a recuperação do Paço de Maiorca é uma obra que tem de avançar “tão depressa quanto possível”, ainda este ano, para “a degradação não continuar”.
O presidente do município disse que está a trabalhar numa utilização do Paço de Maiorca “que seja muito vantajosa para aquela vila e para o concelho todo”.

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