segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Paulo Pinto: pacto para patos, não obrigado...

Paulo Pinto num comentário a uma postagem no meu mural do facebook: 

"Se o PSD não aceitar fazer parte desta solução ficará fragilizado em próximos actos eleitorais perante a população “Quiaense”. Bem sabemos que muitas vezes o extremismo para derrotar o adversário direto pode fazer ricochete. Politicamente o Ricardo Santos deve procurar esgotar todas as possibilidades para elegerem os dois vogais. Vamos aguardar."

Com este comentário, Paulo Pinto, mostra que quer um pacto políticos para patos. Vem tentar meter medo, neste caso ao PSD Figueira, depois da CDU ter descartado a hipótese de continuar a viabilizar um executivo PS, com a conhecida e famosa "teoria do perigo que este partido pode correr, no futuro próximo, se não apoiar o PS de Carlos Monteiro em Quiaios".

Isto, acreditem, é algo de que continuaremos a ouvir falar muitas, vezes até às eleições de Outubro de 2021. Nas reuniões de câmara. Nas reuniões da Assembleia Municipal. No facebook. E noutros palcos.

Segundo Paulo Pinto, o PSD não pode ter voz própria. Tem de colaborar com Ricardo Santos até se esgotarem todas as possibilidades para elegerem os dois vogais, pois só assim se manterá a estabilidade e a natureza do regime político na Figueira

Com o devido respeito pelo Pauto Pinto, se há algo ou alguém que anda a pôr em causa "a estabilidade e a natureza do regime político", é a "situação"

Refiro-me à situação de pobreza franciscana - politica e institucionalmente falando -  vivida em Quiaios, que um seu ilustre camarada, António Guterres, se por aqui vivesse, certamente apelidaria de "pântano"

Paulo Pinto e os apoiantes do actual regime que vigora na Figueira, têm de compreender uma coisa simples e cada vez mais visível:  o actual "regime figueirense", ou evolui, ou morre. Lembram-se do que aconteceu ao PSD em 2009?

A sua "estabilidade" triste, cinzenta e apagada, convence cada vez menos gente, mesmo já alguns até há pouco indefectíveis apaniguados.

Mesmo entre os socialistas.

O Paulo Pinto quer, para Quiaios e para a Figueira,  o que quem está conjunturalmente no poder sempre quer: um pacto de regime.

Só que, neste momento, já está tão apodrecido, que isto só lá vai com uma "revolução"  para que possa entrar  outra gente. 

Isto é, uma nova classe política precisa-se urgentemente.

Não só na Figueira. Mas também no País.

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