quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Ainda não é desta que a Figueira vai voltar a estar cheia encher de estudantes...

* Espera-se que a iniciativa tenha êxito. Porém, isso vai depender do número de matrículas...

* São cursos para  técnico superior profissional. 2 anos lectivos, o que não dá direito a uma licenciatura.

Fonte: Diário as Beiras

"Foi  assinado  ontem o protocolo que abre caminho a cursos profissionais superiores, que arrancam no próximo ano lectivo na Escola Secundária Bernardino Machado. Serão leccionados  pelo  Instituto  Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), ao abrigo de uma parceria que envolve a autarquia, a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) e a Bernardino Machado.
Os três  cursos que vão ser ministrados (eletromecânica, robótica, manutenção industrial e sistemas informáticos), não conferem licenciatura, mas garantem acesso directo àquele grau académico, com equivalência em diversas cadeiras. As aulas serão leccionadas em horário pós-laboral. Cada turma terá um mínimo de 20 alunos. Este é, porém, um indicador, pois a tutela do ensino superior pode autorizar que os cursos arranquem com menos alunos.
O presidente da ACIFF foi o primeiro a usar da palavra, após a assinatura do protocolo.
“Está identificada a lacuna dos quadros intermédios das empresas”,  disse Nuno Lopes. Para o dirigente da estrutura patronal, os cursos do ISEC irão colmatar aquela falta.
O director da Bernardino Machado, Pedro Mota Curto, frisou que a escola deverá ser a única em Portugal a cumprir a directiva da União Europeia segundo a qual as escolas da rede pública europeias devem ter metade dos alunos a frequentar o ensino profissional. A contextualização de Pedro Mota Curto serviu para reforçar a vocação histórica daquela escola para cursos técnico-profissionais.  Neste  momento, a Secundária Bernardino  Machado  tem seis cursos profissionais, distribuídos por 20 turmas, e os alunos têm emprego garantido. Aliás, a procura, por parte das entidades patronais, é superior à oferta. “Sabemos das necessidades das empresas”, afirmou ainda Mota Curto.
O presidente do ISEC, Mário Velindro, começou por recordar: “já houve uma série de tentativas de colaborar com escolas da Figueira da Foz, mas, por um outro motivo, não foi possível”.  “Espero que seja o primeiro de muitos projectos que temos pela frente”,  afirmou o responsável do ISEC.
Por sua vez, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, iniciou a sua intervenção lembrando que, este mês, foi aprovado o protocolo com o Instituto de Emprego e Formação profissional para a cedência do Sítio das Artes para a instalação de um pólo de formação. Por isso, e se for aprovada a candidatura para a expansão da Zona Industrial,  destacou, “2020 pode ser um ano importante para a Figueira da Foz”. E porque a indústria exige mão de obra especializada, o autarca defendeu: “Não faz sentido não termos recursos humanos o mais possível qualificados”
Em resposta aos jornalistas, Carlos Monteiro defendeu que, “se houver condições para o futuro museu do mar”, a Escola do Mar poderá ser instalada junto ao equipamento. Há vários anos que o Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra procura um espaço na cidade para instalar aquela valência. Entretanto, com os cursos do ISEC, a Figueira da Foz passará a ter o ciclo completo de ensino profissional, incluindo pós-graduações, mestrados  e  doutoramentos do Marefoz."

2 comentários:

pereira disse...

o ocupante da câmara parece que está inchado. deve andar a comer os jacintos do rio mondego ou então deve andar a apanhar as lampreias todas e a come-las com os outros consumidores das mentiras dele.

pereira disse...

o ocupante da câmara parece que está inchado. deve andar a comer os jacintos do rio mondego ou então deve andar a apanhar as lampreias todas e a come-las com os outros consumidores das mentiras dele.