segunda-feira, 14 de maio de 2018

Isto não é tudo do xerife...

Carlos Ribeiro, um leitor atento, num comentário na postagem em que publiquei a carta aberta enviada por Mattos Chaves ao preisdente da câmara Municipal da Figueira da Foz, escreveu o seguinte:

Poderia dizer algo mais a Carlos Ribeiro, mas fico-me pelo seguinte. 
Nesta coisa que é o exercício da cidadania, não me incomoda nada estar ao lado de gente reacionária. 
Acho mesmo que o problema da nossa cidade, é não perceber que só nos vão levar a sério no dia em que nos deixarmos de levar tão a sério. 
Ter havido tanta discussão sobre a rábula da comboiada deveria ser embaraçante para quem teve a responsabilidade da coisa. 
Mas, pelo andar da carruagem, vejo que tal não aconteceu. É do mesmo tipo de minúscula pequenez que nos faz tratar uns aos outros por doutor ou achar que boa escola é uma escola com exames na quarta classe, em que a malta chumbe mesmo. Somos uma cidade de formalistas bacocos, uma espécie de ditadura da literalidade, com papas, bispos e pastores que se encarregam de garantir a mais fria aplicação de uma estupidez exemplarmente séria, cujas regras são tão estúpidas que só permitem a sobrevivência dos estúpidos e dos oportunistas.
E se exercessemos o direito à cidadania?

1 comentário:

marta disse...

Neste momento só importa mesmo encontrar cidadãos capazes, honestos, com honra e verticalidade. Não interessa se é vermelho, cor de rosa ou laranja, interessa é que esteja comprometido com os cidadãos, a concretizar obra em prole da comunidade e não do seu próprio umbigo. O problema é que escasseiam homens de raça lusitana com os valores e princípios necessários...já não há ética... só há lata, corrupção e falta de vergonha na cara.... e o medo de perder o emprego/tacho dos carneirinhos que seguem esses lideres narcisistas, só faz com que a meritocracia nunca venha a existir neste portugalinho... não saímos da cepa torta =(