"A grande diferença entre um homem do Estado e um Estadista é que este, desde Aristóteles, quer produzir um certo caráter moral nos seus concidadãos, uma disposição para a virtude e para as ações virtuosas, ou, segundo Maquiavel, é um autêntico artista, porque a condução do Estado é considerada uma arte, já que se preocupa com a próxima geração, enquanto o político (o homem do Estado) com a próxima eleição.
No passado domingo a maior parte dos figueirenses que foi votar reforçou a sua confiança na opção da continuidade – escolheram um homem do Estado ou um Estadista?"
A crónica de Teotónio Cavaco, pode ser lida na íntegra, clicando aqui.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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3 comentários:
Espero que na próxima cronica o senhor deputado municipal responda à pergunta.
Presumo que o cronista saiba a resposta. Seria estranho não saber.
Se não souber talvez isso explique em parte o resultado do PSD.
Ó Sr. Teotónio ficou provado que a maior parte nem escolheu uma coisa nem outra.
A maior parte escolheu alguém que faz alguma coisa por isto.
A maior parte escolheu mostrar um cartão vermelho aos falsos defensores do zé Povinho.
Ou seja foi um tiro em cheio no porta aviões e parece-me que já não há bóias que salvem a sua tripulação o resto é conversa da treta.
Parabéns, São Pedro, pelo teu aniversário!
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