"Hans Christian Andersen contou que era uma vez um rei muito vaidoso, que gostava de andar muito bem arranjado.
Um dia, vieram ter com ele dois especialistas, que lhe anunciaram que haviam descoberto um tecido tão belo e de tal qualidade que apenas os inteligentes o conseguiriam ver – assim, seria possível distingui-los dos tolos, parvos e estúpidos, os quais não serviam para a corte.
Tal descoberta espantosa foi de imediato aceite pelo rei e, em poucas semanas, o fato de Sua Majestade foi apresentado.
Consta que o rei não via nada, mas, como não queria passar por tonto, respondeu: - Oh! Como é belo!
Os dois especialistas, então, fizeram de conta que lhe estavam a vestir o fato, com todos os gestos necessários e exclamações elogiosas: - Ficais tão elegante!... Sem dúvida todos vos invejarão, Majestade!...
Na corte e na cidade, como ninguém queria passar por tolo, todos diziam que o fato era uma verdadeira maravilha.
O rei até parecia um deus! Decidiu enfim sair para se mostrar ao povo, e toda a gente admirava a vestimenta, porque ninguém queria passar por estúpido, até que, a certa altura, uma criança, em toda a sua inocência, gritou: - Olha, olha! O rei vai nu!
E foi então, tarde demais, que o rei se apercebeu do que tinha feito…
Como me faltava a imaginação, fiz como está na moda na Figueira: conta-se histórias!..."
"Na moda", uma crónica de Teotónio Cavaco, deputado municipal pelo PSD, hoje no jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
As ficções ficam, geralmente, aquém do real.
Neste momento, a Figueira, é a prova real disso mesmo.
A realidade da vida dos figueirenses, no tempo que passa, é bem mais surpreendente que as congeminações da imaginação de quem detém o governo do concelho há quase oito anos, 8.
Quase oito!..
Absorvam essa realidade.
A imaginação dos políticos a que, por nossa escolha e culpa, temos direito, está limitada aos paradigmas que em determinada altura foram interiorizados.
Eu sei que sou dotado de muito pouca imaginação.
Portanto, todos acreditam que a minha avó Rosa Maia existiu mesmo.
Nesta foto, de 1972, tinha 81 anos de idade.
Não saindo da questão do real... O real, na Figueira, é o entendido pela generalidade das pessoas ou aquilo que alguns vêm?
E o que é que a generalidade dos figueirenses vê?
E o é que consegue entender?
Acho que é fácil de entender a realidade figueirense, ao olhar para o desempenho do Dr. João Ataíde.
Para mim, ele é o pior presidente de câmara que passou pelos paços do município figueirense nos últimos quarenta anos.
Vamos ver o que vêm os figueirenses em outubro próximo, quando forem votar nas autárquicas de 2017.
Fiz-me perceber? É difícil - eu sei!
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