Um dia, vieram ter com ele dois especialistas, que lhe anunciaram que haviam descoberto um tecido tão belo e de tal qualidade que apenas os inteligentes o conseguiriam ver – assim, seria possível distingui-los dos tolos, parvos e estúpidos, os quais não serviam para a corte.
Tal descoberta espantosa foi de imediato aceite pelo rei e, em poucas semanas, o fato de Sua Majestade foi apresentado.
Consta que o rei não via nada, mas, como não queria passar por tonto, respondeu: - Oh! Como é belo!
Os dois especialistas, então, fizeram de conta que lhe estavam a vestir o fato, com todos os gestos necessários e exclamações elogiosas: - Ficais tão elegante!... Sem dúvida todos vos invejarão, Majestade!...
Na corte e na cidade, como ninguém queria passar por tolo, todos diziam que o fato era uma verdadeira maravilha.
O rei até parecia um deus! Decidiu enfim sair para se mostrar ao povo, e toda a gente admirava a vestimenta, porque ninguém queria passar por estúpido, até que, a certa altura, uma criança, em toda a sua inocência, gritou: - Olha, olha! O rei vai nu!
E foi então, tarde demais, que o rei se apercebeu do que tinha feito…
Como me faltava a imaginação, fiz como está na moda na Figueira: conta-se histórias!..."
"Na moda", uma crónica de Teotónio Cavaco, deputado municipal pelo PSD, hoje no jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.

Neste momento, a Figueira, é a prova real disso mesmo.
A realidade da vida dos figueirenses, no tempo que passa, é bem mais surpreendente que as congeminações da imaginação de quem detém o governo do concelho há quase oito anos, 8.
Quase oito!..
Absorvam essa realidade.
A imaginação dos políticos a que, por nossa escolha e culpa, temos direito, está limitada aos paradigmas que em determinada altura foram interiorizados.
Eu sei que sou dotado de muito pouca imaginação.
Portanto, todos acreditam que a minha avó Rosa Maia existiu mesmo.
Nesta foto, de 1972, tinha 81 anos de idade.
Não saindo da questão do real... O real, na Figueira, é o entendido pela generalidade das pessoas ou aquilo que alguns vêm?
E o que é que a generalidade dos figueirenses vê?
E o é que consegue entender?
Acho que é fácil de entender a realidade figueirense, ao olhar para o desempenho do Dr. João Ataíde.
Para mim, ele é o pior presidente de câmara que passou pelos paços do município figueirense nos últimos quarenta anos.
Vamos ver o que vêm os figueirenses em outubro próximo, quando forem votar nas autárquicas de 2017.
Fiz-me perceber? É difícil - eu sei!
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