A vertigem actual da sociedade figueirense consubstancia-se
na forma, conteúdo e frequência com que toda a gente, vai recordar o passado de Santana Lopes.
Sem surpresa, a atenção dos figueirenses vai ser orientada
para se fixar maioritariamente em
Santana Lopes.
Neste momento, é
preciso que eu clarifique que não tenho qualquer especial simpatia - política,
evidentemente… - por Santana Lopes e também
acho que não foi um bom presidente de câmara, em nenhum caso – na Figueira e em Lisboa.
Mas, isso, é uma mera opinião - como outra qualquer, vale o que vale.
A direita não é
racionalmente argumentativa. Porventura, porque lhe escasseiam os argumentos.
Daí, pontilhar a sua intervenção
política, com a calúnia, a insolência e
a má-criação.
Mas, isso, é o que menos
me interessa, pois ser insolente ou malcriado não requer grande
preparação - basta sê-lo.
A verdade e o que importa
trazer à colacção, é que se hoje somos
Figueira – e somos – também fomos Figueira – e fomos – como muito bem, a meu ver, recorda Rui Curado da Silva, na crónica que,
com a devida vénia, publico.
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