quarta-feira, 12 de junho de 2013

Confiar na sorte

Por vezes, dou por mim a pensar que, certos figueirenses, olham a Figueira, como eu jogo no euromilhões: deixo a mão ser comandada por essa outra qualquer coisa que me é alheia.
Até hoje, os números por mim escolhidos não têm sido mais que sequências frustradas, semana após semana, ou quando me lembro de tentar a sorte.
No entanto, nas vezes que jogo, tenho esperança que esses palpites  me levem  um dia a um porto desconhecido.
Abastado, sem dúvida alguma.
Temos de continuar a confiar na sorte.
Como eu entendo certos figueirenses…

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