sexta-feira, 14 de junho de 2013

A vida continua

Nenhum dia é igual ao outro.
As pessoas continuam a surpreender-me. 
Contudo, hoje estou particularmente bem disposto.
Sinto-me cada vez mais paciente.
Com as pessoas.
Com a Figueira.
Com a minha Aldeia.
Até com o estado do tempo neste mês de junho.
Não consigo  é arranjar paciência para esta classe política do mais do mesmo.
Continua a inércia. A receita é sempre a mesma.
Em todos os partidos. Da direita à esquerda.
A malta, nota-se, anda desmotivada.
E,  os escassos que se manifestam,  fora das capelinhas partidárias, não têm efeito absolutamente nenhum: andam a pregar no deserto.
Pior:  ainda têm  de gramar com o sorriso cínico e jocoso da classe política e "mordidelas" dos “cães de fila”.
Tenho pena  por constatar que o sentimento vigente é de que não há nada a fazer.
Não se vislumbra uma luz ao fundo do túnel.
Os políticos não  são todos iguais, mas quando é que  a justiça  chama a contas os responsáveis do estado em que nos encontramos?
Como entender, que  haja pessoas sem possibilidades financeiras,  até para enterrar um familiar?
Como entender,  que a comunicação social  dê tempo de antena àqueles que nunca tiveram dificuldades na vida e ainda dão palpites sobre como sobreviver neste país?
Estou farto  destes gajos todos. Já nem consigo ver televisão e  ouvir rádio.
E  cada vez tenho menos paciência para olhar para os jornais.

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