Nenhum dia é igual ao outro.
As pessoas continuam a surpreender-me.
Contudo, hoje estou particularmente bem disposto.
Contudo, hoje estou particularmente bem disposto.
Sinto-me cada vez mais paciente.
Com as pessoas.
Com a Figueira.
Com a minha Aldeia.
Até com o estado do tempo neste mês de junho.
Não consigo é arranjar
paciência para esta classe política do mais do mesmo.
Continua a inércia. A receita é sempre a mesma.
Em todos os partidos. Da direita à esquerda.
A malta, nota-se, anda desmotivada.
E, os escassos que se
manifestam, fora das capelinhas
partidárias, não têm efeito absolutamente nenhum: andam a pregar no deserto.
Pior: ainda têm de gramar com o sorriso cínico e jocoso da
classe política e "mordidelas" dos “cães de fila”.
Tenho pena por
constatar que o sentimento vigente é de que não há nada a fazer.
Não se vislumbra uma luz ao fundo do túnel.
Os políticos não são
todos iguais, mas quando é que a justiça
chama a contas os responsáveis do estado
em que nos encontramos?
Como entender, que haja pessoas sem possibilidades financeiras, até para enterrar um familiar?
Como entender, que a
comunicação social dê tempo de antena
àqueles que nunca tiveram dificuldades na vida e ainda dão palpites sobre como
sobreviver neste país?
Estou farto destes gajos todos. Já nem consigo ver
televisão e ouvir rádio.
E cada vez tenho
menos paciência para olhar para os jornais.
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