Vale e Azevedo disse à Lusa que em 2004 esteve à beira do suicídio em Portugal, quando ficou “14 segundos em liberdade”.
Apesar das ideias suicidas, não largava o cronómetro…
Mas, Vale e Azevedo não esquece quem lhas fez. Refere-se ao juiz Ricardo Cardoso (o do laço vermelho, lembram-se?) que o teria lixado – desculpem o plebeísmo coelhino...
E querem saber porque é que o desembargador o teria lixado?
Porque Ricardo Cardoso pertencia ao grupo dos “notáveis do Benfica da oposição”.
O que a gente vai aprendendo sobre a justiça portuguesa e sobre o Benfica…
E eu a pensar que os juízes safavam os notáveis dos seus clubes…
O que nos Vale é o Azevedo.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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