quinta-feira, 5 de julho de 2012

Eu, burro, me confesso...

Deixei que as oportunidades me passassem ao lado. 
Nunca tive engenho nem arte para soltar o Relvas, que também devo ter em mim!..
Vejamos…
Ver o currículo traduzido em créditos, de forma a não ter que fazer todas as cadeiras de um curso superior, é algo que está previsto na lei e que cabe a cada uma das instituições de ensino decidir como deve ser feito. Só que, em cinco das seis universidades que responderam, é uma situação rara ou inexistente. Pelo contrário, na Universidade Lusófona, onde Relvas se licenciou num ano, é uma situação muito frequente.
Quantas dessas situações são políticos deste Portugal?..
O burro, afinal, fui eu, por não perceber nada desta política!..
Este país tem sido uma terra de novas oportunidades...
Vejam a evolução na continuidade: ao que parece, vão terminar com as novas oportunidades para os níveis básicos e secundários, mas, pelos vistos, existem projectos piloto para implementar esta metodologia no ensino superior...

3 comentários:

anamar disse...

Não está só, Agostinho.
Eu era bacharel,e, aos 47 anos fiz licenciatura, 2 anos , e a dar aulas e mãe de família...
Muito duro. Um ano de sabática para aguentar...
Será que na altura , 27 anos de bom e efetivo serviço, não dariam para ter obtido o diploma "à relvas"?
País d e vigaros , aonde os honestos correm o risco de passarem despercebidos.
Abraço

Unknown disse...

Será que José Sócrates já tinha implantado As Novas Oportunidades nessa universidade? Eu, que até aprovei esse feito. O simples facto de pessoas puderem adquirirem mais competências, era de louvar. O que eu não esperava era que o obtuso do Relvas fosse o primeiro português, um pioneiro, a recorrer à filosofia dessa Novas Oportunidades.
O Governo da coelhada devia tomar como exemplo o percurso desse ministro da treta para reconhecer que "é possível certificar as qualificações dos portugueses" avaliando o currículo, as competências adquiridas na vida e a experiência profissional.

Chegou o momento oportuno para que o Lapouço e o pateta do Crato repensem as políticas que tem seguido no que toca à Educação. Para não me pronunciar agora em todas as outras coisas que estão mal. Estaria aqui horas, dias, meses...

marta disse...

O problema também se põe com a abertura de escolas privadas "à tolinha".
Algumas universidades privadas só abrem pelo negócio, pelos euros e pelas cunhas... Ainda bem que a Internacional fechou! Era outra igual, viu-se bem quem lá tirou os cursos (e quem queria lá tirar)e se intitula "Dôtor" e "Dôtora", a entrar com médias de 10 e a passar somente a COPIAR e a PAGAR! Ou simplesmente entrar sem o 12ºano feito (passar lá com um exame de equivalência...feito ao domingo quicá?) E outras coisas mais...
É por isto que só há incompetentes com tachos, os que têm mérito foram burros!Estudaram demais, têm competências a mais e depois têm as "mesmas habilitações" dessa gente, mas não tem as cunhas. Com estes "Dôtores e Dôtoras" como querem que o país ande???
É bom que fechem (Modernas, Independentes, Internacionais e Lusófonas)que dão mau nome às universidades privadas que tinham e têm mérito (que exigem notas de entrada altas) que têm reputação e qualidade e que se torne público todas estas idiotices que os legisladores permitem neste portugalinho com legislação que só favorece os criminosos.

M.