Deixei que as oportunidades me passassem ao lado.
Nunca tive engenho nem arte para soltar o Relvas, que também devo ter em mim!..
Vejamos…
Ver o currículo traduzido em créditos, de forma a não ter que fazer todas as cadeiras de um curso superior, é algo que está previsto na lei e que cabe a cada uma das instituições de ensino decidir como deve ser feito. Só que, em cinco das seis universidades que responderam, é uma situação rara ou inexistente. Pelo contrário, na Universidade Lusófona, onde Relvas se licenciou num ano, é uma situação muito frequente.
Quantas dessas situações são políticos deste Portugal?..
O burro, afinal, fui eu, por não perceber nada desta política!..
Este país tem sido uma terra de novas oportunidades...
Vejam a evolução na continuidade: ao que parece, vão terminar com as novas oportunidades para os níveis básicos e secundários, mas, pelos vistos, existem projectos piloto para implementar esta metodologia no ensino superior...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
3 comentários:
Não está só, Agostinho.
Eu era bacharel,e, aos 47 anos fiz licenciatura, 2 anos , e a dar aulas e mãe de família...
Muito duro. Um ano de sabática para aguentar...
Será que na altura , 27 anos de bom e efetivo serviço, não dariam para ter obtido o diploma "à relvas"?
País d e vigaros , aonde os honestos correm o risco de passarem despercebidos.
Abraço
Será que José Sócrates já tinha implantado As Novas Oportunidades nessa universidade? Eu, que até aprovei esse feito. O simples facto de pessoas puderem adquirirem mais competências, era de louvar. O que eu não esperava era que o obtuso do Relvas fosse o primeiro português, um pioneiro, a recorrer à filosofia dessa Novas Oportunidades.
O Governo da coelhada devia tomar como exemplo o percurso desse ministro da treta para reconhecer que "é possível certificar as qualificações dos portugueses" avaliando o currículo, as competências adquiridas na vida e a experiência profissional.
Chegou o momento oportuno para que o Lapouço e o pateta do Crato repensem as políticas que tem seguido no que toca à Educação. Para não me pronunciar agora em todas as outras coisas que estão mal. Estaria aqui horas, dias, meses...
O problema também se põe com a abertura de escolas privadas "à tolinha".
Algumas universidades privadas só abrem pelo negócio, pelos euros e pelas cunhas... Ainda bem que a Internacional fechou! Era outra igual, viu-se bem quem lá tirou os cursos (e quem queria lá tirar)e se intitula "Dôtor" e "Dôtora", a entrar com médias de 10 e a passar somente a COPIAR e a PAGAR! Ou simplesmente entrar sem o 12ºano feito (passar lá com um exame de equivalência...feito ao domingo quicá?) E outras coisas mais...
É por isto que só há incompetentes com tachos, os que têm mérito foram burros!Estudaram demais, têm competências a mais e depois têm as "mesmas habilitações" dessa gente, mas não tem as cunhas. Com estes "Dôtores e Dôtoras" como querem que o país ande???
É bom que fechem (Modernas, Independentes, Internacionais e Lusófonas)que dão mau nome às universidades privadas que tinham e têm mérito (que exigem notas de entrada altas) que têm reputação e qualidade e que se torne público todas estas idiotices que os legisladores permitem neste portugalinho com legislação que só favorece os criminosos.
M.
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