O presidente da ERC, aprovou a deliberação sobre o caso que opôs o ministro Miguel Relvas e o jornal PÚBLICO, “absolutamente convencido” de que estava lá escrito que tinha havido uma “pressão inaceitável”.
Carlos Magno deixou essa garantia ao início da noite na audição do conselho regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social que está a decorrer na comissão de Ética.
“A expressão de que tinha havido uma pressão inaceitável não está no final da deliberação e o erro é meu. Eu estava absolutamente convencido de que a expressão estava lá.”
Pronto, não é grave: em Portugal, tudo é uma brincadeira!..
Mas, será que, em Portugal, todos somos todos parvos?..
Dava jeito...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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