António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Uma época da lampreia para esquecer
Este ano, a escassez e o preço deixaram os pescadores desalentados.
“A pesca já conheceu melhores dias”, é o que já se sabia aqui na Cova-Gala.
O trabalho de reportagem da jornalista Bela Coutinho, hoje publicado no Diário de Coimbra, que pode ser lido aqui, confirma-o.
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1 comentário:
Pois, pois. Chorai, chorai, que o Zé da Loura está à vossa espera com dez euritos.
É mais fácil assim, não é?
Esperai pela privatização da Docapesca e ides ver como elas mordem. Até aqui tem sdo um fartote, mas vai acabar.
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