António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Preocupante
O mar, a noite passada, esteve em fúria por estas margens.
Junto ao Pôr do Sol e próximo do Parque de Campismo do Cabedelo, os vestígios de que as ondas andaram pelo asfalto são evidentes.
Todavia, esta fotografia obtida na praia, entre o Campo de Futebol e o Hospital, mostra o local mais exposto e mais a jeito a uma possível devastação da fúria e da força do mar na nossa Terra...
Admiro a intensidade constante das forças da Natureza...
Mas, neste momento, a debilidade das dunas naquele local é perigosa... e preocupante.
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6 comentários:
Segundo os mais alarmistas, o que nos espera é uma devastação sem precedentes no continente europeu, incluindo a subida do nível médio dos mares, a extinção de espécies marinhas, uma maior incidência de fogos florestais, o colapso de colheitas agrícolas, a falência das estâncias de Inverno, maior probabilidade da ocorrência de inundações, uma destruição assinalável do turismo mediterrânico, bem como secas e episódios de calor extremo. De acordo com este cenário, Portugal será um dos países mais afectados. Está por saber-se em toda a extensão, o impacto da subida do mar em Portugal.
Em Portugal, existe uma crescente erosão do litoral, havendo um desgaste muito elevado em 30% da orla marítima, problema que tem sido exacerbado pela inexistência de planeamento urbanístico. Em partes do litoral tem havido recuos substanciais da orla costeira, com perdas médias nalgumas zonas a rondar seis metros por ano. Se as previsões mais pessimistas sobre as mudanças climáticas se verificarem, é provável que a erosão litoral se estenda a toda a costa portuguesa.
Que podemos então fazer face a este enorme desafio?
Em primeiro lugar, são precisos estudos, estudos e mais estudos. Precisamos de elaborar mapas detalhados de vulnerabilidade e de risco.
Em segundo lugar, e baseado na conclusão destes estudos, é preciso elaborar um Plano Nacional de Combate à Erosão da Orla Costeira. Finalmente, é preciso actuar. Urgentemente.
É verdade que tradicionalmente Portugal tem uma cultura reactiva.
Mas será que existirá melhor motivo para começarmos a praticar uma cultura mais preventiva?
Martinha Lacerda:
Esqueceu-se de mencionar a fonte onde foi buscar isso. É feio, mas ainda está a tempo.
De qualquer modo, como já aqui escrevi há tempos, o melhor é o pessoal começar a pensar em comprar o chalé na Serra das Alhadas.
Enquanto o não fazem, vão chumbando umas argolas à parede da casa para amarrar o bote. Mudem-se para o primeiro andar e comecem a frequentar aulas de natação.
Quem diria que finalmente vão começar a ficar com a praia mesmo à porta de casa. Dá jeito e pode-se pescar da varanda sem ser preciso tirar a ridícula e Socrática licença.Mesmo bom.
Verdadeiramente bom.
Sempre o mesmo bobo de serviço este personagem...
A licença da pesca tá muito bem. 6 euritos é alguma coisa... Deixa de ser forreta... joga no totoloto...
Porra pá quanto mais tens mais queres....
a malta da pesca não se importa nada de pagar a licença...
Mas a mesma malta importava-se de pagar a licença de isqueiro. Qualquer dia pagas para andar na rua. Já pagas para trabalhar, ou antes, eu não sei se pagas. Se calhar andas aí ao alto, a coçar as cadeiras dos cafés e a mamar minis. Eu pago para trabalhar e se calhar pago uma parte para te sustentar. A ti e a outros como tu. Vê la´se fazes alguma coisita em vez de andares por aqui a mandar bocas.
ganda palhaço este tozito
Apoiado, Tó. Dá-lhe. Esta é a terra com mais vadios que já se viu.
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