António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
Para continuar a respirar
Houve um engraçado anónimo que se deliciou a enviar inúmeros comentários que, enfim... Normal, dirão vocês...
Claro, que nenhum foi publicado.... Não foi por nada, mas se o anónimo tivesse nome, rosto, identidade, enfim, algo que pudesse ser “acariciado”, outro galo cantaria. Seria tudo publicado... Acredite.
Assim, fica apenas um cheirinho de parte de um comentário (talvez o mais “soft”) deste anónimo: “Abafa o cheiro da erva e abafa a palhinha......” Para lhe dar outra oportunidade de mandar os comentários que fazem as suas delícias, desta vez devidamente identificados, fica outro post para respirar...
(Caro anónimo:
Vistos da Figueira, os provincianos, como sabes, somos nós!...
Mas entre nós?..
Entre provincianos, portanto?..
Há os provincianos 100% e os provincianos 99%.
Assim, achamos do maior interesse, por agora, fazermos uma grande homenagem aos provincianos 100%, os provincianos provincianos, os provincianos de corpo e alma, os provincianos felizardos: cá fica, portanto, mais um dos meus locais de culto, ou simplesmente um sítio onde vou com frequência... porque sinto necessidade.)
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4 comentários:
Cheira-me que este anónimo pelo texto tem muito cheiro a erva!
O PÓPÓ
Enfim já nem se pode respirar livremente. Há sempre uns condicionadores de ambiente que só cheiram o que lhes vai na alma. E é pena porque, aquilo a que cheiram faz com que nos apeteça ter o nosso canto de cheiro e de reflexão despoluido de certas almas fedorentas. Não mude de sitío Agostinho, deixe que sejam eles a mudarem de ares!
Distribuidor de rebuçados passa a Agostinho, Agostinho passa a Distribuidor de rebuçados. daqui a pouco, não se sabe quem é um e quem é o outro. Ou é a pescada de rabo (salvo seja) na boca?
A inteligencia não mora para os lados do último anónimo. Eu até lhe diria quem sou, se você tivesse graça, embora ela de tão indistinta o não mereça. Mas não vale a pena... porque mete pena a falta de exergamento nestas coisas do nosso anónimo. Ó amigo anónimo, vá aconselhar-se junto de algum bruxo/a que conheça, vai ver que sai de lá com o dito cujo entre as perninhas tendo em conta a sua parca ciência adivinhatória.
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