
Nem só no Algarve há moiras,
Nos extensos areais.
Aqui, nas areias loiras,
Andam muitas, muitas mais.
Não são moiras encantadas ...
Quer em casa ou a pescar,
Ou em longas caminhadas,
São moiras ... a trabalhar!
Na minha terra, a cachopa
É tão airosa e lavada!
A areia lhe cora a roupa,
O sol a deixa corada ...
Na cidade quando passa
Dama elegante ao pé dela ...
Não tem ritmo, a graça
Do seu pisar de gazela.
Emília Maria, Poetisa nascida na Gala (ou na Costa de Lavos) a 16 de Março de 1909, de seu nome completo Emília Maria Bagão e Silva, faleceu a 22 de Março de 1979, na Figueira da Foz.
A Poetisa era filha de Elísio dos Santos Silva, da Costa de Lavos, e de Clementina Bagão, mais conhecida por Clementina da Banca.
João Bagão, um conhecidíssimo guitarrista do fado de Coimbra, era seu meio irmão.
(Informações recolhidas a partir do livro Terras do Mar Salgado, do Capitão João Pereira Mano)
8 comentários:
Muito obrigado pela divulgação do poema e da poetisa da nossa terra.
Fiquei sensibilizado com a beleza e a simplicidade do poema.
Uma maravilha. Muito obrigado aos responsáveis pelo "blog".
Não conhecia...
Mas que belo poema!!!
Sempre a trabalhar para a terra continuem ....
Vi pela primeira vez este blog e desejo-lhe progressos e longa vida. Que mil outros blogs floresçam adaptando a máxima de Mao Tsé-Tung.
No domingo andavas com cara de passarinho, agora estás sensibizado? ou admirado?
Gandas mulheres que esta bela terra tem,ganda teste bloguista, um abraço.continua.........que o passarinho anda aííííí.....$$$$$$$
Não sabia que havia sensura nos blogues?????????estou pasmado..
Desculpe que vos diga meus caros amigos ...
Mas não é só esta grande poetisa que a Cova-Gala tem ...
Também é de evidenciar Aldina Matias colaboradora dum jornal que «fala barato»!!!
E porque não falar do António Agostinho...
Há poetas...
O António Agostinho poderia ter sido um grande repórter jornalístico, se tivesse nascido noutro local e com mais apoio.
Eu que colaborei com ele nessas andanças o posso testemunhar.
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