segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Observar e pensar a realidade da observação, é uma forma de viver que me diverte...

Isso,  já permitiu que matutasse sobre coisas estranhas, todavia, interessantes.
É óbvio que, algumas, não vou divulgar aqui, apenas porque têm a ver apenas comigo.
Contudo, se calo algumas, há outras que tendo a ver com todos nós, também me divertem.
Esta, por exemplo, que está na edição de hoje do jornal Público.
"CGD: Passos só despachou relatórios a 15 dias das eleições
Pareceres da Inspecção-Geral das Finanças que mostravam aumento das imparidades estiveram guardados durante seis meses. Os documentos só foram despachados a duas semanas da ida às urnas.
Durante seis meses, o Ministério das Finanças liderado por Maria Luís Albuquerque teve na gaveta pelo menos dois pareceres da Inspecção-Geral das Finanças relativos a relatórios trimestrais da Comissão de Auditoria da Caixa Geral de Depósitos de 2014 que mostravam um agravamento das imparidades do banco público. De acordo com os documentos a que o PÚBLICO teve acesso, estes pareceres estiveram guardados de Março a Setembro e só foram despachados pelo secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, quinze dias antes das eleições legislativas de 2015."

Já pensaram no que se transformaria a vida se abdicássemos de observar e pensar a realidade?
Além de muitas outras coisas, teríamos certamente muito menos saúde. 
Isso, pelo menos comigo, funciona como uma válvula de segurança que me permite um certo equilíbrio interior.
Experimentem: é de borla e faz bem  à saúde.
Acreditem, caros leitores: só conseguimos  ser quem somos,  quando nos libertamos da máscara e começamos a viver a ânsia de  liberdade e de brincadeira que todos temos dentro de nós. 
É um sinal forte de que estamos bem vivos!
Não estou aqui para dar conselhos a ninguém, mas se conseguiram coloquem de lado esse falso pudor provocado pelo medo.
Vivam!
Só temos uma vida...
Bom início de semana.

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