sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Inflação: um resumo do que sabemos até agora

12 minutos de leitura.
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Santana Lopes: "com o encerramento das extensões de saúde quem se trama é o mexilhão"...

 Via página do Município

"Apesar de ter havido uma tentativa de contacto, ARS não respondeu..."

No fim de semana seguinte ao RFM SOMINII realiza-se mais um festival

 Via Diário as Beiras

"... a escola “perdeu a oportunidade de obter financiamento europeu para a renovação total das máquinas e equipamentos das suas oficinas, que na sua maioria datam da década de 60 do século passado”»

 Via Diário as Beiras

Leitura política "das altercações que interromperam a Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião"

Em finais de Maio de 2004 o jornalista Luciano Alvarez, publicou no jornal Público o seguinte texto:

«Em 1975, durante o PREC, alguma direita mais radical alinhada com a "Maioria Silenciosa", trouxe ao debate político a moca de Rio Maior. Um pau maciço, com uma ponta mais larga cravejada de pregos e que era a arma que essa direita imbecil entendia ser a melhor para combater os comunistas.

Trinta anos depois, numa campanha para as eleições europeias, o Bloco de Esquerda (BE) reinventou a moca. Os cartazes que já estão afixados, pelo menos em Lisboa, mostram um padeiro sorridente (alguma da malta que, em 1975, se passeava pelas ruas com a já referida moca também sorria) com um rolo da massa na mão direita e uns pães tipo cacete na outra. "Estás farto? Vota em quem lhes bate forte. Bloco de Esquerda. Na Europa como em Portugal", está escrito no referido cartaz.

Qual é a primeira conclusão que se pode tirar deste placar? A política, a forma de fazer política do BE, é a da mocada e da traulitada (espera-se que só verbal). "Na Europa como em Portugal".

Numa campanha em que PSD-CDS e PS têm apostado em imagens futeboleiras para fazer campanha, o BE apresenta agora o rolo da massa contra os cartões vermelhos e amarelos, os apitos e os cachecóis. Num momento de crispação verbal na política portuguesa, o BE cava o fundo do poço prometendo que vai bater forte (espera-se que só por palavras).»

Imagem via Diário as Beiras

Quem tenha acompanhado a política figueirense no último ano não nota algumas semelhanças com a política trauliteira do PREC em 1975 e "a política do BE, da mocada e da traulitada" em 2004?

«"É uma imagem", dirão os bloquistas. Pois é - por sinal, bem verdadeira. É a imagem de quem acha que a política se faz à cacetada (deseja-se que apenas com o verbo) e de "sound-bytes"


Lamentável, verdadeiramente lamentável, é que uma força política como o PS/Figueira, que governou a autarquia figueirense mais de 30 anos a seguir à implantação da democracia e que teve responsabilidades políticas na condução da câmara municipal da Figueira da Foz e da junta de freguesia de Buarcos e são Julião, entre muitas outras, até Setembro de 2021, e continua com grandes responsabilidades autárquicas, pois detém a responsabilidade política de gerir a maior parte das freguesias do concelho, já antes, mas depois da saída dos vereadores directamente eleitos a coisa acentuou-se,  tenha vindo a surfar a onda bloquista alimentada e incentivada por sectores direitistas da sociedade figueirense, adeptos da "mocada", derrotados por Santana Lopes nas últimas autárquicas. 

Quem não desconheça os meandros politiqueiros figueirenses ao longo dos anos a seguir ao 25 de Abril, mas em especial de 2005 para cá, é fácil fazer a leitura política e perceber o que está a acontecer, porquê, como e quem está na sombra a puxar os cordelinhos.

O episódio da passada quarta-feira ocorrido na Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião não foi fruto do acaso.

Quem o idealizou e perpetrou sabia certamente o que estava a fazer. Contava, como contou, com a inexperiência política da presidente da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião e de alguns dos seus membros, para fazer o número que pretendia fazer - e concretizou. 


Na Figueira, o debate democrático, tirando os primeiros anos a seguir ao 25 de Abril de 1974, não tem sido lá muito profícuo e interessante. Basta olhar para a composição das sucessivas  Vereações Camarárias e Assembleias Municipais, principalmente a partir do século XXI, para termos uma ideia do que para aí vai em qualidade política, em termos gerais, pelas Assembleias de Freguesia do concelho.

Isto fragiliza a democracia. A liberdade não pode permitir tudo. Não pode permitir, por exemplo, que cidadãos e cidadãs com um passado decente, uma família e uma vida que deveria falar por si, sejam tratados na internet como "chulos" e "prostitutas".

Com o episódio da passada quarta-feira na Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, a política figueirense deu mais um passo rumo a não sei o quê, mas nada de positivo: entrou no vale tudo que, de há uns meses a esta parte, se via em algumas páginas do facebook.

Isto é preocupante. Que o diga  a presidente de junta de Buarcos e São Julião, que sentiu na pele o que tem sido a campanha de baixaria que assola a Figueira no Natal de 2022.


O facebook é o facebook. Porém, o que aconteceu na passada quarta-feira no decorrer da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, a meu ver, é grave, muito grave. 

Merece ser alvo de reflexão profunda e leitura política atenta, corajosa e responsável por todas as forças políticas existentes no concelho da Figueira da Foz.

Que me recorde, foi o episódio institucional e  político mais triste e lamentável ocorrido no nosso concelho, pós 25 de Abril de 1974.

Não foi um acto isolado. Recordo o último comunicado do BE da Figueira, que deu corpo, politicamente falando, aos "sound-bytes" facebokianos. 


O que aconteceu na passada quarta-feira, foi a "cereja em cima do bolo" de algo que andava a ser cozinhado em lume brando há meses. 

Os mentores sabiam (e sabem) o que andam a fazer. 

Bom Natal para todos. Que o próximo ano de 2023 traga aos figueirenses a melhoria das condições de vida, serenidade e paz.

"Tanta coisa que está mal na Figueira da Foz"

Uma carta do cidadão figueirense António João Rascão Marques, publicada na página "correio dos leitores" do Diário as Beiras - edição de 22 de Dezembro de 2022.

"Como cidadão na cidade da Figueira da Foz, venho por este meio mostrar o meu desalento, pelo que se passa na Câmara Municipal desta cidade, no que à falta de interesse vou observando na resolução dos problemas mais prementes da mesma. 
E esta minha crítica não tem a ver somente com quem a governa, mas também com os partidos da oposição que dela fazem parte, nas estruturas institucionais da referida câmara. 
O Presidente da Câmara queixa-se que não faz mais, porque não tendo a maioria, se vê coagido pela oposição constante, a propostas por ele apresentadas. 
A oposição, não apresenta muitas propostas, ou quase nenhumas, e só pede fiscalização aos dinheiros a gastar, num bota abaixo permanente, num jogo político, que já que não estou eu a governar, não te deixaremos fazer o que pretendes. 
Isto demonstra da parte de todos os nossos governantes locais, governo e oposição, uma falta de respeito por quem neles votou, que esperava da parte dessas pessoas soluções para resolver os problemas da cidade, mas o que se vê é uma luta política, sem algum interesse para os figueirenses, como que uma série de interessados a quererem marcar uma posição política a pensarem no futuro nos seus partidos, fazendo com que as promessas eleitorais não sejam mais que um chorrilho de mentiras que nos fizeram. 
Que tal se falassem mais dos problemas do estacionamento, da pavimentação das ruas, das zonas pedonais que continuam a ter carros estacionados, das esplanadas em locais onde passam e estacionam carros em frente a quem está a comer, do mau serviço e poluente dos transportes públicos que existem, da limpeza dos passeios em zonas onde existem diversos bares, das casas devolutas que ainda não foram abaixo, nem são fechadas com tapais, e que continuam a dar uma imagem negativa de uma cidade que se diz turística, da falta de policiamento das ruas e do tráfego, o que leva então nesta última referência que a cidade viva um caos e anarquia permanente. 
Meus senhores, resolvam os problemas mais prementes para os cidadãos, que são aqueles que nós convivemos e utilizamos diariamente. Deixem-se de megalomanias, invistam em situações realistas que possam ser uma mais valia para a cidade, resolvam os problemas de todos os dias, façam manutenção do que já existe, para que se não degradem mais e sentem-se e discutam, governo e oposição para resolverem os reais problemas da Figueira da Foz e cumprirem com o que prometeram, tendo em conta a capacidade financeira da câmara. 
(...)"

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

"É importante salientar que a intervenção neste complexo deve ser complementada com uma alteração profunda na avenida 25 de Abril ao nível da circulação rodoviária, retirando-se alguns veículos desta artéria, possibilitando assim uma maior liberdade aos meios de circulação leves e, principalmente, aos peões"

 Via Diário as Beiras

Perante o encerramento de três extensões de saúde no concelho, Santana Lopes questiona o diretor do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego: "não está a cumprir os seus objetivos, será que tem condições para continuar no cargo?"

Fonte: Diário as Beiras
«Santana Lopes, em declarações aos jornalistas à margem da reunião de câmara de ontem, onde este assunto foi debatido, disse que nas unidades de saúde faltam assistentes técnicos, médicos e enfermeiros O município, saliente-se, apenas pode contratar assistentes operacionais que, segundo o que a vereadora Olga Brás afirmou, não estão entre os recursos humanos em falta.
Na oportunidade, o presidente da Câmara da Figueira da Foz afirmou que vai passar a falar diretamente com o Governo e com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde para tratar de assuntos relacionados com os Cuidados de Saúde Primários. Isto porque, segundo os argumentos de Santana Lopes, as estruturas regionais não estão a ter capacidade de resposta para os problemas que se verificam no concelho. 
Esta decisão surge na sequência do encerramento temporário de três extensões de saúde (Vila Verde, São Pedro e Marinha das Ondas) por falta de pessoal. Entretanto, o executivo camarário, que não foi previamente informado, rejeita responsabilidades, uma vez que os funcionários em causa são contratados pela tutela da Saúde. “Vou passar a ter de ser mais exigente. Vou entrar noutra via, [a do] diálogo direto com o Governo e a nova unidade de gestão”, adiantou o autarca. Contudo, salvaguardou: “A nossa fragilidade é que esta é uma realidade do país quase todo”. Não obstante, deixou claro: “O que eu não aceito é este modo de proceder dos responsáveis: aviso à porta com fita adesiva… É inaceitável”.
O presidente da câmara frisou ainda que o diretor do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego, o figueirense José Luís Biscaia (com quem não foi possível falar até ao fecho desta edição), “não está a cumprir os objetivos”. Assim sendo, indagou: “Se não consegue atingir os seus objetivos, será que tem condições para continuar [no cargo]?”

Que escrever perante a maior e mais profunda dor que uma Mãe pode ter?

Imagem via Diário as Beiras
"O meu menino partiu...
Neste momento nada mais consigo partilhar convosco…
Deixo uma palavra de agradecimento a todos que manifestaram preocupação, disponibilidade e carinho nestes últimos dias.
Que o meu menino descanse em paz 👼🏻🙏".

POSTOS DE SAÚDE A FECHAR

NOTA DA CDU FIGUEIRA DA FOZ DIRIGIDA AOS RESPONSÁVEIS AUTÁRQUICOS E À COMUNICAÇÃO SOCIAL, DATADA DE 21 DE DEZEMBRO DE 2022

"Contrariamente ao que é afirmado, até à exaustão, pelo discurso oficial, a realidade no que se refere à prestação de cuidados de saúde primários degrada-se, dia após dia, sem que os responsáveis façam algo de significativo. A mais recente situação prende-se com o encerramento dos postos de saúde na Gala, freguesia de S. Pedro, na Marinha das Ondas e ainda o Posto Médico de Vila Verde que funciona precariamente e todos pela razão da falta de pessoal administrativo. 
Tal situação deixa completamente abandonada uma população de alguns milhares de pessoas. Na opinião da CDU, já largamente tornada pública, esta situação insere-se na estratégia de liquidação progressiva dos serviços de saúde, de forma a que, com o seu desaparecimento, o sector privado se vá comodamente instalando. 
Teme a CDU, que tal situação tenha como consequência uma maior pressão sobre o HDFF, questão tão indesejável quanto perigosa. A CDU e a Comissão Concelhia da Figueira da Foz do PCP acusam e responsabilizam os organismos regionais da Saúde, caixa de ressonância da política de destruição do SNS praticada por este governo que, de forma ostensiva nada faz para além de declarações de falsa preocupação. 
A CDU e o PCP apelam às populações agora lesadas, que se organizem e lutem, desde logo exigindo aos órgãos autárquicos eleitos que tomem as medidas necessárias para a solução do problema, que ameaça fortemente a qualidade de vida das pessoas e que, no limite, poderá atentar contra as suas vidas."

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Altercações na Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião

Via Diário as Beiras

Imagem daqui
"Um elemento da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião, José Cardoso, eleito pelas listas do movimento independente FAP, e o ex-tesoureiro do executivo da junta, José Charana, do PS, que participava na sessão na qualidade de munícipe, no período destinado ao público, envolveram-se, esta noite, numa altercação. 

Ambos abandonaram a sessão e prosseguiram a discussão no exterior do edifício. José Cardoso chamou a PSP, mas esta força de segurança não se deslocou ao local enquanto os dois contendores lá se encontravam.

“Dou por encerrado este assunto, porque não tem sumo, não tem o que se lhe diga. Estive muitos anos na política e nunca encontrei um indivíduo que me mandasse para o outro sítio e me tratasse mal”, disse José Charana ao DIÁRIO AS BEIRAS.

“Chamei a PSP porque o senhor abordou-me violentamente, empurrou-me”, afirmou, por seu lado, José Cardoso. No entanto, José Charana negou que tivesse agredido o interlocutor. “[José Charana] foi à Assembleia de Freguesia dizer que eu não sou honesto e eu não admito que me chamem desonesto”, acrescentou José Cardoso.

O que esteve na origem da discussão foram questões relacionadas com a gestão autárquica do anterior executivo da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, do qual José Charana fazia parte.

Um vídeo com o início da discussão, quando ambos ainda se encontravam na sessão daquela Assembleia de Freguesia do concelho da Figueira da Foz, circula nas redes sociais."

Ventura: chega?..

«Novo relatório do Observatório das Migrações destaca o importante papel dos imigrantes para “contrabalançar as contas do sistema de Segurança Social, contribuindo para um relativo alívio do sistema e para a sua sustentabilidade”
Portugal nunca teve tantos contribuintes estrangeiros e o valor das contribuições para a Segurança Social nunca foi tão alto como em 2021. Esta é uma das conclusões que consta dos Indicadores de Integração de Imigrantes — Relatório Estatístico Anual 2022, produzido pelo Observatório das Migrações, através do qual muitos dos mitos relacionados com a imigração caiem por terra. 
“Os estrangeiros assumem maior capacidade contributiva e são necessários para apoiar a sustentabilidade do sistema de Segurança Social”, escreveu, de forma clara, Catarina Reis de Oliveira, autora do relatório. 
Os valores falam por si. Em 2021, as contribuições dos estrangeiros à Segurança Social totalizaram 1293,2 milhões de euros, originados em 475.892 indivíduos. Trata-se, por isso, do “número mais elevado de sempre, representando 10,1% do total de contribuintes de Portugal”
Como destaca o Público, a balança pende de forma clara a favor das contribuições, em detrimento das prestações sociais que os indivíduos recebem. Apesar de um aumento recente dos custos com as prestações sociais pagas a estrangeiros, nos anos de 2020 e 2021, “foram atingidos saldos financeiros bastante positivos e inéditos, de mais 802.3 milhões de euros em 2020 [e que] aumenta para o valor mais elevado de sempre de mais 968 milhões de euros em 2021“, pode ler-se no relatório. Como tal, a conclusão parece ser apenas uma. “Globalmente, a população estrangeira residente em Portugal tem um papel importante para contrabalançar as contas do sistema de Segurança Social, contribuindo para um relativo alívio do sistema e para a sua sustentabilidade“
Tal deve-se, sobretudo, ao facto de a imigração em Portugal ser “essencialmente laboral e activa”

Câmara da Figueira da Foz indignada com fecho de unidades de saúde por falta de técnicos

Via Diário as Beiras

"O presidente da Câmara da Figueira da Foz disse hoje que vai entrar em diálogo direto com a tutela por causa do fecho de algumas unidades de saúde no concelho devido à falta de secretários técnicos.

“Vou passar a ser mais exigente e entrar noutra via de diálogo direto com o Governo e a nova Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, explicitou, em declarações aos jornalistas, Pedro Santana Lopes.

O autarca, que falava após a reunião de hoje da Câmara Municipal, salientou que não aceita o modo de proceder dos responsáveis mais próximos, que “colocam avisos à porta, com fita adesiva, como se fosse uma padaria, mas em estabelecimentos de saúde é inaceitável”.

Salientando que enquanto não estiverem bem definidas as competências das administrações regionais de Saúde e a nova autoridade de gestão as dificuldades de articulação “ainda vão ver maiores”, o presidente da Câmara da Figueira da Foz referiu que o município “tem de ir diretamente à fonte”.

“Fechar as unidades de saúde e deixar as pessoas à porta é indescritível”, sublinhou.

As unidades de saúde de São Pedro, Marinha das Ondas e Vila Verde têm estado encerradas devido à falta de assistentes técnicos para assegurar o atendimento e o secretariado clínico, sem que a Câmara tivesse sido previamente informada.

“A responsabilidade não é nossa, mas o município não pode ficar parado e tem de avançar para novas formas de luta”, disse Santana Lopes durante a reunião de Câmara.

O autarca deu o exemplo da unidade de Marinha das Ondas, aberta há cerca de duas semanas e que encerrou, considerando que andam a “brincar com a população”.

“Abre e fecha passado duas semanas. O que é que as pessoas andam a pensar dos políticos”, enfatizou o presidente da Câmara, que já este ano assumiu as competências na área da saúde."

Santana Lopes ameaça sair da empresa de resíduos sólidos do Centro

Via RTP

"O presidente da Câmara da Figueira da Foz admitiu hoje que o município poderá abandonar a ERSUC – Resíduos Sólidos do Centro face aos aumentos “inadmissíveis” nas tarifas aprovadas pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Saneamento (ERSAR).

“É uma hipótese perante esta realidade de aumentos inacreditáveis admitidos pela entidade reguladora”, disse Pedro Santana Lopes aos jornalistas, no final da sessão de Câmara de hoje, referindo que uma eventual saída da autarquia será acompanhada por outros municípios da região de Coimbra.

O tarifário proposto pela ERSAR para os 16 municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra abrangidos por aquele sistema de gestão de resíduos urbanos prevê um aumento dos atuais 44,54 euros por tonelada para 75,37 euros até 2024.

Em 2020, a tarifa era de 28,96 euros por tonelada.

“Temos de mudar de vida, porque [os aumentos] são insustentáveis, absolutamente incompreensíveis, inaceitáveis e não têm justificação. Como é que pode haver justificação para aumentos de mais de 100% por ano para recapitalizar a empresa, que tem um acionista maioritário privado”, questionou Santana Lopes.

O autarca considera que a decisão da ERSAR “não tem pés nem cabeça”, salientando que não é o acionista privado que vai capitalizar a empresa, mas sim “o aumento dos serviços que presta e à custa dos municípios”.

Salientando que “toda a situação é um mistério”, o presidente da Câmara da Figueira da Foz referiu que qualquer alternativa à ERSUC será feita juntamente com outros municípios.

Segundo Santana Lopes, ou as tarifas propostas são revistas ou então o município “vai por outros caminhos”.

“Se tivesse explicação para estes aumentos não me causava esta revolta”, sublinhou.

Pelas contas da vice-presidente da autarquia, Anabela Tabaçó, os aumentos entre 2020 e 2024 correspondem a um acréscimo de 160%, “o que é totalmente inaceitável”.

De acordo com a autarca, se fossem aplicadas as tarifas propostas para o próximo ano e seguintes, o município teria “grandes constrangimentos orçamentais” com um aumento adicional de mais 1,3 milhões de euros.

Na terça-feira, a Assembleia Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra e os municípios que utilizam o sistema de gestão de resíduos urbanos da ERSUC manifestaram a sua posição contra a proposta de subida do tarifário para 2023 e 2024 e acompanhar, desta forma, a posição dos municípios, que solicitaram ao regulador uma clarificação da proposta.

Os autarcas da CIM Região de Coimbra ponderam ainda avançar com um pedido de auditoria de gestão à ERSUC para apurar os motivos que levaram à degradação dos seus resultados financeiros e aos aumentos consequentes das tarifas.

A ERSUC envolve 36 municípios da região Centro, que são acionistas, abrangendo cerca de um milhão de pessoas. O acionista maioritário é a Empresa Geral do Fomento SA, em resultado da privatização ocorrida em 2015."

"... a situação em que se encontra o imóvel exige uma solução imediata"

 Via Diário as Beiras

SANTANA LOPES: «"Qualquer terra e concelhos de muitos outros países gostariam de ter" um Campus da UC»

No fundo é isto: independentemente dos partidos, o problema era conseguir o que foi conseguido num ano com as pessoas que estiveram no poder de 2009 a Setembro de 2021. 
O problema é acreditar que as mesmas pessoas que estiveram no poder autárquico na Figueira no decorrer de 12 anos, se continuassem no poder depois das autárquicas de 2021, passado mais um ano, já com mais de 13 de poder (a maior deles com poder absoluto), conseguiam o que já está conseguido.
A dificuldade é essa: em acreditar que  quem ia tirar a Figueira do fosso eram os mesmos que estiveram no poder 12 anos seguidos e não o fizeram...

"As conversações entre Santana Lopes e Amílcar  Falcão para a instalação  do campus universitário  começaram ainda decorria  a campanha eleitoral para  as Eleições Autárquicas de  2021. Um ano depois, eis  que o momento pelo qual  esperaram várias gerações  de figueirenses aconteceu."

Imagem via Diário as Beiras

Quem disse que o Pai Natal não existe?

O Pai Natal

"A tarifa especial de electricidade é aplicável a desempregados."

Portanto, "alguém que auferia, por exemplo, para cima de dois, três, quatros mil euros mensais e se vê na situação de desempregado cai automaticamente na tarifa especial, malgré o subsídio que de desemprego que vai receber. 

Além disso agora vai também receber os 240 paus extras, porque “a inflação atinge de maneira muito desigual as várias camadas da população", e são abrangidos pela tarifa especial de electricidade, que é condição para receber a ajuda extraordinária, "específica para as famílias mais vulneráveis". 

E ainda dizem que o Pai Natal não existe."