domingo, 27 de setembro de 2020

Quem disse que o CHEGA era um partido da extrema direita?

 Afinal... é um partido moderado no consumo de máscaras de protecção...

imagem sacada daqui

Um problema que dura há meses...

«Centros de saúde não atendem o telefone. Ordem fala de menos 3 milhões de consultas, ministério conta apenas menos 1 milhão.  Falhas de comunicação à distância com centros de saúde agravaram-se com a pandemia.»

 

"OLHO POR OLHO". "DENTE POR DENTE". "OVÁRIOS POR TOMATES"!..

«A atriz não conseguiu ficar indiferente à moção apresentada por militantes do Chega que propunha a retirada dos ovários a mulheres que abortassem sem a sua vida estar em risco, sem malformações do bebé ou sem serem vítimas de violação.»

Chama-se a isto, "navegar a gestão de obras municipais, à vista". Vamos ao que interessa: quando se prevê que as obras da Rua dos Combatentes estarão concluídas?

OUTRA MARGEM, 23 de Agosto de 2019, citando o Diário as Beiras: «Cerca de uma dúzia de comerciantes da rua dos Combatentes da Grande Guerra e da Rua da Restauração estão a reunir elementos para apresentarem um pedido de indemnização à câmara, pelos prejuízos provocados pelas obras que decorrem na Baixa da cidade. Se a autarquia não atender às suas reivindicações, optarão pela via da justiça. Um dos comerciantes afectados pela lentidão e os atrasos da empreitada afirmou ao jornal que a facturação do seu estabelecimento desceu cerca de 40 por cento, admitindo que noutros espaços comerciais os prejuízos possam ser ainda mais elevados. 
“Se apresentarem motivos e se for legal, cumpriremos aquilo a que a lei nos obriga”, garantiu o presidente da câmara, Carlos Monteiro.»
O Figueirense – primeira página da edição de Setembro de 2020:

Moinhos da Gândara: em 2018 a Câmara da Figueira da Foz compra núcleo molinológico para dinamizar...

Notícia do Diário as Beiras de 12 de Fevereiro de 2018:
«A Câmara da Figueira da Foz vai adquirir o moinho de água e demais equipamentos e terrenos do núcleo molinológico dos Moinhos da Gândara, por cerca de 70 mil euros. 
O gabinete da presidência da Câmara da Figueira da Foz adiantou que a autarquia vai dinamizar o espaço no âmbito do programa Ciência Viva, com a realização de atividades pedagógicas ligadas à temática dos moinhos e ao campo. Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente e fundador da Mó-Gândara, José Cabete, por sua vez, afirmou que a direção da associação concordou vender o núcleo molinológico porque chegou à conclusão que aquele “é um espaço extraordinário para uma quinta pedagógica e outras atividades relacionadas com a Gândara e o seu mundo rural”
Ontem, dia 26 de Setembro de 2020, via Luís Fidalgo, fiquei a saber que o núcleo molinológico dos Moinhos da Gândara, está assim: "infelizmente ao abandono ...Nem indicação na estrada para lá chegar . Pode ser que para o ano o Município resolva recuperar o moinho de água ...".




No mural no facebook do Luís Fidalgo, podem ser vistas mais fotografias.

Confesso, que estou a ficar curioso para ver como estará o Cabedelo em 2025, depois do extraordinário processo de revitalização porque estará a passar...

sábado, 26 de setembro de 2020

O PS, agora, põe em causa decisões dos Tribunais?

Imagem via Ricardo Santos


Não foi o Tribunal da Relação de Coimbra que confirmou a decisão da primeira instância e obrigou a presidente da Junta de Quiaios, Fernanda Lorigo, a perder o mandato, com efeitos a partir de ontem, dia em que foi notificada sobre a decisão do acórdão?..
Por onde andava este PS em Julho de 2014?

Posição do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, em Julho de 2014, ainda não havia a condenação do Tribunal de Coimbra: "Segundo nota de imprensa da coligação Somos Figueira lida aqui, na reunião de Câmara de ontem, vedada à comunicação social e ao público, "o presidente João Ataíde abordou a situação que se vive no seio do executivo da junta de freguesia de S. Pedro, após o secretário e a tesoureira terem anunciado que pretendiam a demissão das suas funções, na sequência de António Samuel, líder do executivo, ter utilizado dinheiro público, entretanto reposto, para pagar despesas pessoais. O edil defendeu que estas condutas são censuráveis e que, apesar de considerar que há pouca sustentabilidade para António Samuel se manter no cargo, a Assembleia de Freguesia tem autonomia para demonstrar a sua vontade, independentemente da decisão tomada pelo presidente da junta."
Via Diário as Beiras
"Em 6 de Dezembro de 2019, a presidente da Junta de Freguesia de Quiaios Maria Fernanda Lorigo, e o secretário, Carlos Alberto Patrão, foram ontem condenados pela prática de um crime de prevaricação de titular de cargo público a penas de prisãosuspensas, e à perda de mandato. À ex-tesoureira, Ana Raquel Correia, também foi decretada uma pena de prisão suspensa.
Os três arguidos foram julgados por terem favorecido o pai da autarca, Manuel Lorigo, para que este fizesse os serviços de manutenção das Piscinas da Praia de Quiaios. O tribunal considerou que Fernanda Lorigo foi quem teve “o papel mais activo” e aplicou-lhe uma pena de três anos e nove meses de prisão. Já Carlos Patrão foi condenado a dois anos e 10 meses e Ana Correia a dois anos e seis meses de prisão. Todas as penas foram suspensas por igual período.
Os três arguidos terão ainda de pagar ao Estado 8.700 euros em partes iguais."

Buarcos na elite do futebol de praia

O AdBuarcos2017 Beachsoccer sobe à elite. A equipa da Figueira da Foz  ao vencer o Nacional por 5-4, ao Buarcos está na 1ª divisão da modalidade.
                                                                           Foto Pedro Agostinho Cruz
Para ver o golo decisivo e  espectacular do Hugo Almeida, clicar aqui.

Ricardo Santos quer ser o próximo presidente da Junta de Quiaios...

Hoje de manhã, logo pela fresquinha, escrevi numa postagem: "para além dos Paços do Município, em freguesias como Quiaios, Alhadas, S. Pedro, Lavos estão a acontecer coisas. Umas, já começaram a ser notícia, outras vão sê-lo em breve."


Quiaios está ao rubro
. O PS está a tentar tudo para que «o presidente da Assembleia de Freguesia de Quiaios, Ricardo Santos, possa ser o próximo presidente da junta, na sequência da perda do mandato da presidente, Fernanda Lorigo, e do secretário, Carlos Patrão, e da renúncia da tesoureira, Maria Helena Custódia Machado.

Todavia, para que o autarca socialista possa assumir o cargo, terá de contar com o voto da oposição, em maioria na Assembleia de Freguesia, órgão onde o PS tem quatro eleitos, o PSD outros quatro e a CDU um.

A Assembleia de Freguesia de Quiaios, reunida na noite de sexta-feira, voltará a reunir-se, em sessão extraordinária, na segunda-feira, 28, tendo como único ponto da agenda a constituição de um novo executivo para aquela junta de freguesia do concelho da Figueira da Foz.

A constituição do executivo, adiantou Ricardo Santos ao DIÁRIO AS BEIRAS, “depende de um acordo com a oposição. Para que a Junta de Quiaios não fique num vazio, tem de haver um compromisso conjunto”, defendeu o autarca.»

Entretanto, também ontem à noite,  "o presidente da Assembleia de Freguesia de Lavos, Osvaldo Oliveira, do PS, foi destituído do cargo".

Em S. Pedro, igualmente, ontem à noite, como era de esperar, aconteceu algo de importante: sem eles próprios darem por isso, caiu definitivamente a máscara a autarcas locais, que andam por lá a conseguir passar entre o intervalos dos pingos, desde 1986.

Nas Alhadas a bomba vai rebentar «em breve»...

Entretanto, «decorridos mais de 40 anos de poder autárquico democrático, continuamos com muitos problemas por resolver na Figueira. Um deles, tem a ver com a classe política que nos tem governado... E a culpa também é nossa. Eleição após eleição, temos caucionado com o nosso voto a troca de valores e princípios, que deviam ser sólidos, por conveniências de circunstância. As eleições autárquicas, não torna ninguém hipócrita. As eleições autárquicas, mostram é até que ponto somos hipócritas. Passamos a vida a reclamar: no momento do voto, colocamos sempre a cruzinha nos mesmos...»

Via Diário as Beiras

"Enforca Cães": Será mesmo para «breve»?..


Diário as Beiras, edição de 17 Março de 2020

Ana Abrunhosa:
“18 pareceres para construir uma ciclovia. Não pode ser” 

«A ministra da Coesão Territorial disse esta sexta-feira, em Monfortinho, nas II Jornadas do Interior, que é urgente agilizar processos para evitar redundâncias, especialmente quando se tenta apostar em territórios mais desfavorecidos.
“Aquilo que as câmaras municipais fazem não pode ser repetido pelas comissões de coordenação regional, nem pela Agência Portuguesa do Ambiente ou por qualquer outro tipo de entidades administrativas”, disse Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial. E insistiu que “o país precisa de avançar e é preciso repensar processos de licenciamentos e critérios de elegibilidade para projetos de desenvolvimento, sobretudo no interior do país”
A ministra falava na segunda edição das Jornadas do Interior, que esta sexta-feira se realizou nas Termas de Monfortinho, na Beira Baixa, com a organização a cargo do Jornal do Fundão – um dos mais antigos jornais regionais do país. Contava que ainda há poucos dias tinha estado presente na inauguração de uma ciclovia, na zona centro do país, que teve de passar por 18 pareceres antes de ser construída, “não pode ser. Isto não pode acontecer”

Quiaios está ao rubro

Imagem via Diário as Beiras


Ontem à noite teve lugar uma sessão da Assembleia de Freguesia de Quiaios. A ordem de trabalhos foi alterada devido ao facto de ter sido recebido uma comunicação a dar conta de um acórdão proferido pelo Tribunal da Relação de Coimbra confirmando a perda de mandato da Presidente e Secretário da Junta de Quiaios
Está marcada nova A. F. para a próxima Segunda feira 28, 21h30 no Quiaios Club.

Vamos aguardar os novos episódios deste folhetim que promete. Não desliguem...

Autárquicas 2021: ponto da situação em Setembro de 2020

Na minha opinião, temos um problema grave na sociedade figueirense. 
Não é novo. Faz parte da nossa idiossincrasia. Falo da falta de cultura para o exercício da cidadania no nosso concelho. 
Pouca gente se arrisca a discordar. 
Na maior parte dos casos, por medo.
Sem ela, o povo é um joguete na mão dos caciques.

Breve ponto da situação nos bastidores da política concelhia.

1. Nos subterrâneos da política local, há uma onda de agitação a percorrer o concelho político de lés a lés, que já está a deixar mossa.

2. Para além dos Paços do Município, em freguesias como Quiaios, Alhadas, S. Pedro, Lavos estão a acontecer coisas. Umas, já começaram a ser notícia, outras vão sê-lo em breve.

3. A um ano do acto eleitoral é uma situação normal.

4. Assim como é normal que quem usa a militância partidária como meio para obter benefícios pessoais, se desoriente quando ocorrem divisões no seio dos partidos, não sabendo em que cavalo apostar para garantir o tacho...

Municipal José Bento Pessoa: um dos cartões de visita mais negativos da cidade.
Foto Celso Silva/Digiart, via Marcha do Vapor

Decorridos mais de 40 anos de poder autárquico democrático, continuamos com muitos problemas por resolver na Figueira. 
Um deles, tem a ver com a classe política que nos tem governado... E a culpa também é nossa. Eleição após eleição, temos caucionado com o nosso voto a troca de valores e princípios, que deviam ser sólidos, por conveniências de circunstância.

As eleições autárquicas, não torna ninguém hipócrita. As eleições autárquicas, mostram é até que ponto somos hipócritas.
Passamos a vida a reclamar: no momento do voto, colocamos sempre a cruzinha nos mesmos...

Tanta casa sem gente. Tanta gente sem casa...

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Vamos ter um problema na Figueira chamado RFM SOMINI RÉVELLON 2020/2021?

Prolongada proibição de festivais e espectáculos análogos até 31 de dezembro 

«A proibição de festivais e espetáculos de natureza análoga tinha sido definida por lei em março passado e vigorava até 30 de setembro, mas o prazo foi prolongado até ao final do ano, como explicou pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros. 
A Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC), na página oficial, especifica que fica proibida “a realização de festivais até 31 de dezembro de 2020”.»

Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Carlos Monteiro, autárquicas 2021 (5)

Tal como previ aqui, o anúncio do sintético para o Grupo Desportivo Cova-Gala não iria demorar muito. Isto é: devia estar para "breve". O anúncio, claro. Ele aí está.

Isto é tudo tão previsível e tão óbvio, que basta conhecer os pássaros pelas cagadelas... 
Para o autor deste espaço, o problema, para os covagalenses, não é ainda não terem o ansiado sintético no Campo do Cabedelo. O problema foi terem perdido ao longo dos anos a oportunidade de poderem competir em igualdade de circunstâncias com outros clubes, pois as condições foram sempre desiguais.
Por isso, a questão do sintético, que espero se resolva o mais breve possível,  parece-me de relativa pouca importância, se compararmos com todo o resto que envolveu a vida do Grupo Desportivo Cova-Gala desde 1977.
A implantação de um relvado sintético, na Cova-Gala, é, cada vez mais, uma questão pertinente, e uma necessidade a curto prazo. Não acham que já está mais que na hora? Escusavam é de fazer campanha eleitoral partidária com o dinheiro de todos nós.
Aquilo a que temos assistido na Figueira da Foz constitui quase um case study de como é gerida uma autarquia de forma incompetente. 
Isto, é mais do mesmo.
Este método das promessas para as eleições, apesar de estar gasto, ainda funciona... Faz parte do "circo nosso de cada dia"
É a mediocridade que temos.

Espero, porém, que a Cova e Gala de 2020, não seja a Madeira pós 25 de Abril de 1974.
Na Madeira, Jardim era quase um mito. No exterior do arquipélago, contudo, não tinha (como não teve) horizontes de futuro: ninguém o quis como aliado. Aparentemente, era frontal, mas não tinha credibilidade. Dele brotava energia a rodos e não temia correr riscos, mas faltava-lhe contenção e equilíbrio. 
Navegou a cartilha populista. Apesar de muitas tribunas ao seu dispor para espalhar a propaganda, não era credível pois  carecia de densidade teórica e consistência política. 
Fez muita obra, mas assente num poder clientelar e num ambiente de défice democrático terceiro-mundista. Aprisionado pelas suas limitações, enredado nas suas contradições, Jardim apostou tudo no populismo. Restou-lhe a reforma, dourada é certo, mas que não era o que ambicionava...