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terça-feira, 8 de julho de 2014

Situação em S. Pedro: vamos então falar politicamente daquilo que é político - deixem-se de tacticismos políticos e vão ao cerne do problema...

Segundo nota de imprensa da coligação Somos Figueira lida aqui, na reunião de Câmara de ontem, vedada à comunicação social e ao público, "o presidente João Ataíde abordou a situação que se vive no seio do executivo da junta de freguesia de S. Pedro, após o secretário e a tesoureira terem anunciado que pretendiam a demissão das suas funções, na sequência de António Samuel, líder do executivo, ter utilizado dinheiro público, entretanto reposto, para pagar despesas pessoais. O edil defendeu que estas condutas são censuráveis e que, apesar de considerar que há pouca sustentabilidade para António Samuel se manter no cargo, a Assembleia de Freguesia tem autonomia para demonstrar a sua vontade, independentemente da decisão tomada pelo presidente da junta.

Miguel Almeida, vereador da coligação Somos Figueira, lamentou a demora na resolução do processo, afirmou que o presidente da junta de S. Pedro já deveria ter pedido, taxativamente, a demissão do cargo e relembrou também a contratação da filha de António Samuel como trabalhadora da junta, que está mal esclarecida e que não seguiu os trâmites legais. O vereador da coligação considera que, constatada a demissão de todo o executivo da junta, não há alternativa à convocatória de eleições intercalares. Miguel Almeida disse ainda que seria bom o Partido Socialista tornar pública, inequivocamente, a sua posição sobre o problema e que há um momento em que o silêncio passa a ser penoso para todos.

O vereador executivo João Portugal também interveio e considerou que há vários cenários em aberto, sendo que não é obrigatório que haja eleições intercalares na freguesia de S. Pedro e que pode surgir um novo executivo aprovado pela Assembleia de Freguesia local. Por fim, Miguel Almeida manifestou a sua incredulidade perante a opinião de João Portugal e reforçou que, perante a demissão de todo o executivo, é sensato que se realizem eleições intercalares na freguesia de S. Pedro".


Pronto: o caso já está na mais alta esfera da política concelhia. 
A  inabilidade que o presidente da junta  tem revelado na gestão mediática deste caso poderia ser louvável no plano dos princípios. Mas julgo que teria sido possível, sem ferir os imperativos da dignidade, não se deixar trucidar, que é o que está a acontecer, pelas feras deste circo politico, mediático e partidário com o qual teve de coexistir. 
Neste momento e neste caso, apresentar-se como ingénuo, ou tentar fazer-se de tal, para continuar a vestir o fato de vítima, não é a melhor estratégia. 
Os rumores há muito que circulavam na Aldeia. 
Depois, vieram as notícias nos jornais. 
Só depois os blogues apareceram. 
Ao contrário do que sucede com os jornais, os blogues reflectem o que os seus autores pensam ou sentem em cada momento. 
O que se escreve em muitos blogues, não é mais do que qualquer cidadão comum comenta com o amigo na mesa do café. É evidente que uma opinião transmitida na mesa do café não tem o mesmo impacto do que se for escrita num blogue, ainda que este seja lido apenas por umas centenas de leitores.
Esta democratização da opinião mudou as coisas: agora os cidadãos não se limitam a consumir informação, são eles que, mal ou bem, produzem informação. 
Quer se queira, quer não o mundo mudou, a Figueira também e a Aldeia idem, idem, aspas, aspas.
Da mesma forma que tudo mudou quando Abril pôs fim à ditadura e as forças policiais deixaram de poder proibir ajuntamentos de mais de quatro pessoas, agora as pessoas podem juntar-se no número que entenderem e até podem escrever em blogues. 
Isso, é uma dor de cabeça para o poder, mas é assim e só pode continuar neste caminho. E, quanto mais mais profunda for a democracia, mais difícil é a vida para os políticos, até para os que chegaram ao poder já depois da existência de blogues e ajudados por esses, agora, malditos blogues.

Todos os dramas são, antes de mais, humanos.
Manifestamente, agora que aconteceu o que era normal e previsível - a guerra dos partidos pelo poder - o presidente da junta de freguesia de S. Pedro está - e vai continuar - a passar um mau bocado. 
Descobriu, ou está prestes a descobrir, da pior maneira possível, que não era, afinal, o centro da freguesia de S. Pedro, e que, pior, também ele é, afinal, como todos nós, dispensável.
Cresci a conviver com o Tó Samuel. Por isso, repito aqui o que já lhe disse pessoalmente: i
ndependentemente do que se passe, ou deixe de passar, o actual presidente da junta de freguesia de S. Pedro, acabou politicamente.
Bem pode continuar a queixar-se de tudo - do mundo, do azar e da traição...
O António Samuel é, de facto uma vítima - mas, na minha opinião, em primeiro lugar e antes de tudo, dele mesmo.
Começou por ser traído por ele próprio... 
Depois, a meu ver, ainda não entendeu o óbvio: que para o partido que o apresentou às eleições não passou nunca de um meio; para o PSD, nesta conjuntura, não passa de um meio para atingir Ataíde, o que não deve desagradar por aí além a João Portugal...

Governar não é fácil.
Bertoldt Brecht,  escreveu um poema no qual glosava a infinita dificuldade de governar. 
"Como é difícil governar!", começava assim, para terminar a escrever que ...
"É só porque toda a gente é tão estúpida que há necessidade de alguns tão inteligentes. 
Ou será que governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira 
São coisas que custam a aprender?"

Alguns dos que passam por aqui, mais atentos, já terão percebido que o que se passa na junta de freguesia de S. Pedro, me foi sempre, ao longo dos anos,  um assunto muito caro. 
E a explicação é simples: entre 1986 e 1989, como secretário, fiz parte do primeiro executivo da autarquia da minha Aldeia.
Sempre enfermei de um pecado: olhar para a política como uma intervenção cidadã e sem qualquer ambição de nenhum género.
Sei que nesta Figueira e nesta Aldeia quem está errado sou eu... 
Contudo, embora não perceba nada desta política, sei que o que é político tem de ser tratado politicamente.
De uma vez por todas e para  tranquilidade de todos, atrevo-me a lembrar que aquilo que era uma promessa da lista do PS, vencedora nas últimas eleições autárquicas na minha Aldeia - e que não foi concretizado até aqui -, acabe por acontecer: uma auditoria à gestão da junta de freguesia de S. Pedro nos últimos 15 anos.
Tem a palavra quem de direito.
Neste momento, face ao que aconteceu, é o mínimo que se pode esperar...
Este executivo foi eleito para cortar com o passado. 
Há uma pergunta que requer uma resposta clara e tão rápida quanto possível: será que foi isso que aconteceu?..

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Casos dos presidentes das juntas de S. Pedro e Quiaios: vamos então falar politicamente daquilo que é político - deixem-se de tacticismos políticos e vão ao cerne do problema...


Via Diário de Coimbra
"Em Outubro de 2017, o Tribunal de Coimbra condenou António Matias, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, Figueira da Foz, entre Outubro de 2013 e Junho de 2014, a cinco anos de prisão, ao dar como provados dois crimes de peculato, dois de falsificação de documento e um de prevaricação de funcionário. No essencial, tentou beneficiar a filha enquanto presidente da autarquia, só ficando com pena suspensa porque, notou o Tribunal, não tinha antecedentes criminais. Do julgamento resultaria ainda a condenação de dois elementos da Direcção da Junta (tesoureiro e secretário) e da filha do autarca."

Posição do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, em Julho de 2014, ainda não havia a condenação do Tribunal de Coimbra: "Segundo nota de imprensa da coligação Somos Figueira lida aqui, na reunião de Câmara de ontem, vedada à comunicação social e ao público, "o presidente João Ataíde abordou a situação que se vive no seio do executivo da junta de freguesia de S. Pedro, após o secretário e a tesoureira terem anunciado que pretendiam a demissão das suas funções, na sequência de António Samuel, líder do executivo, ter utilizado dinheiro público, entretanto reposto, para pagar despesas pessoais. O edil defendeu que estas condutas são censuráveis e que, apesar de considerar que há pouca sustentabilidade para António Samuel se manter no cargo, a Assembleia de Freguesia tem autonomia para demonstrar a sua vontade, independentemente da decisão tomada pelo presidente da junta."
Via Diário as Beiras
"Em 6 de Dezembro de 2019, a presidente da Junta de Freguesia de Quiaios Maria Fernanda Lorigo, e o secretário, Carlos Alberto Patrão, foram ontem condenados pela prática de um crime de prevaricação de titular de cargo público a penas de prisão, suspensas, e à perda de mandato. À ex-tesoureira, Ana Raquel Correia, também foi decretada uma pena de prisão suspensa.
Os três arguidos foram julgados por terem favorecido o pai da autarca, Manuel Lorigo, para que este fizesse os serviços de manutenção das Piscinas da Praia de Quiaios. O tribunal considerou que Fernanda Lorigo foi quem teve “o papel mais activo” e aplicou-lhe uma pena de três anos e nove meses de prisão. Já Carlos Patrão foi condenado a dois anos e 10 meses e Ana Correia a dois anos e seis meses de prisão. Todas as penas foram suspensas por igual período.
Os três arguidos terão ainda de pagar ao Estado 8.700 euros em partes iguais."


Em 9 de Dezembro, no decorrer da sessão camarária realizada, foi a seguinte a posição do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. 
Via Diário as Beiras.
 
Entretanto, a presidente da Junta de freguesia de Quiaios vai recorrer da sentença, o que lhe permite permanecer no poder, apesar de já ter sido condenada pelo Tribunal.
Não há aqui, no mínimo, dois pesos e duas medidas do poder autárquico Figueirense?

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Alta tensão política na minha Aldeia...

António Salgueiro, dá hoje uma entrevista ao jornalista Jot´Alves de AS BEIRAS, onde faz gravíssimas acusações ao actual presidente da junta de freguesia de S. Pedro. 
Fica a entrevista na íntegra...
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Oposição acusa Junta de S. Pedro de cometer ilegalidades

António Salgueiro, da Lista Independente de S. Pedro, principal força da oposição na freguesia governada pelo socialista António Samuel desde setembro de 2013, afirma que a junta cometeu ilegalidades.
O secretário do anterior executivo denuncia que foi concessionado um espaço sem concurso público e reduzidas as rendas a outros concessionários sem o aval da assembleia de freguesia.
Este elemento da oposição afirma, por outro lado, que o executivo em funções contratou a filha do presidente, também sem concurso público.
“Desde o início, tem havido um processo pouco transparente. Temos pedido documentação, para tentar esclarecer a situação da entrada de uma funcionária para os quadros da junta, que nós consideramos que entrou ilegalmente”, acusa António Salgueiro, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Por outro lado, afiança, “não está previsto o lugar que esta funcionária está ocupar, com a agravante de ser filha do presidente, o que, eticamente, é pouco aconselhável”. Esta contratação data de janeiro deste ano.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, António Samuel explica que a filha fazia trabalho voluntário no Mercado Municipal de S. Pedro e na escola local.
“Houve necessidade de substituir uma pessoa doente na escola e ela assumiu o lugar. Entretanto, uma colaboradora do mercado demitiu-se e o secretário e o tesoureiro da junta acharam que ela estava a fazer um excelente trabalho e que era a pessoa indicada para ocupar o lugar”, conta António Samuel, garantindo que não participou na reunião em que foi tomada esta decisão.

“Ganhou a melhor proposta”
“Não vejo nenhuma incompatibilidade. Se ela é boa funcionária, não tem de ser penalizada por ser filha do presidente”, defende António Samuel. O autarca afiança que a contratação obteve o aval do gabinete jurídico da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Acerca do lote concessionado, rejeita a acusação de António Salgueiro, sustentando que “ganhou a melhor proposta para o aluguer do terreno”.
Já em relação à redução das rendas, “só durante o inverno, que foi muito prejudicial para os concessionários”, admite que cometeu, involuntariamente, uma ilegalidade, que está a corrigir. “Falei com os concessionários e eles compreenderam a situação e vão pagar a diferença das rendas em causa”, adianta António Samuel. 
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Em tempo.
Tudo indica que o verão de 2014 vai ser quente na Aldeia.
As bases estão a ser preparadas.
E para quem julgava que, por aqui, não se luta pelo poder, teve  uma grande surpresa! 
Por aqui, é como em todo o lado.
Até aqui, mesmo cá dentro, nem tudo se dizia... E, para fora, nada se dizia... 
Mas, como nos outros lados, tudo se fazia...
Afinal, é como em todo o lado: o poder conta sempre e quem não o tem, neste momento, quer voltar a tê-lo. 
Perigosos, por esta margem, só mesmo os ingénuos que julgam que podia ser diferente.

sábado, 10 de maio de 2008

Grupo Desportivo Cova-Gala: uma Assembleia Geral para memória futura


Realizou-se hoje, pelas 15horas e 30 minutos, na sede do Grupo Desportivo Cova-Gala, na presença de 15 sócios, a Assembleia-Geral Extraordinária convocada pelo Presidente da Assembleia-Geral José dos Santos Dias Vidal, tendo como ponto único “autorizar a direcção do clube a fazer a justificação notarial do terreno urbano, tendo por base o artigo urbano matricial nº 1456 de S. Pedro”.
José Vidal, depois de ter lido a acta da última Assembleia fez passar a mensagem de que ontem teve uma reunião com o presidente da Câmara Dr. Duarte Silva e com o presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, Carlos Simão.

O autarca da freguesia da margem sul do Mondego, de uma forma clara e evidente, justificou o porquê dessa reunião. Afirmou: “a reunião foi no sentido de descansar a Direcção do Cova-Gala, eu sei o que se passa, conheço o caso profundamente, estou completamente descansado, tranquilo sobre este assunto mas penso que a direcção é que tem de tomar uma posição.” Ao ouvir estas palavras o vice-presidente do clube, António Samuel, disse: “o Carlos Simão gosta tanto do Cova-Gala como nós, ninguém gosta mais deste clube do que ele e não creio que faça algo para o prejudicar. Confio inteiramente no Simão. Era capaz de me atirar ao poço com ele porque sabia que me ia ajudar.”
Entretanto, em cima da mesa continuava a questão base desta Assembleia: a legalização dos terrenos do campo, isto porque “neste momento os terrenos não são de ninguém” afirmou José Vidal.
A Direcção do clube conseguiu há dias um papel na Conservatória que poderá ser importante para este processo.
Contudo, Carlos Simão "mostrou-se algo céptico em relação ao documento...”.
Face a tudo isto e ao contrário da maioria dos presentes, José Vidal mostrou-se disposto a avançar com o processo da legalização dos terrenos.

Porém, surgiu uma proposta feita pelo vice-presidente do Clube, António Samuel, de imediato defendida pelo presidente da junta, que consistia em retirar da ordem de trabalhos o único ponto em discussão nesta assembleia foi a votação. Foi aprovada, sendo justificada pelo Carlos Simão da seguinte maneira “ou sim ou sopas, este processo não é fácil, não vamos prejudicar a evolução deste processo, até porque é bastante benéfico para o clube, se não querem no sítio do campo avançará a construção de uma escola. Isto de registar terrenos não é nada fácil, registei agora doze terrenos para a junta de freguesia com um valor e património incalculável e sei o quanto custa, agora vocês é que têm de tomar uma posição. E já…”.
Assim sendo, o ponto único da realização desta Assembleia foi retirada da ordem dos trabalhos.
A Direcção do Cova-Gala vai continuar, como fez até hoje, a aguentar e a esperar que o campinho venha!...
Segundo Carlos Simão, “esta foi sem dúvida a decisão mais acertada, foi muito importante para o desenrolar do trabalho que andamos a fazer e claro para o Cova-Gala.”

Considerações finais:
1 – Citando Carlos Simão. A decisão “foi acertada e importante para o trabalho que a junta de freguesia anda a desenvolver”.
A ver vamos?!...
2- Citando novamente Carlos Simão. "Será importante para o Grupo Desportivo Cova-Gala".
Quem estiver, neste momento, completamente seguro disso que avance ….
3-Que mal poderia advir em registar uns terrenos onde o Cova-Gala está há trinta anos, e que não são de ninguém, neste momento?
Quem souber, que esclareça …

sábado, 26 de setembro de 2020

O PS, agora, põe em causa decisões dos Tribunais?

Imagem via Ricardo Santos


Não foi o Tribunal da Relação de Coimbra que confirmou a decisão da primeira instância e obrigou a presidente da Junta de Quiaios, Fernanda Lorigo, a perder o mandato, com efeitos a partir de ontem, dia em que foi notificada sobre a decisão do acórdão?..
Por onde andava este PS em Julho de 2014?

Posição do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, em Julho de 2014, ainda não havia a condenação do Tribunal de Coimbra: "Segundo nota de imprensa da coligação Somos Figueira lida aqui, na reunião de Câmara de ontem, vedada à comunicação social e ao público, "o presidente João Ataíde abordou a situação que se vive no seio do executivo da junta de freguesia de S. Pedro, após o secretário e a tesoureira terem anunciado que pretendiam a demissão das suas funções, na sequência de António Samuel, líder do executivo, ter utilizado dinheiro público, entretanto reposto, para pagar despesas pessoais. O edil defendeu que estas condutas são censuráveis e que, apesar de considerar que há pouca sustentabilidade para António Samuel se manter no cargo, a Assembleia de Freguesia tem autonomia para demonstrar a sua vontade, independentemente da decisão tomada pelo presidente da junta."
Via Diário as Beiras
"Em 6 de Dezembro de 2019, a presidente da Junta de Freguesia de Quiaios Maria Fernanda Lorigo, e o secretário, Carlos Alberto Patrão, foram ontem condenados pela prática de um crime de prevaricação de titular de cargo público a penas de prisãosuspensas, e à perda de mandato. À ex-tesoureira, Ana Raquel Correia, também foi decretada uma pena de prisão suspensa.
Os três arguidos foram julgados por terem favorecido o pai da autarca, Manuel Lorigo, para que este fizesse os serviços de manutenção das Piscinas da Praia de Quiaios. O tribunal considerou que Fernanda Lorigo foi quem teve “o papel mais activo” e aplicou-lhe uma pena de três anos e nove meses de prisão. Já Carlos Patrão foi condenado a dois anos e 10 meses e Ana Correia a dois anos e seis meses de prisão. Todas as penas foram suspensas por igual período.
Os três arguidos terão ainda de pagar ao Estado 8.700 euros em partes iguais."

quinta-feira, 3 de julho de 2014

A crise de S. Pedro e o acompanhamento que os partidos políticos dão aos seus eleitos

A direcção do Secretariado da Concelhia do PS, segundo o jornal AS BEIRAS de hoje, reúne-se no próximo domingo, pelas 21 horas, com os elementos que concorreram pelo Partido Socialista à junta de Freguesia de S. Pedro em 2013.
Só depois da reunião do próximo domingo é que a concelhia do PS e o presidente da junta de S. Pedro se voltam a pronunciar sobre o assunto.
Por vezes, penso que devo ser um ser de outro planeta
Desde que este assunto anda a marinar pelos locais do diz-se diz-se da Cova-Gala, até chegar ao jornal AS BEIRAS, por intermédio de uma investigação do j´Alves, que deve ter sido dificílima, e depois ter chegado à Assembleia de Freguesia de S. Pedro, esta foi a primeira medida sensata tomada pelo PS figueirense na gestão desta crise. Espero que, por sua vez, o António Samuel se cale até domingo. 
Se a oposição cumpriu o seu papel, não por ser oposição, mas pela posição que  tomou,  confesso que a posição que o PS ainda não tomou, deixando arrastar o caso, me deixou apreensivo
Tudo o que o António Samuel disse nas 4 entrevistas que li é de bradar aos céus... 
Que um presidente de junta, admita que errou, poderia, no limite,  revelar alguma maturidade política dependendo da amplitude do erro.

Agora, que um presidente de junta diga que se soubesse o que sabe hoje, faria as coisas de forma diferente, ajustando a informação entretanto adquirida à realização dos factos, revela que não tem ideias fixas, nem condições nem discernimento pessoal e político para continuar a ser presidente de junta.
E o PS da  Figueira tinha a obrigação de se ter apercebido disto há mais tempo... 

sábado, 19 de outubro de 2013

A mudança em S. Pedro, freguesia


São Pedro, freguesia, existe desde 1985.
Em São Pedro, freguesia, ao fim de 20 anos, termina hoje um ciclo. Como tudo na vida teve coisas boas e coisas negativas.
À hora em que a cerimónia protocolar está a acontecer, encontro-me a  cerca de 200 quilómetros - em Lisboa.
Por isso, ao contrário do que era meu desejo e propósito, não vou poder estar presente no acto de  posse do novo presidente da junta de  freguesia de S. Pedro.
20 anos é muito tempo. Mas, não para a minha memória.
No princípio, estive com o presidente que, hoje, cessou funções.
Afastei-me,  quando notei que se começava a  sobrepôr,  na minha opinião, ao colectivo que o levou ao colo. Começou aí o "efeito eucalipto"
Os últimos 8 anos tornaram isso mais visível: secou tudo à volta.
Quem não se revia no “grande líder”,  era por mais  colectivo e menos one man show, foi saindo.
Não confundo, nunca confundi e espero nunca confundir, pessoas com ideias.
Não combato, nunca combati, não ataco e nunca ataquei pessoas, mas sim as ideias e as posturas políticas que as originam.
Mesmo que as pessoas - e não me estou a referir a ninguém em concrecto - sejam de baixo carácter, ou mal formadas ética, moral e democraticamente.
Confesso  que por amor à minha Aldeia, a Cova-Gala, gostava de ter visto sair o veterano autarca que hoje cessa  funções, depois de 20 anos de dedicação à sua e minha Terra, por cima - sobretudo, com dignidade institucional.
Espero que isso tenha acontecido.
Como escrevi aqui em 6 de setembro de 2009:
“Sem demagogia, tenho consciência dos poderes limitados de uma Junta de Freguesia.
Mas, também tenho consciência, e não esqueço, que o Presidente de Junta, é a autoridade máxima em São Pedro, freguesia.
Não só por isso, mas também por isso, tem de ser a primeira entidade a intervir e a incentivar na defesa dos interesses de São Pedro, freguesia.
Seja no que for, quando se fala São Pedro, freguesia, quando se discute São Pedro, freguesia, quando se reivindica ou se alerta para a resolução das carências de São Pedro, freguesia, o que deve estar sempre em primeiro lugar é o POVO e os verdadeiros interesses da Terra.
Não estamos em tempo de promessas ocas e balofas.
O tempo é de reivindicar aquilo que São Pedro, freguesia, tem direito, não só como Terra turística, que, em parte, é, mas, sobretudo, como freguesia urbana, que realmente é.”
Hoje, consequência das eleições do passado dia 29 de setembro, muda  um ciclo que durou 20 anos e que permaneceu igual a si próprio até ontem...
A grandeza das pessoas, nomeadamente dos políticos, passa também por saber  sair a tempo, em alta e com dignidade.
Mas, isso, hoje, já não interessa para nada - é apenas passado.
Não tenhamos ilusões, estamos noutra realidade,  acabou o tempo da construção, da "obra" despesista e da megalomania.
A partir de agora, o que interessa é o futuro.
Felicito o  António Samuel, que hoje inicia um dos maiores desafios da sua vida, num momento novo da nossa vida colectiva,  enquanto País, desejando que faça um bom trabalho em prol daqueles que, tal como ele, gostam de viver na Cova-Gala.
Fica, também,  uma palavra de saudação para o  António Lebre, que vai encabeçar, na nova assembleia de freguesia, a sempre necessária e imprescindível oposição.
Grosso modo, a  democracia é, mais coisa, menos coisa, isto. 

domingo, 29 de setembro de 2013

Autárquicas 2013 em S. Pedro (XII)

António Samuel é o novo presidente da junta de freguesia de S. Pedro com 897 votos.

Números finais na freguesia de S. Pedro
Assembleia Municipal
-  69 brancos/nulos 25/PS 804/BE 71/"Somos  Figueira" 379/CDU 122
Câmara Municipal
- brancos 63/nulos 22/PS 823/BE 54/"Somos Figueira" 396/MRPP 20/CDU 92
Assembleia de Freguesia
- brancos 42/nulos 26/CDU 87/LISP 419/PS 897

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O rescaldo das eleições autárquicas em S. Pedro em 2013

Quem tinha  como desiderato principal afastar Simão e a sua lista do poder, goste muito, pouco,  ou nada do PS, ache o António Samuel  pouco simpático ou destituído de "carisma", votou  no PS.
Ponto final.
Quem tinha  como objectivo essencial  apoiar Simão e a sua lista, votou António Lebre.
Ponto final.
Quem tinha como objectivo votar ideologicamente à esquerda, votou em Lurdes Fonseca.
Ponto final.
Esta, foi a filosofia do voto útil que funcionou nestas eleições para escolher o  presidente da junta de freguesia de S. Pedro para os próximos 4 anos.
Por isso mesmo se verificaram estes resultados...