domingo, 2 de julho de 2017

Águas de Mafra regressam à gestão municipal



Na Figueira há tomates para tomar uma decisão destas?..
Por onde anda um político chamado António Tavares, que durante oito anos, 8, quando estava na oposição, tinha um posição clara sobre este assunto?
Depois de oito anos de poder, 8, alguém conhece alguma tomada de posição do vice-presidente da câmara sobre uma matéria tão importante para o dia a dia dos figueirenses.
 
Nota de rodapé.
Era bom, em nome da lisura de processos e da transparência democrática, que fosse tornado público o nome das empresas que financiam as campanhas eleitorais dos partidos do chamado "arco do poder" figueirense...

Tenham cuidadinho...



Há alturas em que este concelho lembra, apenas, um imenso carnaval, com gente que nos quer impedir de usar o cérebro.
Estamos a 3 meses do dia em que vamos a votos nas autárquicas 2017. 
Esta, é mais uma dessas alturas. 
Quem estiver minimamente atento vê,  a olho nu, que há gente que  nos toma sistematicamente por idiotas. Uns úteis, outros inúteis.
Entretanto, vão-nos atirando areia para cima, na desesperada esperança que ninguém veja os reizitos nus, os charlatães de meia tijela e os incompetentes arvorados em grandes e públicas figuras de cultos e cultivados doutoures de generalidades e tudologia.
O objectivo a atingir, com esta insuportável claustrofobia,  é simples: afogar-nos em entulho, excremento e estupidez....
A Figueira e o concelho estão de rastos. Mais uma vez, somos tratados como tontinhos crédulos, invertebrados e palermas.
Anda meia dúzia  a preocupar-se, enquanto a imensa maioria anda é atenta às festas de verão, às próximas iluminaçõis de Natal, ao carnaval e ao S. João do próximo ano.
Não tarda nada e acaba o ano de 2017. Mais uma vez não vou conseguir ser adjunto do assessor. Mais uma vez, nem sequer consegui ser comentador nos jornais, na rádio, na TV, nem aceder ao nobre título de escritor, muito menos ensaísta ou pensador! 
Carago pá! Ando a perder tempo!..
Querem ver que tenho de ir para um partido pequeno, como o PSD/Figueira, ou o que dele resta, para atrair votos, à esquerda, como o foram, a nível nacional, em tempos ainda recentes, figurantes do jornalismo e das minorias fracturantes!..
Como dizia o outro: na vida, estamos sempre a iniciar novos fins e a finalizar princípios.

sábado, 1 de julho de 2017

José Duarte Pereira: um presidente que é uma pessoa


Na passada sexta-feira, estive na sessão da Assembleia Municipal.
Tive oportunidade, mais uma vez, de constatar o ser humano de excelência que é José Duarte Pereira, o presidente daquele órgão autárquico.
Não é o melhor, nem o mais competente, presidente de uma Assembleia Municipal, mas  exerce o cargo com modéstia, respeito por todos, cordialidade democrática, tem estados de espírito, emociona-se (como aconteceu) e é exigente q.b..
Bastava-me que os políticos fossem assim.

A descredibilização que atinge a política concelhia, não é pontual nem subjectiva. 
É um processo evolutivo que ultrapassa as circunstâncias, os partidos e as personalidades. 
Radica-se na constatação quotidiana que os políticos figueirenses, seja qual for a sua ideologia, não são capazes de resolver os principais problemas do nosso concelho.
Isto afecta profundamente a democracia na Figueira, quer na forma como as pessoas a avaliam, quer na forma como as pessoas participam nela. 
Vamos ver em outubro próximo, via números e percentagem de votantes, o quão frágil está o instrumento a que se pretendeu reduzir a democracia: o voto, as eleições. 
Esta fragilização da participação popular, através do voto, a concretizar-se, constituirá um inevitável empobrecimento da democracia figueirense.

É neste contexto, penoso e difícil, que José Duarte Pereira tem desempenhado o melhor que sabe e pode o difícil cargo de Presidente da Assebleia Municipal da Figueira da Foz.

Para sossego dos espíritos mais desconfiados...

Foto Beiras
Ontem, mais uma vez, estive no Salão Nobre dos Paços do Concelho para acompanhar a sessão da Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
O tempo que gosto de perder, nunca o considerei tempo perdido. 
Depois, sempre fui um homem de esperança.  
Por isso, há sempre esperança. Mesmo no meio das ruínas, a reconstrução é sempre possível. Por vezes a única forma de começar de novo é precisamente como está a Figueira: crescer do nada.
Isto é: quando acontece, que absolutamente nada já se tem a perder. 
Numa situação destas, das duas uma: ou surge o maior dos desânimos; ou a maior das forças. 
Como sou homem de esperança, nunca desanimo...

Como um blogue não é um monólogo, fica o registo do meu gosto pela aprendizagem

"O arquitecto telefona-me em jeito de desabafo: “tu já viste o que fizeram ali na marginal de Buarcos em frente à Muralha? Mais um muro de betão que nos corta a vista e não serve para nada?”
Tem razão. 
A Agência Portuguesa do Ambiente e a Câmara Municipal da Figueira da Foz decidiram que precisamos de reforçar a “muralha de pedra e betão dos anos 80” para proteger a rodovia. 
Contrariando qualquer Manual de (bom) Urbanismo, mantêm-se as infraestruturas viárias construídas literalmente em cima da praia. Nada se fez para as substituir por usos pedonais ou recreativos. 
Resumo, em 2017, o Estado português insiste em gastar dinheiro em obras áridas, repetindo erros do passado e desprezando o património natural e construído. 
Lamentável ainda a falta de ambição do actual executivo na transformação da cidade. O peão, a bicicleta, o lazer saudável continuam a ficar com as nesgas e o que sobra do espaço ocupado pelo sacrossanto automóvel. 
Estacionamento, postes de iluminação e um relvado vazio é tudo que existe em frente à “Muralha de Buarcos”
O modelo espacial de intervenção na frente de Buarcos continua a subestimar a “Fortaleza de Buarcos” que resiste desde 1751, ano em que terminou a sua construção. 
Porque não retirar a rodovia e defender a costa com “praia e areia”? Porquê privilegiar a “preguiça automóvel”
A resposta é simples, há ausência de visão e um enorme comodismo, próprio de quem não anda a pé nem vivencia os espaços. 
A oposição política também não existe nem quer andar a pé."

“Betão em força”, uma crónica de João Vaz, consultor de ambiente.

PDM foi aprovado pela Assembleia Municipal da Figueira da Foz

Tal como previmos, "Ataíde  teve ontem a sua vitória de pirro".
Na sessão que decorreu no salão nobre dos paços do concelho, o horto municipal voltou a ser o tema mais focado.
Aliás, a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) foi a questão  mais relevante da sessão ordinária da Assembleia Municipal da Figueira da Figueira realizada no dia 30 de Junho de 2017. 
O PSD e a CDU apresentaram moções, propondo a integração do terreno na área do parque municipal de campismo e a classificação para equipamentos municipais, que foram chumbadas pela maioria socialista. 
A anteceder a votação houve debate. 
O líder da maioria socialista, Nuno Melo Biscaia, defendeu que o executivo camarário deve ter a possibilidade de poder utilizar o espaço para os fins que melhor entender. 
Atribui-se ao  executivo municipal um caráter todo-poderoso a uma vereação que não tem mandato para tal”, sustentou Teotónio Cavaco, o número dois da “bancada” do PSD. 
O executivo não é dono do concelho nem da cidade”, defendeu por sua vez Silvina Queiroz, da CDU. 
A afectação parcial do horto municipal para área de construção, na primeira proposta de revisão do PDM, gerou contestação púbica, liderada pelo Movimento Parque Verde. Em causa, estava o interesse do centro comercial contíguo (Foz Plazza) em expandir-se para os terrenos municipais.
Face à contestação, o executivo camarário do PS, liderado de João Ataíde, aparentemente, acabou por atender à vontade popular e manteve a classificação urbanística daquela área, isto é, continua como zona de equipamentos com interesse público. 
Isto é: continua a poder ser cumprida a promessa de João Ataíde para 2018.
“Estou a valorizar o parque de campismo como nunca foi valorizado (a câmara investiu cerca de 800 mil euros no espaço)”, sublinhou, com ênfase, o presidente da câmara. 
O BE, que tem apenas um deputado municipal, recorreu à linguagem popular para se referir à primeira intenção da maioria da câmara sobre o destino do horto, o que causou melindre ao presidente da mesa da assembleia, José Duarte, que apelou à moderação na linguagem. “Vocês estavam a contar com o ovo no cu da galinha, mas o ovo saiu estragado!”, disse José Dias. 
Perante as críticas, nomeadamente do PSD, que sustentou que o PDM não tem uma estratégia para o concelho, João Ataíde respondeu que se trata de um “documento dinâmico e o plano possível”
A revisão do PDM foi aprovada, no dia 22 de Junho de 2017, pela Câmara Municipal da Figueira da Foz . 
Ontem, foi a vez da Assembleia Municipal dar mais uma "vitória de pirro" ao presdente Ataíde:  com 23 votos a favor, 14 votos contra (Somos Figueira, CDU e BE) e duas abstenções. 

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Misericórdia-Obra da Figueira apela ao Presidente e aos Deputados Municipais

Via ANC-Caralhete News

Autárquicas 2017 na Figueira: as novidades de hoje

Aparentemente, na Figueira política, parece que vivemos um tempo sem novidades, nem sobressaltos. 
As coisas, aparentemente, parecem que estão como hoje, que parece mais um dia de um outono que poderia ser diferente, mas não o é!
As autárquicas 2017, na Figueira, com as novidades de hoje, fazem lembrar uma vida que transcorre entre lembranças de acontecimentos idos, que já não entusiasmam, à custa de serem repetidas, e a novidade.

BE apresenta Rui Curadoda Silva como candidato à Câmara Municipal da Figueirara da Foz
Rui Curado da Silva é o candidato do BE à Câmara da Figueira da Foz. 
Christopher Oliveira, presidente da Concelhia bloquista, é o primeiro candidato  à assembleia municipal
A decisão foi tomada pela estrutura local do “Bloco”, reunida no passado domingo, 25. Além dos candidatos aos principais órgãos autárquicos, o BE vai concorrer, pelo menos, a cinco 
juntas de freguesia. 
Rui Miguel Curado da Silva, nascido em 1971, foi aluno nas escolas secundárias Bernardino Machado e Joaquim de Carvalho, foi atleta de basquetebol no Ginásio e na Naval 1° de Maio. Em 1994, concluiu a licenciatura em engenharia física, na Universidade de Coimbra, e, em 2002, doutorou-se em física, na Universidade Louis Pasteur, em Estrasburgo, França.

João Carronda vai a votos em Vila Verde, numa lista independente
Era uma notícia há muito apurada pela ANC-Caralhete News, mas que só é divulgada hoje, porque esta agência noticiosa respeita os compromissos: João Carronda,  vai candidatar-se a Vila Verde, como independente.
 O candidato, filiado no PS, presidiu, durante três mandatos consecutivos, até 2013, à junta daquela freguesia da Figueira da Foz. 
Recentemente, pediu a suspensão da militância, que foi recusada, por não constar nos estatutos, devendo ser expulso do partido, já que os socialistas recandidatam Vítor Alemão ao segundo mandato.

Ataíde vai ter uma vitória de pirro na Assembleia Municipal...

A Assembleia Muncicipal de hoje, vai realizar-se num contexto político complexo e complicado, pois inúmeros socialistas figueirenses atravessam um período  de desencantos vários e variadas desilusões, face ao imperialismo do centralismo municipal. 
Muitos já perceberam que esta revisão do PDM não passa de muita parra e muito pouca uva! 
Todos, incluindo os socialistas que vão votar a favor, vamos ser comidos com o Horto e com o PDM
Tristeza, é a palavra certa para definir a situção política, neste momento, na cidade e no concelho da Figueira da Foz.
Na Figueira, em outubro próximo, entre um votante socialista, pobre,  que é néscio,  e um votante socialista, rico, que é esperto, só há uma semelhança: votam ambos no candidato João Ataíde!
Mas, nem todos os figueirenses são néscios e burros. 
O mínimo que devemos e podemos fazer é não ficarmos calados.
Lá para os lados  do Largo do Rato, já começam a ficar preocupados com o distrito de Coimbra e com a Figueira. 
Perante tanta asneira que tem sido cometida, as sondagens não estão famosas. 
O PS pode perder 3 a 4 câmaras no distrito de Coimbra.

As propostas foram apresentadas pelos candidatos às câmaras de Coimbra, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Penacova, Soure e Vila Nova de Poiares, em conferência de Imprensa realizada no Parque Verde do Mondego...

"Os candidatos do PSD a seis Câmaras do distrito de Coimbra defenderam, hoje, a criação de uma entidade para a gestão e desenvolvimento do rio Mondego e um Observatório Nacional da Água."

Video aqui.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

SIRESP:

"queremos o nosso dinheiro de volta"...

Este executivo de maioria absoluta socialista prossegue o seu objectivo... Espero que consigamos sobreviver acima dos projectos deles para este desgraçado concelho. O desmantelamento continua...

CRÓNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA
Amanhã será realizada a sepultura do Mundo Rural e concomitantemente o nascimento do Império do Cimento.
Curiosamente os dois eventos terão lugar no mesmo local - dita assembleia municipal.
A hora será lá pela tardinha, porque os coveiros não gostam de se levantar cedo e os nascimentos, agora, também já têm hora marcada!
Os instrumentos de enterro serão: a pá e a picareta e muita areia nos olhos - deles e dos que assistam!
O pároco usará da palavra e a sua omilia referirá quão fundamental e grande foi o Mundo Rural, mas que a Vida é um Ciclo e que agora é a vez do ciclo do Império do Cimento, que tem grandes qualidades e é de muito boas famílias!
Após isso e uma breve reza, em que participarão os coveiros, familiares e amigos, o corpo será encerrado e atirado à terra e cantar-se-á loas ao jovem Império do Cimento, há vinte anos desejado. 
Gritar-se-à então o famigerado:
BEM VINDO PDM, AQUELES QUE UM DIA, POR TI, SERÃO IMOLADOS, TE SAÚDAM! (Via Rui Duque)

Nota de rodapé, para memória futura.
João Ataíde disse que pretendia vender depois de aprovar o PDM... 
Se fica tudo na mesma, isso quer dizer que João Ataíde pode cumprir o prometido: vender o horto em 2018!
Foi por isso, que o responsável por este blogue, embora sabendo que seria apenas para memória futura, foi à reunião de Câmara realizada na cidade da Figueira da Foz, na tarde de quinta-feira, dia 22 de junho de 2017, para colocar aos autarcas que o poderiam fazer (Presidente da Câmara e seu vice, vereadores da situação e da oposição) o seguinte desafio:  levar àquela reunião de câmara duas propostas concretas para preservar o  horto.  
Uma, clara e límpida, a colocar a área do Horto, definitivamente, como zona verde! 
Outra, a integrar, definitivamente, o mesmo terreno na área do Parque de Campismo! 
Claro que a sugestão, caiu  em saco roto.
Perante isto, podemos ir por ali, ou por aqui!..
Alertar  ou ignorar!..
Avançar ou recuar! 
Há sempre um sem número de alternativas que se nos põem a cada hora. 
Qual a certa? 
Só depois o saberemos. 
Toda a decisão é sempre em equilíbrio instável. 
Certezas? Pois... 
Tenho muito poucas!
Cada um escolhe o seu caminho... Eu escolhi o meu. Há muito.

O PROGRAMA DA FESTA/2017 EM HONRA DO PADROEIRO DA NOSSA ALDEIA - S. PEDRO

AI, PORTUGAL... AI, FIGUEIRA!

Temos liberdade? 
Formalmente temos. Mas, que liberdade? 
É que, ter Liberdade, não é um objectivo simples. 
Eu sei do que falo, pois conheço o preço que tive que pagar ao longo da vida, por ter optado, desde a adolescência,  por pensar pela minha cabeça.
Em princípio, a liberdade de opinião está garantida; em princípio a liberdade política, embora com imperfeições está igualmente cumprida;  a liberdade de circulação, em princípio, até foi alargada. 
Mas: e a liberdade económica? 
Essa, é a grande lacuna desta democracia portuguesa.
Depois: vemos, ouvimos e lemos que a democracia por cá é frágil e os políticos medíocres. 
Ora a julgar pela crónica que publicamos mais abaixo, os políticos  já conhecem bem as regras e o mau uso que fazem da democracia, não é inocente...
Terão estudado Maquiavel? Terão lido biografias de políticos demagogos e populistas?
Pelo que podemos ver aqui pela Figueia, isto é uma comédia em folhetins ao sabor da corrente. 
Em política, para ganhar ao adversário, vale tudo!..
"Excluídos da Democracia", uma crónica publicada por Rui Curado da Silva no jornal AS BEIRAS, foca bem a fraca qualidade da democracia a que temos direito, 43 anos depois do 25 de Abril de 1974, em Portugal e na Figueira.
Passo a citar:
"Ao longo do último ano realizámos inúmeros contactos com cidadãos do concelho no âmbito da formação das listas para as autárquicas. O processo de abordar um cidadão, explicar o projeto político do Bloco, identificar potenciais causas comuns e a integração ou não do mesmo cidadão nas listas locais, pode assumir contornos muito objetivos e corretos, mas nalguns casos parece que entrámos numa cena insólita de um fi lme do Tarantino. É toda uma escola. Mais sério e mais grave é constatarmos eleição após eleição, os entraves que sofrem grande parte dos nossos concidadãos à participação na vida política. É já um grande clássico das más práticas, o caso da empresa que dá entender aos seus trabalhadores, de uma forma explícita ou velada, que serão penalizados se participarem nas listas de partidos ou de movimentos. Numa democracia isto é inaceitável. Mas este tipo de práticas alastra a algumas associações e autarquias, sobretudo quando há empregos em causa, por mais mal pagos que sejam. Recebemos também queixas de ameaças semelhantes em certos meios sindicais. Apesar de o Bloco ser um dos partidos mais visados, importa sobretudo salientar que o regime democrático deveria impedir e penalizar estas práticas. Sabemos que não é tarefa fácil, mas só teremos uma verdadeira democracia se o medo passar para o lado dos prevaricadores e não de quem gostaria de oferecer o seu contributo para a ação política."

Só me dá vontade de sorrir ao olhar para a imagem. Na Figueira, continua a ser sempre carnaval...

O Figueira Beach Rugby, na sua 8ª. edição,  tem lugar este fim de semana na Figueira da Foz. 
Hoje e amanhã chegam as equipas para um fim de semana de râguebi de praia
Este ano são 56 equipas, num total de quase 900 participantes, que “já começam hoje a chegar e só vão na segunda ou terça-feira embora”. Até lá “ficam todas alojadas na Figueira da Foz”, conta ao DIÁRIO AS BEIRAS Rui Loureiro, da organização. O responsável explica que “o objetivo é que as equipas venham e queiram voltar”. “Estamos incluídos num circuito europeu onde figuram cidades como Marselha, Barcelona, e onde o normal é que estes eventos decorram nas grandes metrópoles”, refere. Mas a Figueira tem alguns trunfos na manga para fazer a diferença: “O que diferencia o nosso evento é a construção de uma experiência que oferecemos aos participantes. A partir do momento em que põem o pé na figueira estamos a oferecer-lhes vários momentos de lazer”
"Começa com um cocktail de boas vindas às equipas amanhã. 
No sábado há uma sunset party ainda com os jogos a decorrer, para que os jogadores entrem logo num clima de confraternização e partilha. Segue-se o jantar oficial do torneio no Hotel Mercure e a festa oficial na Casa Havanesa, que depois se prolonga pelo picadeiro. 
E, finalmente, no domingo, volta a haver uma sunset party”, explica Rui Loureiro. São este tipo de experiências que “fazem com que as equipas confraternizem e tenham uma experiência social muito forte, que os marca, e faz com que o evento vá crescendo ano após ano”.
À parte do torneio sénior, há “cerca de 200 participantes do Torneio Juvenil”, para jovens “sub-10, sub12 e sub-14”, neste caso “equipas exclusivamente nacionais”
O evento tem, este ano, também uma veia solidária acentuada, com a doação de 50 cêntimos por cada ensaio marcado no evento. “Perante a tragédia que aconteceu e que vai acontecendo, achámos que tínhamos de ajudar”, explica Rui Loureiro. Um valor “completamente suportado pela organização”.


Nota de rodapé.
Considerando, que "a Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto, Lei nº 5/2007, de 16 de Janeiro, define como princiípios fundamentais o da universalidade e da igualdade (Artigo 2º.) nos seguintes termos: todos têm direito à actividade física e desportiva, independentemente da sua ascendência, sexo, raça, raça, etnia, língua, território de origem, religião, convicções poliíticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual; e ainda que: A actividade física e o desporto devem contribuir para a promoação de uma situação equilibrada e não discrminatória entre homens e mulheres".
Pergunto a quem de direito (evidentemente, ao presidente da Câmara).
1. Existe Carta Desportiva da Cidade da Figueira da Foz? Se existe, o que eu sinceramente desconheço, define, como instrumento estratégico que deveria ser para o desenvolvimento desportivo sustentado do Munícipio, os conteúdos?
2. O programa da Câmara Municipal da Figuiera da Foz  (se é que ele existe?) para a área desportiva considera como prioritário desenvolver a prática desportiva entre a população? 
(infanto-juvenil, em particular os que frequentam os jardins de infância e o ensino básico, a terceira idade, as mulheres e os portadores de de deficiência).

Dado o conceito e os elogios dados à excelência do destino desportivo que é a Figueira da Foz, cidade que tem um estádio municipal completamente degradado, não tem uma piscina municipal, não tem um pavilhão municipal, não tem uma pista de atletismo, as questões que levanto nesta postagem, para quem manda na Figueira, não devem passar de devaneios de um tolo...
Esta vida e autarca é um jogo viciado!.. O mundo que os rodeia é estranho.. Fecham-se na sua concha. Tudo o resto deixa de existir! Agem como  avestruzes, que enterram a cabeça na areia pensando que o resto não existe e que assim estão protegidos.
Já agora: não há problema nenhum em passar por tolo..
Importante, é que o que se está a fazer seja inteligente...

Uma baixa na guerra dos tachos camarários prevista para o final do mês de julho!.. (II)

Postagem de ontem do OUTRA MARGEM.
Segundo apurado pela ANC-Carelhete News, neste momento, está previsto que a Câmara Municipal vai perder um assessor do Gabinete da Presidência!
Ao que consta, para ir trabalhar para o sector privado...
Mais uma vez, ANC-Caralhete News não falhou.

MOMENTO "SALVADOR SOBRAL - GRANDE PAÍS!!!"

"Grande país… onde uma piadola iconoclasta e anárquica meio mal medida e sem “filtro”, como DEVEM ser as piadolas iconoclastas e anárquicas… é o assunto do dia e combustível da ardente indignação da µæ®∂@ das redes sociais, que se “incendeiam” com mais facilidade do que as matas portuguesas no verão!
Grande país… onde Dylan não teria chegado ao segundo disco, onde Cohen seria escarnecido por estar a “dormir” no palco em vez de cantar, onde Frank Zappa seria crucificado por insultar reiteradamente a falta de consistência do público… onde o Zeca (ah! Como todos gostamos do Zeca!!!) morreu sem meios de subsistência e ignorado (quase) por todos.
Grande país… onde repentinamente tudo, incêndios, vítimas, responsabilidades, solidariedade, oportunismo de meia-dúzia, hipocrisia de alguns e a ingenuidade de muitos, fica soterrado sem remissão debaixo da avalanche provocada por um “fait-divers” que não merece mais do que uma boa gargalhada à volta de umas imperiais numa esplanada.
Parafraseando António Nobre… «Georges, anda ver o meu país de… virgens ofendidas.»"

Via Samuel Quedas

Nota de rodapé.
O peido Salvador... 
... ó Sobral, apenas lhes disseste que tinham o mau gosto das carneiradas, que há um ano fazias com a boca e ninguém te ligava e agora se o fizeres com o traseiro, no Meo Arena, até palmas te batem. Mas eles não perceberam, porque o peido,

o peido, Salvador,

o peido que tu não deste, não deste tu, foram eles,

Pum! Traque!

Viva o Mário-Henrique, que os topou:

A MINHA QUERIDA PÁTRIA

os camões
os aviões
e os gagos-coutinhos
coitadinhos

a pátria
e os mesmos
aldrabões
recém-chegados
à democracia social
era fatal

a pátria
novos camões
na governança
liderando
as mesmas
confusões
continuando
mesmo assim
as velhas tradições
de mau latim
da Eneida

enfim
sabem que mais?
pois
vou da peida