segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

No fio da navalha...

«Quem gere os destinos do município, tem de ir à procura de bons eventos para o resto do ano e não se pode contentar com um mês de maior ocupação. Mas a fasquia está tão baixa, que já nos contentamos com pouco. É preciso contenção, mas mais arrojo. É preciso ir à procura de parcerias, reunir vontades e não nos bastarmos com o poucochinho. Não chega falar de contenção, porque “quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável”. E o problema está exactamente em saber qual é o destino que se quer, qual o rumo que se pretende, qual o projecto que se tem.»

Miguel Almeida, antigo vereador executivo do PSD, no mandato de Santana Lopes, e actual vereador da oposição, na crónica de hoje no jornal AS BEIRAS.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Dr. Pires de Lima, um verdadeiro artista do CDS

Passo a citar via Expresso:
«Não foi só um mal-entendido: o Ministério da Economia presumiu mesmo que haveria uma discriminação entre os trabalhadores da TAP representados por sindicatos que assinaram o acordo com o Governo e os que ficaram de fora - e nessa discriminação incluía-se a protecção contra um eventual despedimento colectivo, um dos pontos incluídos nesse texto.  Essa foi a ideia veiculada pelo secretário de Estado Sérgio Monteiro no briefing que se seguiu ao Conselho de Ministros. E foi a informação transmitida ao Expresso na tarde de 5ª feira.

Ao que o Expresso apurou, mesmo no Conselho de Ministros essa questão ficou indefinida. Houve quem saísse com a mesma convicção que Sérgio Monteiro exprimiu mais tarde: "Não consigo compreender como é que estenderíamos protecções a quem não assinou o acordo". E Pires de Lima, nas televisões, adensou a confusão.

Ontem, depois do coro de críticas - que incluiu figuras insuspeitas, como Paulo Rangel e António Lobo Xavier - Passos Coelho esclareceu que a protecção contra o despedimento colectivo durante dois anos e meio se aplica a todos os trabalhadores, pois é isso que impõe a lei geral do trabalho. Foi o próprio Pires de Lima quem pediu ao PM, logo de manhã, que fizesse esse esclarecimento, depois de ter percebido, na quinta-feira à noite, que não havia uma única voz que sustentasse a ideia de tratar de forma diferente uns trabalhadores e outros na questão do despedimento.»
 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

As consequências de mais blocos de pedra na "defesa" da costa

Foto de Pedro Agostinho Cruz
Via o blogue O Ambiente na Figueira da Foz, cheguei a este texto.
Segui o conselho do autor do blogue, o eng. João Vaz, e li o artigo com atenção.
Permitam que recomende a sua leitura, pois dá uma explicação elaborada em 1998 para a forte erosão que assola a orla costeira na Figueira da Foz.

A sul do 5º. molhe...

foto António Agostinho
... o mar continua a fazer o seu caminho e a devastação da duna prossegue...
Mais fotos aqui e aqui.

Isto é um país ou uma casa de correcção?..

Ainda antes do 25 de Abril, o regime de então proibiu que se cuspisse para o chão. Quem infringisse a lei ficava sujeito ao pagamento de uma coima que lhe seriam aplicada pelo polícia da ronda. 
A partir de hoje, os utentes dos transportes rodoviários sujeitam-se a multas entre 50 e 250 euros se apoiarem os pés nos estofos, se se pendurarem nos acessórios do veículo em marcha ou se fizerem barulho que incomode outros passageiros
Visando o sucesso da lei, o governo dará 10% da multa a quem a cobrar. 
A reacção à «lei do cuspe» foi engenhosa: quem queria chatear a polícia cuspia para o ar em vez de cuspir no chão, ultrapassando, assim, a eficácia normativa da lei. 
No caso da lei hoje aprovada pelo governo de Passos Coelho, é provável que os motoristas passem por maus bocados à pala disto....

Só podia ser assim...

"Carlos Cruz e Jorge Ritto perdem condecorações".
"É um procedimento automático, que decorre da lei. Sempre que o conselho tem conhecimento de situações, abre o processo, que é quase administrativo", explicou Manuela Ferreira Leite.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Uma postagem difícil!

foto de Pedro Agostinho Cruz
Sou do tempo em que a qualidade de uma fotografia era avaliada por critérios técnicos e por critérios estéticos. 
Porventura – digo eu que não sou especialista na matéria - existem outros critérios de avaliação nomeadamente, históricos, científicos, sociais, políticos, etc., mas para mim são sobretudo os dois primeiros critérios que permitem a alguém afirmar que uma determinada foto é uma “boa fotografia”
Sou do tempo em que a técnica e a visão, eram os alicerces em que a “boa” fotografia se apoiava. 
O domínio da técnica e uma visão apurada, eram “ferramentas” para um fotografo fazer “boas” imagens.
Na actualidade, porém, há quem pense que depois de ter sido introduzida uma terceira componente na “qualidade” da fotografia - o pensamento, muitas vezes designado como conceito - as transformações tecnológicas, sociais, culturais e artísticas do final do século XX teriam tornado o pensamento a componente mais importante de uma fotografia que pretenda assumir uma intervenção artística contemporânea.  
Na actualidade, a meu ver, tal facto não é evidente. Muita da chamada fotografia contemporânea que conheço, paradoxalmente, valoriza pouco a reflexão ou o pensamento e sobrevaloriza os critérios técnicos, ainda que com novas roupagens.  
Foi isso que me fascinou sempre na fotografia de um jovem fotografo chamado Pedro Agostinho Cruz.

E a frota da PSP, os carros dos bombeiros e as ambulâncias podem circular?..

"Diz que é uma espécie de socialismo. 
A partir de hoje, quem tenha carro de pobre deixa de poder circular no centro de Lisboa
Diz que é uma espécie de ecologia. 
A menos que seja por exemplo um táxi, e então já pode. 
A ideia não será, portanto, modernizar a frota de táxis da capital do nosso turismo, pelo menos para já, o que até faz um certo sentido. 
Bem vistas as coisas, observar uma cidade cheia de casas a cair de maduras da janela de um táxi a cair de maduro tem a sua coerência. Mas para já, para já, a mensagem é: “se queres circular em Lisboa, faz-te rico e compra um carro como deve ser, que nos transportes públicos também não te safas, para além de serem caríssimos, também podem poluir à vontade, estão excepcionados”
Não se zanguem. É pelo ambiente, e tudo o que é pelo ambiente é bom. 
Para além do mais, este resumo desta medida do Costa autarca é em tudo igual a este outro das soluções propostas pelo António Governante: “se Portugal quer resolver o problema da dívida, que cresça e se torne um país como deve ser”
Cá está ela outra vez, a coerência. O homem gosta de nos mandar enriquecer. Não tem nada de mal, pois não? Cheira bem, cheira a Lisboa. Uma capital sem pobres. 
É boa ideia."

Texto: O país do Burro
Título: Outra Margem

Uma ideia para promover o carapau...

"O carapau poderia ser a alternativa por excelência à sardinha, mas “não vende”. 
Em vez de ficarmos de braços cruzados, poderíamos agir.
Os nossos eleitos poderiam ter a iniciativa de mobilizar as nossas associações para promover carapau. 
Por exemplo, com a verba que se vai pagar o próximo espectáculo do Emanuel, poderia contratar-se três ou quatro chefes nacionais para promover um concurso, um livro de gastronomia ou um festival dedicado ao carapau. 
É apenas uma ideia e deverão existir por aí outras bem melhores."

Em tempo.
A ideia é de Rui Curado da Silva
Foi exposta na sua habitual crónica das quintas-feiras no jornal AS Beiras.
Para ler melhor a crónica basta clicar em cima da imagem. 

As tragédias no mar

Se há coisa com que lido mal é com acidentes no mar
Sou filho, neto e bisneto de pescadores, e estas tragédias tocam-me profundamente, até porque tenho antepassados que tiveram o mar como sepultura eterna.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Santana prova "que os políticos não são todos iguais"...

"Pelo passado que lhe conhecemos nos cargos que desempenhou e que demonstra que os políticos não são todos iguais”, Santana é o candidato ideal para Belém. A afirmação, proferida ao jornal i, pertence a Fernando Jorge, presidente da Câmara de Oleiros e membro da direcção do PSD. O actual presidente da Misericórdia de Lisboa é, na opinião deste dirigente “laranja”, “um cidadão comum, a quem não se conhece fortuna”.

Em tempo.
Santana Lopes é o protótipo do político populista. 
Questioná-lo por isso e opor-lhe, por exemplo, Marcelo Rebelo de Sousa como antonímia é um rematado disparate: nessa matéria, Marcelo sempre foi o mestre
Uma campanha eleitoral de Santana Lopes tem a mesma base de uma campanha eleitoral de Marcelo - está lá dentro todo o terceiro mundo
Os dois apelam à emoção e não à razão: a diferença é que Santana Lopes o assume e, para o eleitorado alvo a que se destina, assumi-lo é vantajoso.
Marcelo apela à emoção travestida de razão: não o pode é assumir, pois presume que fala para outro eleitorado alvo.

Erosão costeira - as pedras na Praia do Hospital e a devastação das dunas a sul do 5º. molhe...

Foto de hoje de António Agostinho
Lido no blogue Ambiente na Figueira da Foz.
"Será o fim da praia do Hospital? Mais pedras? 
A física ensina que as estruturas imóveis na praia causam ainda mais erosão costeira, e perda de areia. 
Ou as pedras destinam-se a defender o parque de estacionamento?" 
Entretanto, como se pode ver pela foto abaixo, também obtida hoje, a sul do 5º. molhe, a duna está completamente devastada.
Alguém sabe o que está previsto para este local para tentar evitar a catástrofe anunciada?..
foto António Agostinho

"Freguesias", pois claro...

À pergunta do eng. Daniel Santos, hoje na sua habitual crónica das sextas-feiras no jornal AS BEIRAS - "uma vez que a solução em vigor não agrada a ninguém, será impossível que a câmara promova uma reorganização administrativa do concelho, essa sim, a apresentar a participação pública?" - e à resposta que o próprio eng. Daniel Santos dá - "se tal for possível e não for feito, só vejo uma razão: cobardia política!" - creio que o que vai acontecer, em alternativa, é o seguinte: os políticos, ou vão ignorar a pergunta do eng. Daniel Santos, ou  vão rebuscar ainda mais os argumentos. 
Eu, desde já, por saber há muito do que a casa gasta, vou fazer um esforço para não rir...

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O meu mar...

foto António Agostinho
Gosto do silêncio do meu mar – o mar da Cova.
Certamente por isso, desde que me conheço, sempre me senti bem junto ao mar.
A mim, o mar nunca cansou: é sempre diferente, nunca se repete, apesar das ondas se sucederem umas às outras - e, sobretudo, nunca é igual.
Gosto do silêncio do meu mar – o mar da Cova – um mar que conheço há 60 anos, não por redundância, mas pela diferença. 
É a diferença que me continua a entusiasmar no meu mar – o mar da Cova.

O mundo está cada vez mais obsceno e vil

"Uns gajos que usam crianças e as fazem explodir por controlo remoto, são filhos da puta. Ponto final e fim de citação."

Via Crónica do Rochedo