domingo, 21 de abril de 2013
sábado, 20 de abril de 2013
Fado
Já tenho idade para ter juízo.
Contudo, há qualquer
coisa que sempre me inquietou e me continua
a impelir a não ficar parado e a tentar inovar
permanentemente.
Melhor.
Talvez não se trate de inovar, mas de lidar no presente, com
as ferramentas de hoje.
Só que, o hoje, está sempre a mudar.
E quem vive o hoje, corre o risco de ser acusado de
progressista. Por vezes, também de comunista.
Confesso: há uma parte do passado, do meu País, da minha cidade
e da mina Aldeia, que não me interessa.
Mas, que não esqueço.
Continuamos um País atrasado.
Cada vez mais atrasado, velho, retrógrado e cinzento.
Mas, gosto de Fado.
De ouvir, entre
outras e outros, Aldina Duarte…
E com
ela lá vem o Fado. O Fado de hoje. Que é
igual ao de ontem.
Mas completamente diferente.
O mesmo, infelizmente, não se passa com o País, que está a ficar cada
vez mais igual ao antigamente.
Troca
No próximo dia 21 a UGT troca de liderança.
Entra um tal de Carlos Silva e sai o tal João Proença.
Durante cerca de 18 anos, Proença teve um papel importante: foi a marioneta de serviço no suporte do regime para cortar nos direitos dos trabalhadores.
Chegou a hora de mudar alguma coisa, para tudo poder continuar na mesma por aqueles lados…
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Autárquicas 2013 na Figueira... (da série, o que já lá vai e o que ainda aí vem…)
Para o ano de 2013,
foram estabelecidos os seguintes
períodos de defeso para a Pesca no rio Mondego de lampreia.
- Para a pesca de lampreia, de 24 de fevereiro a 5 de março
e de 16 de abril a 20 de dezembro;
- O período de defeso da lampreia estabelecido no Despacho n.º 31596/2008, de 26 de novembro de 2008, termina, em 2012,
a 20 de dezembro, iniciando-se a safra a partir do dia seguinte.
- Entre 24 de fevereiro e 5 de março e entre 22 de abril e 1
de maio, para além da interdição da captura, manutenção a bordo, descarga e
primeira venda de exemplares das espécies em defeso capturadas em águas
interiores não marítimas no Rio Mondego, é interdito calar redes de tresmalho
de deriva e de fundo e as asas das estacadas dirigidas à pesca de lampreia e
devem ser retiradas ou unidas e a rede levantada por forma a impedir a captura
de peixes. (Clique para ver Despacho n.º 1313 de
2013 de 22 de Janeiro).
Entretanto, em finais de Fevereiro passado, Miguel Almeida veio à boca de cena.
Hoje, li o seguinte no Diário de Coimbra.
Isto, quando toda a gente,
minimamente conhecedora do assunto, sabe
que “depois de Abril, por já ter desovado, a lampreia deixa de ter valor.”
Em tempo.
Às vezes a política é feita com autenticidade, sinceridade e verdadeiramente, mas é raro tal acontecer.
Ás vezes a política
tem coerência, mas é raro tal acontecer.
Ás vezes os políticos
são genuínos, mas é raro tal acontecer.
Percebem, agora, porque, em meu entender, certos políticos não passam de "bimbos"?..
Os câmara boys
A estrutura de recursos humanos está invertida.
O profissionalismo foi dizimado pelo clientelismo.
Em tempo.
O que nos vale é que existem excepções...
A Figueira, digo eu, é, portanto, neste caso, também, o contraponto contra natura.
Repito, digo eu...
Mas gostava de saber se mais alguém pensa assim...
O profissionalismo foi dizimado pelo clientelismo.
Em tempo.
O que nos vale é que existem excepções...
A Figueira, digo eu, é, portanto, neste caso, também, o contraponto contra natura.
Repito, digo eu...
Mas gostava de saber se mais alguém pensa assim...
Túnel ao fundo do túnel
«O nosso destino é falhar. Vamos falhar todos juntos. E sem estrebuchar. Há que educar o gosto para a beleza do falhanço colectivo. Imagine que vai ser devorado por um tigre. Não seja lírico. Já lhe disseram que não há alternativa. Lutar com o tigre é inútil (recordo que não há alternativa). O melhor é ficar quieto e deixar-se devorar. E, já agora, deitar uma pitada de sal no lombo, que o tigre gosta da carne apaladada. O trabalho do Governo é tratar deste tempero. Não se preocupe com nada.»
Crónica na íntegra aqui.
Ricardo Araújo Pereira, na Visão desta semana, sobre alternativas e falta delas.
Crónica na íntegra aqui.
Ricardo Araújo Pereira, na Visão desta semana, sobre alternativas e falta delas.
Ai Naval, Naval...
«Vir dizer que os jogadores, que não recebem há quatro meses
- depois de incumprirem todos os prazos e todas as obrigações, depois de
incumprirem com todas as promessas feitas, depois de cheques devolvidos do
presidente da Naval -, cometeram um ato ilegal pelo facto de não treinarem, eu
acho que isto é de alguém completamente desavergonhado, é perder completamente
a vergonha», disse Joaquim Evangelista.
O dirigente sindical desafiou o presidente da Naval a
esclarecer a situação, designadamente a vir dizer se há realmente algum
investidor interessado no clube da Figueira da Foz.
«Então quem são os sérios? Os sérios são os que não pagam e
não honram os compromissos? No mínimo, devem ter respeito pelos jogadores. Já
está na hora de o presidente da Naval dar a cara e dos dirigentes que lá estão
assumirem a verdade», sustentou.
Evangelista desafiou mesmo os dirigentes da Naval a dizerem
se há, de facto, um investidor e a «deixarem-se de brincadeiras com os
jogadores profissionais de futebol».
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Aldrabões..
Dívida pública superou 126% do PIB em Fevereiro...
Estão a ver o problema que foram os 0.6% do PIB devidos ao chumbo do TC!..
Haja Deus...
6% baralha e volta a... tirar...
"É puxar a brasa à minha sardinha, pois é. Estou desempregada e vejo este yo-yo da que já não é fortuna nenhuma. Se o meu coração, por este e outros motivos, sobreviver a 2012/13 podem estudar-me...
Custa, não se pense que é viver à sombra da bananeira. Sabem-me bem os primeiros dias de sol, poder aproveitá-lo. Experimentei fazer coisas que fui adiando enquanto trabalhava, pude fazer babysitting e não o trocava por nada. Mas custa bastante ser diariamente confrontada com a situação, com os 6% que afinal eram meus mas agora já não. Custam os olhares de pena e segue a vidinha (prefiro que a sigam logo), custam as não respostas, custa o subsídio comparado com o que se recebia a trabalhar. E custa-me ser só um número, isso é o que me custa mais."
Em tempo.
Peço desculpa à Marta Spinola, pois ela vota desde os seus 18 anos.
Mas este post não tem cor política, ou não pretende ter. É uma coisa mais egoísta, é sobre ela.
Custa, não se pense que é viver à sombra da bananeira. Sabem-me bem os primeiros dias de sol, poder aproveitá-lo. Experimentei fazer coisas que fui adiando enquanto trabalhava, pude fazer babysitting e não o trocava por nada. Mas custa bastante ser diariamente confrontada com a situação, com os 6% que afinal eram meus mas agora já não. Custam os olhares de pena e segue a vidinha (prefiro que a sigam logo), custam as não respostas, custa o subsídio comparado com o que se recebia a trabalhar. E custa-me ser só um número, isso é o que me custa mais."
Em tempo.
Peço desculpa à Marta Spinola, pois ela vota desde os seus 18 anos.
Mas este post não tem cor política, ou não pretende ter. É uma coisa mais egoísta, é sobre ela.
Que grandes profissionais: “paguem aos Homens”!..
Os jogadores da Associação Naval 1º. de Maio, época de
2012/2013, são um exemplo de dignidade, superação e profissionalismo, como
ontem tive oportunidade de ver ao vivo.
Numa altura em que a equipa vive um período conturbado, com
salários em atraso e com a recente decisão de subtração de 12 pontos na
classificação, a equipa figueirense ganhou um novo fôlego com a vitória ontem arrancada a ferros. Só a um minuto do final
do tempo regulamentar, a Naval conseguiu dar a volta ao marcador através de Marcelo
Santiago, no lance mais bem conseguido e vistoso de todo o encontro, que
envolveu, além do marcador do golo, Pedro Moreira e Carlitos.
A equipa da Madeira tinha inaugurado o marcador aos 19
minutos, na sequência de uma lance de
bola parada. A Naval igualou aos 57, também num lance de bola parada.
Os jogadores da Naval, apesar de todas as dificuldades,
inclusive o ostracismo da cidade – ontem, com muita boa vontade, estariam no
Bento Pessoa 100 espectadores – nunca desistiram e conseguiram dar a volta ao
resultado a 1 minuto do final.
“Paguem aos Homens” - este foi o grito que se ouviu ontem no
Municipal Bento Pessoa no decorrer da partida com o Marítimo B.
Em tempo.
Que sorte tem a Naval em, neste momento, ter um treinador com a dimensão de Álvaro Magalhães.Em tempo.
«Quem é sério no trabalho merece felicidade. Vamos lutar dia a dia para que esta instituição fique pelo menos na II Liga e esperar que surjam novidades positivas, porque todos temos família».
Álvaro Magalhães, tem já um percurso longo no futebol e não consegue encontrar paralelo na sua carreira para uma situação como a que está a atravessar nesta sua passagem pela Naval...
«Nem em África?»
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Nem tudo o que reluz é oiro…
A verdade é o que já se sabia da jogada…
Basta pensar uns
segundos. A troika percebeu que o novo Estado novo do gasparismo não iria poder
suspender a democracia, até porque, pelo menos até aqui, a UE exige que os seus
membros sejam estados democráticos…
É fácil de pereceber, que um projecto de destruição do Estado Social,
no decorrer de vários anos, só poderá ser lançado e concretizado com o apoio de
todos os partidos daquilo que chamam arco da governação, seja lá isso o que for.
Enquanto o PS não contou nas sondagens, a troika tratou Seguro abaixo de cão…
Mas, agora, ao perceberem que estão apoiados, no interior de
Portugal, por um governo cada vez mais fantoche, lembraram-se de que o PS também existe...
Vai daí, da noite pró dia, o subserviente Passos, perante a
troika, mas arrogante, perante os portugueses em geral, passa a querer ser dialogante com Seguro, note-se, no mesmo dia em que a troika o ia fazer…
Entretanto, Seguro já falou: «no essencial, não houve nada de novo nas reuniões com o primeiro-ministro e com a troika».
Mas, atenção, digo eu que há muito deixei de acreditar no
Pai Natal: entre aquilo que se diz em privado e o que se diz à comunicação social, podem existir grandes
diferenças...
Modernices…
Deus guiou Moisés.
A Estrela guiou os Reis Magos.
O Espírito Santo
guiou Pedro, o primeiro Papa.
O Excel, ainda por cima “marado”, guiou Victor Gaspar.
Resultado da “modernice”…
Quem se lixou fomos nós!..
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