«O nosso destino é falhar. Vamos falhar todos juntos. E sem estrebuchar. Há que educar o gosto para a beleza do falhanço colectivo. Imagine que vai ser devorado por um tigre. Não seja lírico. Já lhe disseram que não há alternativa. Lutar com o tigre é inútil (recordo que não há alternativa). O melhor é ficar quieto e deixar-se devorar. E, já agora, deitar uma pitada de sal no lombo, que o tigre gosta da carne apaladada. O trabalho do Governo é tratar deste tempero. Não se preocupe com nada.»
Crónica na íntegra aqui.
Ricardo Araújo Pereira, na Visão desta semana, sobre alternativas e falta delas.
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