«Sem Educação e Saúde não vamos longe!
Mas tal nunca se
colocaria em regiões tidas como
mais evoluídas.
Aqui como no resto
do País os profissionais têm é de ser
reconhecidos e respeitados os seus
direitos.
A colocação de médicos no
concelho da Figueira da Foz é um
imperativo urgente. Basta reflectir
no número de munícipes que não
têm hoje médico de família, uma
realidade inadmissível na chegada à
terceira década do século XXI.
Quero acreditar, porque tenho o
Governo por pessoa de bem, que
este concelho virá a beneficiar em
breve de mais médicos de saúde
pública, quando for cumprida a
decisão tomada em Assembleia de
República, na passada semana, ao
aprovar uma proposta do Partido
Comunista Português.
Esta proposta aponta a contratação de 935 médicos de família, 630
enfermeiros, 465 assistentes técnicos e 110 assistentes operacionais,
ao longo do próximo ano.
Os senhores deputados que se abstiveram
nesta matéria, têm a obrigação cívica de explicar aos portugueses, e de
modo muito especial aos cidadãos
que não têm médico de família, as
razões do seu voto nesta questão de
vida ou de morte!
Aos defensores da Saúde como
negócio para os privados faltou-lhes
coragem para votar contra! Tenham
vergonha!»
Silvina Queiroz via Diário ao Beiras.
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