sexta-feira, 24 de julho de 2020

Monteiretes: a vanguarda

Imagem sacada daqui

Na Figueira, anda por aí uma rapaziada ligada ao círculo dos monteiretes, que vê fantasmas e conspirações por todo o lado. 
Qualquer observação, qualquer crítica, por mais leve que seja, à actuação da CMFF, é vista como uma manobra que integra um complot anti-monteiro.
Malta: façam uma viagem ao atrasado e tentem aprender alguma coisa com o passado. Pode ser que ainda vão a tempo...

O cheiro a centrão, na Figueira, está a ficar insurpotável. Igual em todo o lado, ao que sente quando se passa na outra margem, ali para os lados da Ponte dos Arcos: é um cheiro que não se aguenta...
Também na Figueira, «a Oposição opõe, o Governo governa. A Oposição fiscaliza, o Governo presta contas. Quanto mais e melhor trabalhar a primeira, mais e melhor trabalhará o segundo. E, no fim, em condições normais, ganhamos todos.»
Também na Figueira, «empobrecem a pluralidade, dando razão ao exército de portugueses que não se revê em nada e em ninguém. A democracia fica mais pobre e o país mais desconfiado. O Bloco Central de interesses aburguesou-se no desplante: agora é um Bloco Central de desinteresses.»
Também na Figueira, "hoje é um dia negro para a democracia portuguesa".

Contudo, na Figueira, isso já nem se vai notar: a democracia, na Figueira, há muito que vive dias negros.
Cada um de nós decide, individualmente, se toma posição activa contra o que está a acontecer na Figueira. 
Os cenários visíveis, projectam as consequências dos actos que, em cada momento, os actores praticam.
Alguns que ocupam o topo político na Figueira, sabem que numa democracia a valer, não têm hipótese de  consolidar-se no poder.  Convivem mal com a  liberdade e julgam sempre os outros em função do bloqueio a que o seu acantonamento os acabou por remeter.


Há muita democracia por cumprir, muita abertura de mente por desenrolhar, muita cidadania por exercer e consolidar.

A Figueira tem o que merece: o presidente MONTEIRO manda no PS. O PS manda na CÂMARA. A CÂMARA manda em (quase) todos os figueirenses. 

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