O Tribunal Administrativo de Coimbra aceitou a providência cautelar da Federação Portuguesa de Campismo e Montanhismo (FPCM) sobre o
parque de campismo do Cabedelo. Com aquela acção, o concessionário tenta travar a posse administrativa do equipamento, pela Câmara da Figueira da Foz.
A autarquia vai recorrer. Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a propósito da decisão do tribunal, o presidente da FPCM, João Queiroz, afirmou: “Achamos que o presidente [da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro] está a ser muito intransigente, mas o nosso objetivo sempre foi negociar”. E concluiu: “Pode ser que, agora, perante esta situação, reconsidere [a decisão de avançar com a posse administrativa]”.
“Vamos avaliar o que está na providência cautelar e vamos rebatê-la, se for possível, e cumprir as diretrizes [legais]”, afirmou Carlos Monteiro.
A autarquia vai recorrer. Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a propósito da decisão do tribunal, o presidente da FPCM, João Queiroz, afirmou: “Achamos que o presidente [da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro] está a ser muito intransigente, mas o nosso objetivo sempre foi negociar”. E concluiu: “Pode ser que, agora, perante esta situação, reconsidere [a decisão de avançar com a posse administrativa]”.
“Vamos avaliar o que está na providência cautelar e vamos rebatê-la, se for possível, e cumprir as diretrizes [legais]”, afirmou Carlos Monteiro.
E agiu em conformidade. A obra do Cabedelo tem uma nova empreitada. Mais, 32 874,13 euros.
"Dia 1 o parque passa para a câmara." "Os campistas vão ter de sair a 1 de Agosto", disse o presidente...
Quem conhece a história do Cabedelo, sabe que o Parque de Campismo Foz do Mondego, surgiu para repor a ordem e a legalidade num local onde o campismo já existia há muitos anos, mas de forma clandestina e selvagem.
Tal, foi feito a pedido de um executivo liderado pelo Partido Socialista.
32 anos depois, um presidente de câmara, que não foi eleito, mas ascendeu ao cargo por sucessão, membro do mesmo Partido Socialista, pretende retirar do local a FPCM (quanto ao parque de campismo penso que algo acontecerá. Aguardemos...)
Espero, como figueirense, é que, a acontecer, a expulsão não passe por uma atitude autoritária, déspota e selvagem.
Do meu ponto de vista, quem foi colocado no terreno para ajudar no ordenamento territorial, dar dignidade ao Cabedelo e acabar com uma situação clandestina e selvagem vir a ser jogado borda fora não dignificaria em nada a Figueira.
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