segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Da série, Museu do Mar...

MARE ficus

"O Museu do Mar tem que ser diferente.
Arrojado, inovador, divertido, interativo, oferendo uma experiência sensorial inigualável ao visitante.
Tem que ter dimensão mundial. Somente assim haverá capacidade de mobilizar pessoas do país e do
estrangeiro para o visitar.
Deverá ser um Museu dentro de água, imerso por mar.
Cabo Mondego? A estudar bem, mas à primeira vista parece haver potencial para se tornar nesse espaço que almejamos, um ponto de encontro entre o Mar e a Terra, onde se possamos desfrutar de uma nova perspetiva sobre os elementos que nos rodeiam.
Transformar a Figueira da Foz numa terra de mar, com rio e serra, entre investigação e bons restaurantes de peixe é quase uma aposta na sobrevivência do terceiro setor, serviços ligados ao conhecimento e à diversão. E aqui o Museu do Mar poderá desempenhar um papel fundamental,
exercer um papel pedagógico sobre os riscos que “o Mar” enfrenta, desde as alterações climáticas à
pesca excessiva. Mais do que isso, a Figueira poderia ser hipoteticamente a “capital da costa Ocidental portuguesa”, entre Lisboa e o Porto, não há nenhum cidade com a dimensão e escala da Figueira. Aveiro está afastada da praia.
Peniche e Nazaré não têm dimensão nem escala.
Sonho alto, porque não sei se haverá dinheiro num futuro próximo. O município da Figueira da Foz
tem gasto muito dinheiro em apoios a telenovelas, balneários, rotundas, obras de duvidosa valia,…etc., são 100 mil Euros aqui mais 50 mil acolá, e os fundos desaparecem.
E a Figueira não deve regressar ao passado, como está a acontecer agora, tem que se voltar para
o futuro com uma visão própria, apostando nas suas vantagens competitivas, enquanto território
com condições naturais privilegiadas. O Museu do Mar pode ser parte da necessária mudança que
queremos, reinventando a Figueira."

Via Diário as Beiras

Nota OUTRA MARGEM, UM BLOGUE QUE VEM DE DE LONGE: O último bacalhoeiro da Figueira da Foz
Construído na Holanda, em 1949-50, com o nome "SOTO MAIOR", passou a chamar-se JOSÉ CAÇÃO em 1974. 
Com o declínio das pescas portuguesas, após adesão à União Europeia, houve uma tentativa de transformar este navio em museu, mas sem o apoio da Câmara da Figueira presidida então por Santana Lopes, acabou na sucata por volta de 2002-2003. 

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