"Um muro defletor de ondas!"
Imagem via Manuel MesquitaNota.
Tamargueira, uma Obra da Câmara Municipal da Figueira da Foz...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
2 comentários:
As últimas marés fizeram grandes estragos no paredão que protege a rampa de acesso a pessoas com mobilidade reduzida. Há um traço que une os projectistas de obras de protecção de costa no caso da Figueira da Foz: salvo um ou outro, não percebem um peido de mar, não conhecem a dinâmica da nossa costa/baía, e acham que basta meter pedra em jeito de lego com uma massinha por cima, e já está! O tempo ( e o mar ), acabam sempre por ser o grande avaliador. Bastou uma marezita de 3,80, uma vaguita de 4 metros com uma energia média de 7.000 Kj, e pumba, a pedra deu-se, a massinha soltou-se, e vêm aí mais umas centenas de mihares em reparações. São burros, insistem em não ouvir quem sabe mais da poda do que eles, e o resultado final é sempre uma bosta. É cansativo e frustrante não ter quase nada de positivo para destacar.
P.S. A culpa é da APA, certo? Olhem que não é só.
Mas lá mais na frente, frente do Teimoso o muro não é com deflector de ondas? Desconfio que sim, e que teve um ano que o que tinha muro deflector de ondas aguentou a parada das ondas e o que não tinha ficou danificado.
abraço
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