António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
"Foi um projecto pessoal que avançou quando compreendi que havia muitos elementos da história da Figueira que não eram conhecidos. É um projecto ligado ao património e à cultura, mas não necessariamente ao turismo, embora não lhe possa ser dissociado. Surgiu por sentirmos que a história da Figueira é muito rica e que existe muita coisa por dinamizar. Na Figueira da Foz, entre o Museu Municipal, os núcleos museológicos, o Palácio Sotto Mayor, o Coliseu Figueirense, e muitos outros espaços que existem por aí, podemos, articuladamente, criar finalmente uma imagem completa da Figueira, em termos históricos e patrimoniais."
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