Via Diário as Beiras |
Um dos dirigentes do SOS Cabedelo, Eurico Gonçalves tem uma escola de surf na zona de intervenção. “Um dos motivos pelo qual o PP está a ser alterado é para colocar as escolas de surf na nova praça. Caso contrário, não podiam lá continuar, porque o POC não previa novas edificações naquela zona”, disse ao Diário as Beiras a vereadora Ana Carvalho.
Por isso, acrescenta a vereadora ao mesmo jornal: “Não conseguimos perceber esta dualidade critérios de Eurico Gonçalves, pois quer estar lá e é contra à alteração ao PP. Há aqui uma bipolaridade que não se entende bem”.
Contactado pelo Diário as Beiras, Eurico Gonçalves respondeu que lamenta que “a autarca opte pelo ataque pessoal”. O empresário e activista acrescentou que “desconhecia que a vereadora tinha conhecimentos em psiquiatria”. E concluiu: “A ser verdade, será bom que reveja o seu conceito de bipolaridade. Por uma questão de educação, não me merece outro qualquer comentário”.
Polémica à parte, gostava era de ser devidamente esclarecido: o que está em causa são os passadiços, ou todos os acessos ao Cabedelo?
“A rodovia existente, inscrita no Plano de Praia (PP) 28, não vai ser substituída por uma nova rodovia não prevista?”.
É que, se bem me lembro, Tenreiro e Babo, apontaram também o estacionamento. Passo a citar: “o projecto apenas contempla uma parte da área prevista no PP 28 (estacionamento a criar), propondo uma nova zona onde este uso não está previsto”. Por outro lado, continuando a citar Tenreiro e Babo, os “acessos para a circulação ligeira - o projecto não respeita o traçado inscrito no PP28, substituindo-os por outro, sem que se perceba a articulação com os apoios de praia previstos”. A propósito de concessionários, Carlos Tenreiro e Miguel Babo um pedido de apreciação legal das obras do Cabedelo. concluem que “o projecto omite os apoios de praia previstos no PP 28, comprometendo a sua viabilidade, ora porque os novos acessos colidem com a implantação dos apoios de praia previstos, ora porque não garantem a acessibilidade”.
Sobre isto, na troca de galhardetes mediática entre a vereadora Ana Carvalho e o membro do SOS Cabedelo nada ficou esclarecido.
Deixo uma pergunta do SOS CABEDELO: "Se esta alteração serve para CONTORNAR O INCUMPRIMENTO do projecto face à lei, perante o facto consumado da obra que já está em curso, para que serve esta consulta pública?
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