Via AS BEIRAS.
"Na Figueira, o argumentário de quem apoia os que nos têm governado nos últimos nove anos radica invariavelmente nas seguintes ideias-chave para tentar justificar a inércia, a qual nos tem conduzido, nalguns sectores, ao retrocesso (população, ensino superior, eventos-âncora, comércio tradicional…) noutros a uma confrangedora estagnação (indústria, transportes públicos, …):
1. Herdámos dívida (era por todos conhecida e tal não impediu promessas megalómanas);
2. A Câmara não tem jurisdição sobre as áreas nas quais é urgente intervir (nem tem tido figuras com peso político para influenciar decisões);
3. Os problemas da Figueira são os mesmos de outros concelhos portugueses (que alguns têm resolvido); 4. As verbas e as parcerias necessárias para a resolução dos problemas exigem uma resposta nacional e até europeia (porque é que não se prepara candidaturas?);
5. A iniciativa privada é pouco dinâmica na Figueira (porque não se discutem com os agentes económicos políticas amigas do investimento?);
6. O voto popular legitima a actuação deste executivo camarário (e de quem não concorda com ele, apesar da diferença abissal de meios).
Nos últimos dias, a suspensão da aplicação do Plano de Saneamento Financeiro e o consequente aumento da maturidade da dívida (pagar a um ritmo mais lento e, portanto, pagar-se mais parece menos importante do que libertar verbas imediatamente…) acrescentou uma exigência: a Figueira vai ter agora, finalmente, condições para ver cumprido tudo o que foi prometido ao longo destes anos! E muito mais!..."
Nota de rodapé.
Na Figueira, continua tudo na mesma - muitas promessas, muitos milhões anunciados mas pouca concretização e, pior ainda, desperdício do dinheiro, de todos, para proveito de uns poucos (muito poucos)...
Entretanto, quem pode, põe e dispõe como muito bem entende e sabe que está isento de escrutínio.
"Na Figueira, o argumentário de quem apoia os que nos têm governado nos últimos nove anos radica invariavelmente nas seguintes ideias-chave para tentar justificar a inércia, a qual nos tem conduzido, nalguns sectores, ao retrocesso (população, ensino superior, eventos-âncora, comércio tradicional…) noutros a uma confrangedora estagnação (indústria, transportes públicos, …):
1. Herdámos dívida (era por todos conhecida e tal não impediu promessas megalómanas);
2. A Câmara não tem jurisdição sobre as áreas nas quais é urgente intervir (nem tem tido figuras com peso político para influenciar decisões);
3. Os problemas da Figueira são os mesmos de outros concelhos portugueses (que alguns têm resolvido); 4. As verbas e as parcerias necessárias para a resolução dos problemas exigem uma resposta nacional e até europeia (porque é que não se prepara candidaturas?);
5. A iniciativa privada é pouco dinâmica na Figueira (porque não se discutem com os agentes económicos políticas amigas do investimento?);
6. O voto popular legitima a actuação deste executivo camarário (e de quem não concorda com ele, apesar da diferença abissal de meios).
Nos últimos dias, a suspensão da aplicação do Plano de Saneamento Financeiro e o consequente aumento da maturidade da dívida (pagar a um ritmo mais lento e, portanto, pagar-se mais parece menos importante do que libertar verbas imediatamente…) acrescentou uma exigência: a Figueira vai ter agora, finalmente, condições para ver cumprido tudo o que foi prometido ao longo destes anos! E muito mais!..."
Nota de rodapé.
Na Figueira, continua tudo na mesma - muitas promessas, muitos milhões anunciados mas pouca concretização e, pior ainda, desperdício do dinheiro, de todos, para proveito de uns poucos (muito poucos)...
Entretanto, quem pode, põe e dispõe como muito bem entende e sabe que está isento de escrutínio.
Sem comentários:
Enviar um comentário