Hoje, ao que dizem, é o dia do orgasmo. Se pensa que a espécie humana é infinitamente criativa no que toca às artes do sexo e do orgasmo, é porque desconhece a maluquice erótica do mundo natural, bem como as proporções dos seus feitos (e feitios). AS BALEIAS-AZUIS macho, por exemplo, apaixonam-se com um coração de 600 quilos – é muito amor – e praticam essa paixão com um pénis que pode chegar aos 2,5 metros de comprimento. Em repouso.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 31 de julho de 2018
Não se excitem, mas façam o favor de ser felizes...
Hoje, ao que dizem, é o dia do orgasmo. Se pensa que a espécie humana é infinitamente criativa no que toca às artes do sexo e do orgasmo, é porque desconhece a maluquice erótica do mundo natural, bem como as proporções dos seus feitos (e feitios). AS BALEIAS-AZUIS macho, por exemplo, apaixonam-se com um coração de 600 quilos – é muito amor – e praticam essa paixão com um pénis que pode chegar aos 2,5 metros de comprimento. Em repouso.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário