quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Permitam a ousadia, não sou o Ramalho Ortigão para poder exercer crítica de costumes. As farpas que mando, é por ser um aldeão desiludido com a cidade...

"Por cá, ... vamos continuando na expectativa de que o coreto do jardim, a aldeia do mar, o corredor verde venham a ser uma realidade, a menos que um dia (um dia…), num acto de humidade, se venha a reconhecer a falência da promessa. Ou que a cidadania activa funcione!" - Daniel Santos.
Por cá, ... estamos habituados (e parece que gostamos...) a ouvir os discursos redondos, tipo treinadores de futebol (Jorge Jesus, por exemplo), do "mayor" da cidade: "estamos a trabalhar com dignidade, com humildade e de forma séria... é um plantel muito sério, muito digno e muito humilde que trabalha com muita honra e profissionalismo e dignidade... ah, e humildade também...e os bons resultados vão aparecer".

Depois de 7 anos, 7,  não há pachorra, nem paciência, para resistir mais!
Espero que, quem de direito, tome em conta este conselho, totalmente gratuito.
Quando tiver de usar da palavra lembre-se disto:  discurso deve ser igual a vestido de mulher - quanto mais curto melhor.
Assim, eventualmente, poderá evitar o bocejar da assistência. Que o mesmo é dizer: assim, poderá, eventualmente,  evitar dar conta da crítica, ainda que involuntária, de quem tem de o ouvir.
Basta de realidade. Venham mais sonhos! 

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