Não tenho muitos, mas tenho amigos.
Conhecidos é que tenho muitos.
Tenho amigos que pensam como eu, porque querem. E tenho amigos que não pensam como eu, porque querem.
Como é normal em democracia, isso é tão natural como ter fome ou sede.
Cada um tem a sua opinião sobre o que se passa à nossa volta.
Ponto final.
Alguns, tal como eu o fiz, disseram e escreveram sobre o anterior executivo camarário o que entenderam e quiseram.
Alguns, tal como eu o faço, dizem e escrevem sobre o actual executivo camarário o que entendem e querem.
Por mim, tudo bem. Quando as pessoas são livres, é assim que acontece.
Essa diversidade de opiniões é a essência da democracia.
A tolerância, que me orgulho de ter, permite-me encarar a situação sem qualquer melindre, muito menos de ordem pessoal.
Mais: estou permanentemente disponível para falar dessas divergências de opinião com os meus amigos.
Tenham tido eles no passado, ou no presente, opinião próxima da minha, ou opinião antagónica.
Por isso, estou perfeitamente à vontade em continuar em exprimir livremente a minha opinião, sem receio de que essa postura melindre os meus verdadeiros amigos, tivessem eles no passado pensado como eu pensava e, agora, pensem, ou não, como eu penso.
No passado, pensei, disse e escrevi o que entendi sobre o anterior executivo camarário.
No presente e no futuro, penso, digo e escrevo, o que entendo sobre o actual executivo.
Vou continuar igual: a ter a minha opinião e a conviver bem com a opinião dos outros.
AH!.. E quem não conseguir conviver bem com a minha opinião?...
Pois… Paciência…
P.S. -
Porque é que os amigos haveriam todos de pensar como eu?.., foi publicado a 27 de Setembro de 2011.
Antes que alguém tire conclusões apressadas, fica um esclarecimento que, aliás, foi feito há 5 anos: este texto, nada teve a ver com o António Tavares, na altura penso que ainda meu amigo.
Como ele sabe, aliás.
Eu sempre percebi os que se passam para o lado do poder. "As promessas quebram-se porque o prometido era de vidro..."
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