Daniel Santos, hoje nas BEIRAS.
"Em 2009, na Figueira, o grupo de cidadãos que ousou protagonizar uma candidatura pela sua terra e contra comportamentos partidários só encontrou obstáculos no seu caminho: ameaças veladas a candidatos, expulsões dos seus partidos, exigência na recolha de milhares de assinaturas e, sobretudo, a preocupação do financiamento da campanha eleitoral.
Por via da lei de financiamento dos partidos, que apenas contempla os que se encontram representados na Assembleia da República, o Estado gasta anualmente à volta de 15 milhões de euros. Será então justo não atribuir um tratamento equivalente aos grupos independentes que se proponham candidatar-se às autarquias, logo que legitimada a candidatura pela recolha de assinaturas?"
Para ler a crónica na totalidade, clicar aqui.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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