domingo, 29 de maio de 2016

Milhões, milhões, muitos milhões...


Desenvergonhados:


E sem métrica, poderíamos ir por aí  fora...

Olhem... tornou a rimar agora.


Antes que seja tarde.

Pois já tudo arde...



Não sejas impertinente...


Já agora, só para te lembrar

Se queres escolher, também deves poder pagar...

7 comentários:

A Arte de Furtar disse...

O dinheiro tem cor?
E o que anda pelo Banco do Vaticano?
Quem nos salva?

Anónimo disse...

Se os amarelos estão na manif, quem é que está na porta dos hipers a recolher os sacos para o banco alimentar?

Anónimo disse...

Caro Agostinho
Parece-me que estás a ver a questão erradamente ou há algo que não entendo. Vejamos:
- Não estamos a falar de ensino universitário mas de ensino básico/secundário que é universal, obrigatório e gratuito para todos.
- Todas as escolas (públicas,ou com contratos de associação, da igreja e não sei que mais) pertencem à rede pública escolar e portanto, disponíveis para quem quer seja.
- O Estado, e não deste governo, nem do antecessor, nem o que lhe antecedeu, etc, permite que a sua matriz educativa, possa ser realizado pela rede pública ou pela rede privada, mas sempre obedecendo à coordenação do Ministério de Educação (creio que vem desde a Revolução Liberal ou ainda do tempo do Marquês de Pombal e serviu para romper com o monopólio educativo da Igreja. Se tiver tempo, confirmo).

Anónimo disse...

- Chegados a este ponto, e para não me alargar mais,o que não é correcto ter Portugueses (que se deduz que consideras endinheirados) a terem de pagar para cumprir a escolaridade obrigatória. O que eu acho justo e ninguém fala, é que o Estado só "subsidie" (e atendamos, pague) o necessário para um aluno frequentar esse estabelecimento (digamos, uma espécie de propina). Tudo o que seja relacionado com actividades extra-escolares, (ou seja fora da matriz curricular), melhoramento de instalações, pagamento extras a professores, visitas d estudo, etc, devem ser pagos por quem os frequenta e compete, exclusivamente, à gestão dos próprios. Se chamam a isto,ter um Contrato de Associação estou de acordo.
- Não sei se são "endinheirados" os frequentadores de colégios. Acredito que nas cidades o sejam, mas na província, como exemplo, o Colégio de Quiaios ou o do Louriçal o sejam, mas aceito-o. O que observo é que os alunos das 3 escolas públicas secundárias da Figueira da Foz, são digamos, peculiarmente diferentes. Para mim, "salta à vista". Não te parece? Não é estranho que sendo públicas, hipoteticamente "iguais", absorvendo exclusivamente, alunos da área geográfica a que pertencem, são frequentadas por alunos tão dispares, sempre com tantas viaturas junto às escolas nas horas de entrada e saída, com classificações anuais no ranking sempre tão distanciadas uns dos outros, etc? Pessoalmente, gostaria de saber, como sou contribuinte, alguns motivos para tal.
- E antes de terminar e concluir, vou recuar só uns anos. Como sabes, o Estado intervencionou nalgumas Escolas Públicas, não sei com que critério mas com o dinheiro dos contribuintes, diversas Escolas no Continente e Ilhas. Como sabes, uma das intervencionadas foi aqui no concelho. Entre muitas outras observações que poderia fazer, estas Escolas viram ampliadas a sua capacidade. Se juntarmos o decréscimo demográfico e o aumento de alunos por turma, entre outros, é lógico que haja mais espaço nas escolas intervencionadas e na oferta pública do que havia antes. Parece-me que alguém não esteve aqui de boa fé, porque logicamente que este aumento iria ter reflexos em todas as escolas (públicas e privadas). Como é costume dos políticos, não vi ninguém atempadamente, prever estas situações e assumir publicamente uma posição, mas como é apanágio dos mesmos, deixar correr, que o tempo encarregar-se-á de migrar os alunos para estas novas escolas, esvaziando as restantes e deixar argumentos válidos para quem decide. Será "Serviço Público" ? Serviço público, caro Agostinho, era por exemplo o que antes era proporcionada pela escola intervencionada concelhia, que disponibilizava o aluguer do seu pavilhão aos clubes desportivos e à comunidade fora do horário lectivo a preços comportáveis, e agora está vazio porque quem o gere (a Parque Escolar,O Estado ou seu representante)tem um preçário incomportável.
- E concluindo: pessoalmente, não me preocupa que haja escolas privadas(da igreja católica, muçulmanas ou outras) que paralelamente à oferta pública e na mesma rede escolar actuem, desde que o Estado apenas pague o equivalente à frequência educacional do aluno. Tudo extra (transporte, actividades extra-curriculares, visitas, manutenção de instalações, etc) tem de ser pago pelos próprios. Penso que era isto que era o princípio dos Contratos de Associação. Quanto à Escola Pública: penso que devem funcionar como públicas e não serem geridas como privadas recorrendo ao dinheiro dos contribuintes. Isto é: para além da sua função educativa, se com os seus recursos tiverem, por exemplo xadrez ou teatro, de acordo. Utilizarem instalações fora do recinto escolar "gratuitamente", transportes "gratuitos" para as suas "actividades", etc, não. Nem serem beneficiadas porque têm melhor ranking, ou outras. No meu ponto de vista, as escolas públicas têm de ser o mais idênticas possíveis entre si e universais. O que não acontece.
Cumps
JS

A Arte de Furtar disse...

Blá Blá Blá...
Os senhores têm os filhos nos colégios porque são bons ou porque são subsidiados?
Continuo sem saber...

Anónimo disse...

Dois ou três casos que conheço, os meminOs estão no Colégio porque o papá e a mamã não conseguem (não sabem ou não querem) ter mão no "puto" e a maneira de estar mais tempo sabendo onde ele está/anda foi colocá-lo lá.

Anónimo disse...

Desde que paguem qual é o problema em termos académicos? é por isso que estas escolas oferecem actividades extras,pré-programadas e que são pagas. Do ponto de vista social que se demitam da responsabilidade de ser pais é outra conversa.
Nas escolas públicas, existem muitos mais casos semelhantes, em que os meninos estão todo o dia na escola, inventam-se actividades para os entreter e é o contribuinte que está a pagar este desleixo paternal.