Os meus parabéns não são dados apenas por o
Rui defender a transparência e por o dizer claramente.
Dava também os parabéns a outros se tivessem tido transparência nas opções que tomaram.
Dava também os parabéns a outros se tivessem tido transparência nas opções que tomaram.
Transparência e saúde, uma crónica de Rui Curado da Silva.
“A reorganização dos serviços do
Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Mondego gerou
receios e protestos em São Pedro e na Marinha
das Ondas que são perfeitamente legítimos por dois
motivos.
Em primeiro lugar, nos últimos anos habituámo-nos a diversos tipos de reestruturações, reorganizações e outro vocabulário da novilíngua da cartilha do ultraliberalismo, ser utilizado em processos que levaram ao encerramento de serviços públicos essenciais: linhas ferroviárias, centros de saúde, serviços de socorro e emergência, etc. Por vezes, com consequências trágicas para pessoas e para a sociedade.
Em primeiro lugar, nos últimos anos habituámo-nos a diversos tipos de reestruturações, reorganizações e outro vocabulário da novilíngua da cartilha do ultraliberalismo, ser utilizado em processos que levaram ao encerramento de serviços públicos essenciais: linhas ferroviárias, centros de saúde, serviços de socorro e emergência, etc. Por vezes, com consequências trágicas para pessoas e para a sociedade.
Em segundo lugar, é obrigação de
organismos públicos, como o ACES, a implementação processos
totalmente transparentes quando se altera a qualidade ou a
organização dos serviços prestados às populações, especialmente
em regiões onde existem problemas de mobilidade, isolamento ou
envelhecimento populacional.
Hoje em dia já não há desculpas para
não comunicar claramente com as populações.
Existem assembleias municipais e de
freguesia onde o contacto com os representantes eleitos e com as
populações pode ser directo, a prática de sessões de esclarecimento também ajuda muito a melhorar a transparência e as
redes sociais são hoje um eficiente complemento de comunicação.
Se não é de encerramento de que se
trata, o ACES não deve recear o contacto com populações e
eleitos.”
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