É ela própria que o afirma.
“Devo dizer que sou uma pessoa de fé, esperarei sempre que chova e esperarei sempre que a chuva nos minimize alguns destes danos. Como é evidente, quanto mais depressa vier, mais minimiza, quanto mais tarde, menos minimiza. Se não vier de todo, não perderei a minha fé mas teremos obviamente de atuar em conformidade”.
Um raciocínio com este grau de elaboração e complexidade merece uma análise profunda, embora concisa. Vejamos:
1 - A senhora ministra é, sem dúvida, uma pessoa de fé!
2 - A senhora ministra esperará, sempre, a chegada da chuva!
3 - A senhora ministra, sabe que se a chuva chegar, a seca será minimizada!
4 - A senhora ministra, sabe também, que se a chuva chegar mais depressa, a seca mais depressa será minimizada!
5 - A senhora ministra, sabe ainda, que se a chuva chegar mais tarde, mais tarde será minimizada a seca!
6 - Mesmo que a chuva não chegue, a senhora ministra não perderá a sua fé!
7 - Mas, nesse caso, a senhora ministra actuará!
8 - Como?.. Em conformidade, seja lá isso o que for!
Sublinhe-se e registe-se a fé da senhora ministra.
Isto, realmente, está uma seca, mas mantenhamos a fé, um dia vai chover!...
Espera-se é que a senhora ministra não reze demais para evitar a probabilidade da ocorrência de algum dilúvio extemporâneo!
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