Neste nosso tempo e neste nosso país com homens tão lúcidos quantos os opinadores mores do reino, Marcelo e Vitorino, importa continuar a ter a lucidez de ser ingénuo, mesmo que nos marginalizem.
Falar de quê, pois?
Divertido é assistir ao olímpico mutismo de Jorge Coelho, que não considera este o momento adequado para falar sobre a sua entrada na construtora Mota-Engil.
“O melhor comentário, involuntário, é certo, sobre o assunto da ida do político Jorge Coelho, para a Mota- Engil, deu-o ontem, o participante no programa Quadratura do Círculo, Lobo Xavier.
O advogado, revelou que era administrador “independente”, da Mota-Engil.
A um remoque de JPP, Lobo Xavier, adiantou algo como “lá vou fazendo a minha vidinha, o melhor que sei”.
È isso mesmo: eles fazem pela vidinha.
E nós?
Falemos então de arbitragem, não do Lucílio, o tal que tira o sono ao Filipe Viera, mas desta árbitra brasileira. Olhem para esta exibição de Ana Paula Oliveira.
Em Portugal, é só Lucilios Batistas, Martins dos Santos, Brunos e Jacintos Paixões!..
País miserável.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
3 comentários:
Sim senhor, isto é qué arbitage!...
ta muito feio o blog assim..
ja davas tava, mas agora ta pessimo...para nao dizer ridiculo
Sinceramente, acho que ela tem uns pés muito pouco delicados...
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